Pode parecer exagero, mas eu acho que temos um “fenômeno no Beira-Rio”. Quando ouvi alguém falar pela primeira vez o nome de Roberto Siegmann nos corredores do Gigante, não foram adjetivos dos mais simpáticos em relação ao dirigente Colorado. Falavam muito que ele era “direto e reto”, como se diz no ditado popular, objetivo e prático beirando a grosseria. Desde que assumiu tenho o achando muito bem humorado e criou um novo perfil de dirigente nessa era da comunicação digital, rápida e clara. Abriu a janela de comunicação com o torcedor, saiu de trás da cadeira de vice-presidente para falar com o torcedor o que ele quer ouvir e mesmo o que não gostaria. Já tem mais de 7 mil seguidores no Twitter, comprovando que a nova fórmula de interação dá resultado. Claro que ele não fala TUDO, fala aquilo que é possível falar e garantir a informação mais confiável que os meios de comunicação da imprensa. Além disso, gosto do perfil “curto e grosso”, já vi ele dar boas bordoadas na imprensa, respostas curtas e objetivas, sem lero-lero, gostem ou não, esse é o estilo Roberto Siegmann… para mim, está me agradando até aqui.
Quem acompanha o Blog Vermelho pode verificar uma pesquisa sobre a aprovação do torcedor em relação a nova diretoria, quase 90% de aprovação. Depois da derrota para o Veranópolis, caiu para 83%, mostrando que a opinião varia conforme o resultado em campo. É muito cedo ainda para avaliar qualquer coisa da nova direção, assumiram há pouco mais de um mês, temos que dar tempo para desenvolverem o que prometeram em campanha. Até o momento, mostraram competência e “jogo de cintura” nas novas contratações, desde a forma de gerar recursos financeiros, passando pela forma de anunciar as negociações até a escolha pontual de cada jogador. Tem feito uma limpeza interna no clube, dispensando o que é supérfluo e investindo onde se precisa desenvolver ou aprimorar. Claro que o futebol é imediato, é o resultado em campo, hoje estamos considerando uma boa gestão pela forma consciente de conduzir o Clube, mas dois ou três resultados não positivos, podem gerar um furacão entre torcida, clube e imprensa. Não podem errar, o tempo é curto, daqui quatro ou cinco meses o campeão da América já estará definido e aí como seremos avaliados?
Na última sexta pude acompanhar o sentimento do presidente Giovanni Luigi em relação a gravação do programa para a Globo News e a gravação do comercial da Libertadores com a participação dos sócios. Foram breves palavras, mas muito sinceras, de arrepiar e emocionar. Falou do sentimento e o orgulho de acordar todos os dias e ir para o Beira-Rio presidir o Clube; o quanto cada participação e apoio do torcedor marca a nossa história; das suas responsabilidades como dirigente, mas não esquecendo que precisa do apoio do torcedor, do sócio; do objetivo de chegarmos a 200 mil sócios até 2019 e sermos referência de gestão no futebol mundial. Para tudo isso estaremos juntos fiscalizando e apoiando para que possamos manter o Inter no caminho das vitórias e no topo das competições. Ele não se exime da responsabilidade, mas não esquece do valor e da importância do torcedor para que a sua gestão continue no rumo das vitórias e títulos, para isso devemos estar todos unidos e fortes, contra tudo e contra todos em cada competição.
Débora Silveira – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
INTER, para sempre eu vou te amar!
Grande Debora, eu fiz um comentario a respeito do que se falava do Sr,Roberto Siegmann antes de ele assumir e de como ele esta se “comportando” até agora, numa coluna que o Consulado de Panambi tem n um jornal aqui da city. Tu estas coberta de razão, consequentemente eu também.
Abbração.
Parabens pelo comentario.
Não gosto de dirigentes que ficam se preocupando e ironizando o resultado do adversário azul. O RS já fez isso várias vezes. Estou de olho. Não aprovo nem desaprovo seu comportamento até o momento. Vamos ver qdo os resultodos ruins começarem a aparecer, qual será a sua postura….
Alô você!
