O ano de D’Alessandro?


Tem muita gente comentando sobre o ânimo da equipe Colorada, do astral dos jogadores, a felicidade de alguns e do espírito de grupo que todos demonstram. Entretanto, todos lembram que no ano passado muito se ouviu sobre conflito nos bastidores, brigas de vestiários e confusões que fizeram o time cair de rendimento. D’Alessandro esteve envolvido em alguns desses episódios, chegou a ser afastado do grupo alegando-se falta de ritmo, voltou ao time, teve muitos altos e baixos como todos, mas será que tudo isso já era, ficou no passado?

Todo mundo sabe que D’Alessandro tem muito mais a dar ao INTER do que deu de maio a dezembro passado. Ele foi um dos jogadores fundamentais na campanha da conquista da SulAmericana em 2008, teve um início de ano espetacular no Gauchão e meio da Copa do Brasil 2009. Mas com o passar dos meses chegou a ser um jogador normal, porém incontestável. Jogou como um leão em todos os greNAIS e, talvez por isso, nunca tenha sido vaiado uma única vez ao sair de campo. Enfim, D’Ale é um jogador diferencial, não é qualquer um, por isso todos esperam dele um algo a mais.

Para mim em 2009 ele foi o “garoto enxaqueca do Beira Rio”, aquele que aonde havia fumaça, estava D’Alessandro. Em determinado momento achei que ele tinha perdido o estímulo de defender o Colorado, mas de repente ele explodia em garra e vibração e inflamava a torcida. Deu um depoimento na Argentina, recentemente, dizendo que não quer sair do INTER, pois sabe que o clube investiu muito nele e que ele pode dar mais. Quantos jogadores pensam dessa forma? Poucos…, mostra um pouco do caráter de um jogador com fama de “bad boy” e cara de mau, mas que reconhece e tenta retribuir um pouco para uma torcida que o idolatra com o ídolo maior da atualidade.

Neste ano torço para que ele de a volta por cima e seja o grande jogador da Libertadores. Acho que esse ano promete um D’Alessandro diferente, mais estimulado, pois terá dois grandes desafios: a Libertadores e a Copa do Mundo. A Libertadores já é fato e se fizer uma grande campanha, desequilibrar em cada partida, poderá realizar o sonho de ir à uma Copa. Tudo depende dele, da vontade de ganhar, da garra de jogar que irá colocar em cada partida, se ele for o que o Veron foi para o Estudiantes em 2009, a lista de Maradona já tem um nome confirmado: D’Alessandro.

5 thoughts on “O ano de D’Alessandro?

  1. eu nao seii o que o comentario do diego significa…..pq uma hora ele demostra dor de cotovelo outra hora ele demostra apego pelo jogador!! qual é a sua DIEGO??aff cada uma, eu vou te dizer….heheheheheehe desculpe mas é a realidade!@!!
    bzõ pra vcs aii*****

  2. O negócio é que têm muita gente que entra na “onda” da imprensa. O D’alessandro age de uma maneira com o torcedor e de outra, completamente diferente, com a imprensa sanguessuga. Na minha opinião nunca demontrou desrespeito com a instituição SCI, muito pelo contrário, foi o maior responsável pela saída do pior treinador dos últimos 10 anos. Esse ano é teu ano D’Ale!!!!

  3. Eu preciso falar desse gringo. Mas a história começa em minha cidade, PANAMBI. Em Abril de2009 estavamos nós em plena euforia de comemorações e festejos dos 100 anos do nosso glorioso INTERNACIONAL, qdo passsa por mim uma mãe empurrando uma cadeira de rodas e com seu filho de12 anos, todo vestido de vermelho e branco, desde os tenis, as meias, a calça do abrigo, o casaco, camiseta….e mais uns pinduricalhos que vinham enfeitando seu meio de locomoção. PAssou por mim e eu coloquei um boné do Inter na cabeça do menino. Eis que a mãe disse:”Puchi, boné ele tem dois, veja se tu consegue uma bandeira para ele!”. Ah, vou conseguir. Passados alguns dias entrei em contato com a comunicação social do INTER, que me encaminhou ao MArketing, lá conheci o Avancini. E ele sensibilizado, depois de alguns dias, mais precisamente no dia do aniversario do Guilhreme mandou a bandeira. Entreguei no mesmo dia, a festa foi grande.
    Mas faltava alguma coisa, ele achou que viria com os autógrafos dos jogadores, e principalmente do D’Alessandro. Mas não veio!!! E alguns dias após, agendei uma visita com o Avancini e o pessoal da Comunicação Social. Para encurtar, fomos encaminhados para a entrada do vestiario Frederico A. Balvé. Quem nos recebe lá ??? O CHOLO Guiñazu, ficou com a gente por mais de meia hora qdo começaram a chegar os outros atletas.Todos muito receptivos, mas ele queria o D’Alessandro! E ele na forma de expressaõ dele, na maneira que ele conseguia me demonstrar isso era contagiante. Eis que quase no horario limite chega o cara, e ele com todo o esforço e numas palavras praticamente incompreendiveis para quem nao o conhece, disse:”Tio PUCHI, ele chegou!”. Ele chegou e se dirigiu direto para o Guilherme….o guri tremia, ria, se de batia….Ele havia escrito alguma coisa para o D’Alessandro no computador e entregou para ele. Quando estavamos nos preparando para ir embora, porque nesse meio tempo chegaram o Nilmar e o Sóbis…o D’Alessandro aparece com uma camiseta oficial dele e presenteia o Guilherme. O guri chora, a mãe dele chora, minha namorada chora e eu para acompanhar eles todos choro tambem. Ai o gringo se despediu do Guilhreme e ele se virou para mim e disse: “Puchi, agora podemos ir embora”.
    A HOmenagem do Consulado de Panambi ao D’Alessandro, esse será teu ano.

  4. De fato, o Dale é diferenciado. Demonstrou isto em diversas oportunidades, em especial, em greNAIS. No entanto, seu espírito explosivo detonou, não só em campo, contra os adversários, mas dentro do vestiário também. Jogador do porte dele, da qualidade dele, deve puxar para si a liderança, a vontade de levar o grupo e o time para vitórias, para conquista de títulos. Penso que a Libertadores e uma provável convocação para a seleção da Argentina poderão motivá-lo. Mas, para mim, gostaria de ouvir que o Dale está motivado para o INTERNACIONAL. Estive em Bento e o vi bem diferente do ano passado. Estava mais sorridente. Estava mais solicito. Tirava fotos e dava autógrafos como quem, de fato, respeitava a torcida e o escudo que carrega no peito. Eu estou muito confiante que este será um ano Colorado e, em especial, um ano do D’Alessandro.

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