Internacional x Atlético Mineiro já fizeram grandes confrontos na história do Brasileirão, como a semifinal de 1976, que não presenciei, mas pela internet pude ver o gol de Falcão com a ajuda de Escurinho.

Quarenta e oito anos depois o Saci enfrenta o Galo novamente, em casa mas longe de casa, em um “Beira-Rio catarinense” em Criciúma. Devido à enchente de maio, o Inter tem muitas casas e é abraçado por torcedores de plagas distantes.

O Inter entra em campo dominando o jogo. Um primeiro tempo de muitas chances de gol, mas sem efetivação.

E no segundo tempo, aos sete minutos, Cadu do Galo define que quem não faz leva. E toda a produção ofensiva anterior do Inter para nada serviu. De bola parada, em um escanteio, o Atlético Mineiro sai na frente.

Após sofrer o gol, Coudet faz uma modificação para consertar a falta de um jogador fincado na frente, colocando Alario.

Aos dezenove, pênalti para o Inter. Muito pênalti. Pelo VAR o árbitro marca o que havia deixado passar, a falta na área em cima de Wesley. Alan Patrick bate, a bola vai fraca girando e o goleiro defende, mas no rebote ele chuta com força. Inter 1 x 1.

Dali em diante o Galo foi pra cima, Fabricio fez defesa atrás de defesa e aos cinquenta e dois minutos, nos últimos segundos do jogo, Rômulo, sem marcação, recebe na área bola alta de Hulk, que foi mal marcado, e de cabeça enterra a chance do Inter de assumir a liderança do campeonato.

Após o gol, só o apito de encerramento.

Não foi injusto, mas que pena. Doeu. Após o empate, mesmo jogando bem, o Inter não conseguiu continuar atacando, fazendo com que o Atlético chegasse cada vez mais. As bolas aéreas, um pesadelo nosso, novamente entregam nossa defesa e em uma partida que o colorado jogou bem o resultado não veio.

Ficando pela cidade, enfrentamos o Criciúma na próxima rodada.

Pra cima deles Inter!

Simone Kuiava

By Simone Kuiava

"Lembro-me ainda pequena, folheando o jornal a partir das últimas páginas, a atenção que me chamava aquele time de camisa vermelha e detalhes brancos. Não eram notícias de títulos tampouco de grandes contratações. Era apenas mais uma partida de um time que sempre ficava pelo meio da tabela. Mas porque uma criança se entreteria por algo assim? Por amor. Apenas isso explica essa empatia imediata! Um sentimento puro, sem esperar trocas, gostar por gostar! Sentir aquela vontade insuportável de torcer e de vibrar. Odiar e amar em um intervalo de 90 minutos, e cada vez mais se envolver. Eu me tornei colorada dessa forma: amando à primeira vista."

8 thoughts on “Saci 1 x 2 Galo”
  1. Salve, Si! Perdemos, esta é a questão. Inclusive com participação arbitral. Exigir além do que podem é abusar da qualidade individual. Ou seja: A.Patrick como lateral-esquerdo é no mínimo irresponsabilidade irrestrita. Outra grande homérica falha, lateral direito abandonar sua faixa obrigatória e permitir ao adversário um voo traduzido em peixinho. O fato que me constrange, que mesmo perante tantas dificuldades, perdemos verdadeiramente para nós mesmos. Duas das três primeiras oportunidades se feitas hoje o E.Coudet estaria super consagrado. Entretanto, futebol só acaba quando termina; e parece que muitos ainda não sabem disto.

  2. Olá Simone
    Dois gigantes do futebol brasileiro se enfrentaram ontem à noite em Criciúma.
    Nosso Inter foi melhor no primeiro tempo, mais uma vez abusando de perder gols.
    O Galo foi melhor no segundo tempo.
    Pelo que foi o jogo o empate estava bem justo para as duas equipes.
    Claro que o Inter cansou a partir de um certo ponto do segundo tempo.
    Aí vem uma questão: Sete minutos de descontos!!!
    Aos 51″, Hulk recebe uma bola completamente livre pela direita. Quem vem marcá-lo? Alan Patrick, nosso craque completamente estafado, que caiu na tentativa de obstruir a passagem do adversário.
    Bola na área, nos demos ao luxo de tomar um gol de peixinho. Doeu na alma!
    Os gols perdidos cobraram a conta.
    Mais uma vez Fabrício, nosso goleiro discreto e eficiente foi bem.
    Abraço!

  3. Olá Simone, para mim um jogo em que tivemos uma dsd melhores atuação na competição, e um duro é merecido castigo para inoperância ofensiva que o time apresenta há bastante tempo.
    Ficamos na esperança de dias melhores abraço.

  4. Olá, pessoal!

    Infelizmente, perdemos mais uma vez por falta de efetividade na defesa, na meia cancha e no ataque.
    Bola alta continua sendo o calcanhar de Aquiles da defesa. Tomou dois gols assim. A meia cancha tem jogadores com idade alta, cansa após a metade do segundo tempo. Bruno Henrique, Aranguiz e Allan Patrick sentiram a pegada do jogo. E o ataque não tem efetividade. É um parto difícil o Inter fazer um gol. Sem centroavante ( Alário não está dando resposta) e Wanderson é muito fraco, o nosso time se resume a Wesley. E mais nada. Assim, fica muito difícil vencer um jogo. E o pior é o castigo no último lance, como foi contra o Vitória.
    Abraços a todos!

  5. Alô você Simone!
    O futebol nos apaixona também porque nos proporciona diversos ângulos de visada. Há algum tempo nós, torcedores e até analistas acusam o momento nem tão feliz assim do A Patrick. No jogo em referência ele era pra mim o maior destaque. Armou, arrematou , sem muito sucesso, mas arrematou, driblou, desconcertou a defesa do Galo, foi inclusive o autor de nosso escasso gol, mas foi justamente ele que dou falhar no início da jogada do segundo gol Atleticano. Coisaa do futebol , que pena. Resumo: gostei do Inter, mas…
    Diretamente de Natal RN Coloradamente
    Melo

  6. Análise perfeita Simone.
    Nada a acrescentar. O jogo foi bem assim como descreveste . Em síntese, jogamos bem, mas perdemos por falta de efetividade !!!

    1. Olá Simone, é difícil de aceitar, para fim foi um jogo parelho, até com uma leve superioridade do Internacional, que mais uma vez abusou de perder gols ditos omperdiveis, principalmente no primeiro tempo.
      Aí veio a famosa lei, quem não faz leva.
      Jogadores do nível do Wesley Alan Patrick e Bruno Henrique não se explica perder as oportunidades que perderam, acaba não dando para reclamar da derrota, principalmente para um.adversario do gabarito do elenco do Galo.
      Também não entendo a incapacidade do nosso técnico de não aceitar que alguns jogadores estão muito mal, espero que momentânea, tais como Wanderson, e para mim o Aranguiz que está entre os três melhores atletas do elenco porém para ficar nesses dois estão muito mal.
      Da um chá de banco, faz se recindicionarem fisicamente, para depois voltarem.
      Quem tem que ser preservado é o Clube não indivíduos, esse é meu entendimento.
      Não adianta por o Alario em campo se não criarem jogada de conclusão, ele é um finalizador, se a bola não chegar nele é uma figura a menos.
      Como que o Wueslei, conseguiu levar um amarelo, num lance que foi dado falta, amarelo para o adversário? O que ele queria? Uma expulsão para o adversário? Quase que sai a dele, ficou em campo mas descontado e no próximo jogo está fora.
      Mas vamos em frente, abraço.

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