Continuo entendendo que o tempo se encarregará de dizer do acerto ou não dos atos e fatos da atual direção. Recèm completados 30 dias dessa gestão, quer me parecer que seja muito cedo para alardear sucesso ou lamentar equívocos de direção e conselho recém eleitos. As notícias que nos chegam não são filtradas. Muitas delas procedem de fontes que, no mínimo, recomendam prudência em consider sua confiabilidade. O sinalizador promete, Oremos!!!.
Débora, como torcedor, também me chegava esta imagem do Sigmann, duro, truculento, grosso… mas realmente, não é o que estamos presenciando. Talvez lhe faltasse poder e agora que tem, está sabendo administrar.
Esperamos que faça tudo de bom pelo nosso INTER.
Abç.
Ô, Débora, é claro que respeito os teus pontos de vista, então, apenas te faço uma pergunta: se o Luigi e o Siegmann (tomara que sejam ótimos!) nos querem unidos, porque não vêm nos explicar os porquês de permitirem que Alecssandro e Roth continuem e sejam os estopins que incendiarão de vez a ira da torcida?
A cada dia que passa aprendo mais alguma coisa. As últimas eleições me ensinaram a não defender ou atacar pessoas, e sim idéias. Desta forma, não vou analisar o que conheço (sempre no aspecto futebolístico, nada a ver com o profissional e nem com a sua vida particular) do Siegman. Espero que ele conduza o nosso futebol de maneira profissional. Que consiga liderar o vestiário com força e sabedoria. Que saiba esperar passar as tormentas para melhores decisões. Mas que não atrase sua ação como homem forte do Futebol Colorado.
Quanto à estatística sobre a nova Diretoria, penso que devamos ser prudentes. Antes das contratações a sinalização era muito negativa. Com as (acertadas, na minha opinião) contratações e as primeiras decisões administrativas, a cotação da nova Diretoria aumentou muito. A questão do Celso Roth, caso ele, de fato, não vingue, e sua retirada for tardia, afetará tremendamente a imagem da Diretoria. Portanto, creio que análises pontuais da performance da nova gestão pode ser enganosa, para um lado ou para o outro. Acredito na competência e no Coloradismo do Luigi. Já o ouvi falar inúmeras vezes e sempre se coloca numa posição de Presidente, nunca de DONO DO INTER. É isto que eu desejo que ele, realmente, seja: nosso Presidente.
Débora, reconheço o trabalho que vem sendo realizado e as contratações já realizadas. Entretanto, desaprovo a postura desta nova direção ao aceitar a “imposição” da anterior na permanência do ROTH. Também estão pecando nas dispensas, estão aparecendo interessados em levar o Alecsandro e eles estão perdendo a oportunidade de afastar esse atleta do grupo e, principalmente, do Treinador que em breve deverá voltar a escalá-lo, assim que tiver a primeira chance. Então, parabéns pelos acertos, mas atenção às providências que já passaram da hora!!! Abraços!!!
Pois é Luciano, o Roth está longe de ser alguma unanimidade, pricipalmente depois de Veranópolis. Entretanto acho que se ele pisar errado dois ou três jogos na sequência, espero que uma atitude seja domada. Tenho percebido a torcida está muito revoltada com ele e devido a isso não vão ter muita paciência em aceitar os “pensamentos” dele.
Quanto ao Alecsandro, tb acho que ele poderia sair, pois não tem mais clima, a torcida nunca gostou dele e isso deve abalar psicologicamente. Além de perder a vaga de titular, deve desmotivar muito. Por outro lado, vamos pensar que quem sabe ele virá um novo Gabiru, pois para mim nada acontece por acaso! 😉
Abraço,
Débora
Legal, belo post! Será que podemos ter um trabalho objetivo neste blog para ajudar nos 200.000 sócios?
Aureo
Olá Aureo, acho que podemos sempre ajudar o Colorado a chegar a mais essa marca. Precisamos apoiar a nossa direção com ideias, mas para isso precisamos identificar o que o torcedor precisa. O que pudermos fazer para ajudar, acho que devemos fazer! 😉