Pego emprestada a frase de Fernandão que declarou ” liderança se conquista com respeito” e vou mais adiante, liderança não é pra qualquer um, ou se é um lider ou não. Penso que o atual momento que nosso Inter atravessa é exatamente uma fase de ausência de um líder comandando a equipe dentro de campo, como bem fez o próprio Fernandão, mais recentemente, e o saudoso Dom Elias Figueroa, naquela fase dourada do Colorado.
Temos outros exemplos, é claro, mas estes, na minha opinião, realmente marcaram época. Tem sido fácil e inoportuno acusar Fossati dos maus resultados e inconstância das atuações de nosso time, porém, como explicar jogos exuberantes, atuações magníficas com muita pegada, como foram as vitórias contra Deportivo Quito e Banfield, no Beira Rio, com outras partidas mediocres e desinteressadas? Culpa do treinador?
Tudo bem que, aqui de longe, não temos condições de avaliar os bastidores do ambiente Colorado, mas sabemos que o atual comandante não tem aquele carisma do Abel Braga, porém este, tinha um porta voz dentro de campo, o que não vejo Fossati tendo atualmente. Cabe-me torcer e até sugerir que tenhamos um verdadeiro líder, forte e respeitado, dentro de campo a fim de focar o objetivo de nosso excelente plantel, jogo após jogo, como se estivessemos sempre necessitando vencer por 2 gols de diferenca , mesmo sendo um simples amistoso comemorativo.
Walter Durr – Londres/INGLATERRA
Colorado das plagas distantes
Não da para entender porque somos sempre prejudicados pela arbitragem?…
Nosso departamento jurídico não tem força? Nossos administradores não se importam com tantos erros?
Não podemos começar novamente outro campeonato sem ter força política junto a CBF, também temos que exigir mais respeito pela GRANDEZA do Sport Club Internacional e por seus quase 120.000 associados que respaldam os investimentos do Clube, junto a CBF ao departamento arbitragens.
Todos este problemas reflete na atuação do time, porque o lado emocional aflora mais do que o lado capacidade/habilidade, e todo planejamento para o jogo vai por água abaixo, são estes problemas que também resulta nas falhas de alguns atletas.
Precisamos também ser forte nas decisões jurídicas e administrativas contra as arbitragens, não é em campo que os jogadores precisão pressionar o arbitro, é desta forma que a força no futebol é feita.
Vamo, vamo, Inter! nada vai nos separar!
Agora todo nosso foco no Estudiantes!
Abraço Colorado;
Adelar Getelina
Jaraguá do Sul-SC
Concluo, pelo comentários, que todos parecemos atônitos, buscando explicações para o momento e, principalmente, a instabilidade do time (tanto de suas escalações quanto dos resultados).
Ontem, após o jogo, entrevista do Sr. Fernando Carvalho e tive de ouvi-lo dizer que considera o planejamento correto – enquanto houver Libertadores, os reservas atuarão no Brasileiro – porque foi com esse mesmo planejamento que conquistamos 2006.
Com todo o respeito que temos por ele, e que ele conquistou, não dá pra concordar.
Vejamos:
Em 2003, o Brasileirão começou pro Inter no dias 30/03 (Inter 1×1 Ponte Preta, depois revertido para 1×0). Havíamos sido eliminados na 2a fase da Copa do Brasil pelo Remo (26/2 Inter 2×1, antes, Remo 1×0).
Em 2004, Brasileirão começa em 21/4 (Figueirense 1×0). Peleávamos na Copa do Brasil com o Vitória (14/4 1×1; e 5/5 Vitória 3×1).
Em 2005, estréia no Brasileirão dia 23/4 (0x2 Botafogo); aguardávamos o jogo de volta (5/5) com o Paulista, que nos eliminou.
Em 2006, estréia contra o Vasco (1×1), dia 15/4. Dia 18/4, jogamos contra o Maracaibo (4×0), na última rodada da fase de grupos da Libertadores.
