Quando um clube demite um treinador, a classe de treinadores fica indignada, falam que não dão valor ao profissional e coisas do tipo. Mas tem treinador que também pede pra sair e colabora pra que isso aconteça. Fossati e Roth são dois exemplos claros do que estou falando.
Há pouco tempo o Santos demitiu o técnico Adilson Batista. Foram onze jogos comando o praiano e apenas uma derrota, mesmo assim a diretoria decidiu por demiti-lo. Foram vários treinadores falando que isso era errado. O Joel Santana deixou o comando do Botafogo. Ele disse que estava machucado. Isso porque alguns torcedores estavam vaiando e o culpando pelo péssimo futebol apresentado. Porque eles não ouvem o apelo popular ?
A escassez de treinadores no mercado faz os clubes a trabalharem numa ciranda boleira. Quem contratar? O cara sai do time A e vai pro B e o cara do B assume o C que demitiu o fulano que vai pro time A….
Hoje o Joel Santana pede demissão, amanhã ou depois ele assina com o Fluminense. Todo clube que demite técnico fala–se em contratar Dunga, Abel Braga, Autuori… É falta de opção. Do mesmo jeito que o Muricy deixou o Fluminense quando o Santos estava a procura de um técnico, o Joel deixa o Botafogo quando o tricolor está a procura de um novo treinador
Nascido no dia 16 de outubro de 1953 na cidade de Abelardo Luz, Santa Catarina, começou sua carreira no Inter como meio-campista. Era, tecnicamente, volante, mas jogava avançado e marcou muitos gols na vitoriosa campanha do Clube nas conquistas do Campeonato Brasileiro de 1975-1976 e 1979, e também ganhou cinco regionais (1973, 1974, 1975, 1976 e 1978). É considerado até hoje, um dos maiores ídolos do Inter. Começou sua jornada pela seleção brasileira em 1976 num jogo contra um combinado de times de Brasília. Era o escolhido da imprensa e da torcida para jogar na Copa do Mundo de 1978, realizada na Argentina, mas de última hora o técnico Cláudio Coutinho optou por levar Chicão, do São Paulo, pois queria contar com um jogador com mais raça para jogos mais tensos contra adversários que usassem a catimba.
No início dos anos 80, transferiu-se para a AS Roma. Serviu de firme alicerce para o time conquistar o scudetto pela primeira vez em muitos anos, e ganhou o apelido de “Rei de Roma” (na Itália, de Divino ou “o oitavo rei de Roma”). Seus direitos foram adquiridos pela, hoje, incrível soma de um milhão e meio de dólares e permaneceu no clube até 1985
Apesar de ter brilhado no Brasil, Falcão era quase desconhecido na Europa. Fez sua estréia com a camisa da Roma numa partida amistosa contra o seu antigo e amado time, o Inter , disputado em 29 de agosto do mesmo ano, cujo resultado foi um empate em dois gols. Estreou na Serie A em 19 de setembro, em jogo que a Roma venceu o Como por 1 a 0. Disputou cerca de 107 jogos, e marcou um total 22 gols. Os principais motivos para abandonar a equipe giallorossa foram atribuídos a divergências com o então presidente, Dino Viola.
Em 1982 fez parte, ao lado de Zico, Sócrates, Júnior e Toninho Cerezo, sob o comando de Telê Santana, da talentosa seleção brasileira que perdeu para a Itália na Copa de 1982, em uma sensacional partida válida pelas quartas-de-final disputada no Estádio de Sarrià, em Barcelona, Espanha
Falcão encerrou sua carreira como jogador, jogando pelo São Paulo Futebol Clube em 1985 e conquistou o título paulista no mesmo ano. Após esse ano, o futebol deixou de ser mais elegante e bonito de se ver, pois perdemos um dos maiores futebolistas do mundo. Falcão levou consigo para sua aposentadoria, toda a classe que um futebolista devia ter.
É isso, beijocas…
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Pode sim Puchi , sem problemas, mas não deixa de citar o AC….. e não esquece os meus 10% de comissão…..rsrsrsrs
Um grande abraço…..
oI Simone, gostei muito de tua cronica. Posso usá-la num espaço q tenho num jornal aqui de minha cidade ?
Ok, mas eu troco esses 10% por gols do Cavenaghi…Beijocas…
Da série, Ironias do futebol: Roth foi substituido por um volante…
E bota ironia nisso, hehehe.
Alô você, Simone!
Minha especativa, como de resto toda a torcida do Inter é grande. Existem pontos que o PR. Falcão defende com os quais concordo, como o encurtamento do campo de jogo, por exemplo. É claro e evidente que da teoria até a prática, existe um árduo caminho a ser percorrido. Em depoimento PR.Falcão afirma que solicitou a rede Globo que não o incluisse na equipe que foi a copa porque não queria ver só os jogos do Brasil. Afirmou ele que aproveitou e viu a maior quantidade de jogos possiveis e se reciclou. Todos nós teremos que ter muita paciência. As coisas não mudam num piscar de olhos. Torçamos todos. Todos ao Beira-Rio
SC
Exatamente.. o Falcão é da estirpe que pega o telefone e fala com o Morinho, Cruiff, etc… para debater futebol, já o padeiro é do nivel de futevolei na praia com deputado baixinho…e ainda pra perder de paraguaio…
Pelo que me consta o Falcão ainda jogou a Copa do Mundo do México em 1986.
No final do Século XX, um grupo de cronistas fez uma seleção Gaúcha do século e Falcão estava inserido nela. E este mesmo grupo escolheu o jogador Falcão como o melhor jogador Gaúcho (embora nascido em S.Catarina) de todos os tempos.
Isto pode ser até discutível, mas o “bola-bola” realmente jogava demais.
Tem muito técnico empregado por aí que não sabe metade que o Sabonete sabe como comentarista
Um bom apanhado a respeito deste craque, formado nas categorias de base do Inter, quando ainda morava em canoas, vindo do sul de Santa Catarina. Quem viu Falcâo jogar sabe que tudo o que se fale sobre ele, jamais traduzirá o que ele significou naqueles anos 70 para o INTER.
E é este encantamento que eu não gostaria de ver quebrado. O Falcão já treinou o INTER. E foi em 1993, quando não tinhamos sequer jogadores para formar uma equipe. Foi o líder por 14 partidas apenas, quando saiu para treinar um time Mexicano. Ele não foi demitido. Mas naquela rápida passagem atingiu somente 50% de aproveitamento. Agora temos uma outra realidade no INTER, e por isso mesmo as exigências serão muito grandes. 45 mil no Gigante para recepciona-lo no próximo jogo. E nem uma comparação com o tecnico do pseudo rival será um belo empurrão para ter mais esta vitória junto ao INTER. A última afirmação será difícil de acontecer.Ele quer esta rivalidade. Mas teremos que apoia-lo muito para que este risco que estamos correndo, se transforme em alegrias e certezas positivas.
Adriana, nem se compara P.R.Falcão à Renato Portaluppi….o padeiro foi de um nivel inferior de jogador. Não se discute que Falcão entende de futebol e de Inter. Boa sorte sabonete!