Emoções à parte, o que interessou, na quarta, foi o resultado. Eu não tinha a mínima dúvida que venceríamos, chegando a acertar o placar e quem faria os gols, ou seja, ontem era o dia da virada.
P.S.: Acertei o gol do Walter, embora tenha sido contra, mas a atitude partiu dele.
O INTER precisava vencer e superar a nuvem que pairava sobre o Beira Rio. Detalhes foram fundamentais para a vitória. O time não era muito diferente do que perdeu os últimos jogos, se analisado friamente. Jogou até menos do que a partida contra o Caxias, pois tivemos o Giuliano movimentando-se bastante, porém errando muitos passes, o retorno do Sandro, desarmando bem, mas igualmente errando muitos passes, um D’Alessandro numa noite ruim, parecia cansado, sem atenção, um Ginazú guerreiro, mas cometendo muitas faltas, o Cleber muito contido na lateral, devendo soltar-se mais. Em resumo, não foi um INTER perfeito, mas tinha na frente o perturbado Walter e o contestado Alecsandro. Mas a união destes dois homens de frente, na noite de quarta, fez a diferença. O nosso maior problema nos último jogos tem sido a falta de chutes a gol, o que o Alecsandro e o Walter fazem, com convicção, sem medo, porque sabem que “quem não chuta, não faz”. O Walter, com todo a sua frieza, parece pensar que está sempre jogando entre os juniores e vai pra cima do seu marcador. É isto ai, homem de frente tem que ser desaforado, despreendido, atrevido e não interessa quem esteja marcado ele, TEM QUE ARRISCAR SEMPRE, porque o prêmio vem. Certo que quarta, no primeiro tempo, tanto o Walter como o Alecsandro estavam bem marcados pela excelente zaga do Cerro, que no segundo tempo não resistiu a pressão e acabou por falhar. O Alecsandro, aaah…o tão contestado Alecsandro, acaba mais uma vez marcando e nos dando a tranquilidade na partida. Embora eu não concorde com muitos dos toques a mais que ele dá, também reconheço que ele não tem medo de chutar a gol e errar, mesmo que vaiado por “gostadores de futebol” e não “torcedores colorados”. Ele chama para si a responsabilidade e chuta, o que nos últimos jogos foi raro acontecer, pois os caras chegam em frente ao gol e parecem ter medo de chutar e passam a responsabilidade para outro jogador, o que dá tempo da zaga adversária armar-se e desarticular o possível chute.
Sim, sim… tem muitas coisas para melhorar, mas quando fomos Campeões da América e do Mundo, começamos parecido, meio caindo, meio desacreditados, mas focados num objetivo. Parece que, pelas declarações, o grupo está fechado, unido, a fim de jogar e nos dar alegrias e fazer mais uma vez “história no clube”. O Fossati, não é um técnico ruim, precisava era o grupo na mão, parece que está conseguindo. Creio que todos torcemos por ele, pois está conseguindo formar um time base e mantendo-o com um esquema, que com a continuidade nos dará ótimos resultados.
Bem, comecei o texto dizendo “Emoções à parte”, mas não dá para deixar a emoção de fora. Vencemos e estamos iniciando nossa reabilitação. A vitória levanta o moral do grupo e a autoestima de jogadores, comissão, direção e claro da grande ARQUIBANCADA COLORADA. Então, vamos vencer a segunda fase do Gauchão e ganhar mais este título, mesmo que a prioridade seja a Libertadores. O INTER tem um ótimo grupo para disputar as duas competições. Muitos times não tem titulares como os reservas que temos no nosso banco, isto é plantel. Então “NADA VAI NOS SEPARAR”, vamos lotar o Beira Rio, a nossa Casa, o nosso Templo, o nosso Palco de Glórias, nossa ARQUIBANCADA COLORADA.
Evandro Milani / Porto Alegre – RIO GRANDE DO SUL
VAMO, VAMO, INTER
Essa vitória com certeza dá moral pro time. Mesmo não fazendo uma brilhante partida, fomos muito bem. Nosso adversário é um time muito encardido e põe encardido nisso.
Não vou me iludir com a atuação do Walter, ainda acho que precisamos de dois atacantes. Quem sabe mais tranquilo nosso time volte a brilhar. Háaaa se desse Gay-NAL, seria muito bom vencê-los no chiqueiro e acabar com essa invensibilidade que não vale nada.
O que eu contesto é a pressão feita sobre os jogadores, direção e comissão técnica como nos últimos dias. Essa iniciativa parte da imprensa e contamina grande parte da torcida. Isso é extremamente prejudicial. O time só podia jogar o que jogou, ou seja nada. A bola queimava nos pés, a ansiedade pairava no ar. Isso que se tratava de uma partida de fase classificatória e o Inter ainda têm mais dois jogos. E transformaram isso num martírio para os atletas. Não me lembro de fazerem o mesmo com o Grẽmio. Quando este está na libertadores ea imprensa cria uma espécie de mobilização gaúcha. Já vimos inclusive eles serem eliminados do gauchão precocemente com direito a baile (XV Campo Bom) e a imprensa minimizar o fato. Parece até que não querem ver o Inter chegar e disputar títulos. Nesse momento a torcida tem que se unir em torno do clube e jogar a favor, não contra!
Também concordo contigo Evandro.
Contra o Caxias tivemos mais oportunidade de gols que contra o Cerro,mas perdendo o jogo de 2 x 0 ,time e técnico foram massacrados pela crítica.
Inegável dizer que o empenho e a garra ,neste último jogo ,foi maior por parte do time.
E sem dúvida o apoio contagiante da ARQUIBANCADA COLORADA foi decisivo.
Aquela grudenta inhaca que me referi anteriormente também nos abandonou , bem como o ”montinho zagueiro” foi expulso e não nos atrapalhará por um bom tempo.
Foi bom ter ocorrido um gol contra a nosso favor para o início dessa nova fase.
O ”predador dos pampas” está de volta.
Que corram as gazelas.
Um grande abraço,
João.
Também concordo contigo Evandro.
Contra o Caxias tivemos mais oportunidade de gols,mas perdendo de 2 x 0 , time e técnico foram massacrados pela crítica.
Inegável dizer q