Em 2007, Brasileirão começa dia 13/5 (2×3 Botafogo). Já estávamos fora da Libertadores.
Em 2008, 11/5 contra o Vasco (1×0). No meio da peleia contra o Sport (7/5 1×0 e 14/5 Sport 3×1) na Copa do Brasil.
Em 2009, estréia contra o Corinthians (0x1 Inter), enquanto aguardávamos o Flamengo pela Copa BR (13/5 – 0x0).
Dá para perceber que sempre que o Brasileirão inicia, estão correndo tanto a Libertadores quanto a Copa do Brasil. E, salvo eliminações precoces, o Inter estará envolvido em alguma dessas competições.
Como aceitar a existência de um planejamento, quando uma diretoria que comanda o clube há todos esses anos, apresenta um time prá jogar no dia 9 de maio com a escalação de ontem???? É INACEITÁVEL MOSTRAR AQUILO E FALAR EM PLANEJAMENTO! Desde sempre se sabia que a estréia seria durante a Libertadores e não foram capazes de treinar aquele amontoado. Sem discutir o mérito (reservas ou titulares), se será feita a opção por reservas, que se monte um arremedo de time e não aquela várzea que se viu ontem…
Mas, ele falou que em 2006 foi assim e deu certo. Será que foi assim???? Comparemos:
Estréia no Brasileirão: dia 15/abril: Vasco 1 x 1 Inter. Escalação: Clemer, Ceará, Bolivar, Eller, JWagner, Edinho, Perdigão, Tinga (Alex), Adriano, Sobis (Márcio Mossoró), Fernandão (Renteria). Parece que convenceram o Abel a poupar o Michel!!!
Dia 23/abril: Inter 1×0 Santa Cruz: Clemer, Granja, Bolivar, Eller, JWagner, Edinho, Perdigão, Márcio Mossoró (Adriano), Chiquinho (Alex), Sobis (Michel), Renteria.
4 dias depois, em Montevideo, Nacional 1×2 Inter: Clemer, Bolivar, Edinho, Eller, Granja, Fabinho, Adriano (Michel) Alex (Ediglê), JWagner, Fernandão, Sobis (Renteria). E então, Sr. Presidente, era a mesma estratégia???
Dá pra notar que havia uma base e que um ou outro era preservado, mas o time não jogava descaracterizado, como quer afirmar o eterno Presidente Carvalho.
Resumo: a cada dia um discurso (um dia reconhece que o planejamento furou, no outro compara o planejamento ao de 2006), o que demonstra que não somos apenas nós que não sabemos o que se passa no Beira-rio!!!
Final da primeira rodada: Cruzeiro, candidato ao título, 3 pontos e mais 19 jogos em casa. Inter, 0 pontos, e mais 18 jogos em casa. É por aí que se chega ao vice ou à quase Libertadores!! Planejamento!
Sem dúvida, Walter, liderança se constrói em cima de uma base que já vem de formação, de personalidade. Não se pode dizer para um, dentre vários: “TU PASSARÁS A SER O LÍDER DE AGORA EM DIANTE”. No nosso time temos diversos atletas com performances destacadas. mas isto, por si só, não sgnifica liderança. Precisamos de alguém, como nome, com representatividade, que puxe para si a responsabilidade de conversar com o grupo, com a Diretoria do grupo e, principalmente, com o árbitro, durante o jogo, para não deixar sermos mal interpretados ou, pior, sermos roubados em jogos. Parabéns pelo post. Nolci
Oi Walter, concordo plenamente com você, embora eu ame a garra do Guinazu, ele não é um F9. Em campo falta alguém que pegue cada jogador pelo braço e o faça acordar quando tudo não tá certo. Alguém que assuma a responsabilidade para si e saiba reagir sempre. Ah, no meu ponto de vista, alguém saiba colocar o D’Alessandro no seu lugar! 🙂