Técnicos

Quando um clube demite um treinador, a classe de treinadores fica indignada, falam que não dão valor ao profissional e coisas do tipo.  Mas tem treinador que também pede pra sair e colabora pra que isso aconteça. Fossati e Roth são dois exemplos claros do que estou falando.

Há pouco tempo o Santos demitiu o técnico Adilson Batista. Foram onze jogos comando o praiano e apenas uma derrota, mesmo assim a diretoria decidiu por demiti-lo. Foram vários treinadores falando que isso era errado. O Joel Santana deixou o comando do Botafogo. Ele disse que estava machucado. Isso porque alguns torcedores estavam vaiando e o culpando pelo péssimo futebol apresentado. Porque eles não ouvem o apelo popular ?

A escassez de treinadores no mercado faz os clubes a trabalharem numa ciranda boleira. Quem contratar? O cara sai do time A e vai pro B e o cara do B assume o C que demitiu o fulano que vai pro time A….

Hoje o Joel Santana pede demissão, amanhã ou depois ele assina com o Fluminense. Todo clube que demite técnico fala–se em contratar Dunga, Abel Braga, Autuori… É  falta de opção. Do mesmo jeito que o Muricy deixou o Fluminense quando o Santos estava a procura de um técnico, o Joel deixa o Botafogo quando o tricolor está a procura de um novo treinador

Era quem eu queria desde janeiro
INTER CONTRATA “O CARA”:   Paulo Roberto Falcão. Excepcional jogador do Inter nos anos 70 , hoje trabalha como empresário, comentarista esportivo da Rede Globo de Televisão, já trabalhou como técnico de futebol, profissão que pretende retomar amanhã.

Nascido no dia 16 de outubro de 1953 na cidade de Abelardo Luz, Santa Catarina, começou sua carreira no Inter como meio-campista. Era, tecnicamente, volante, mas jogava avançado e marcou muitos gols  na vitoriosa campanha do Clube  nas conquistas do Campeonato Brasileiro de 1975-1976 e 1979, e também ganhou cinco regionais (1973, 1974, 1975, 1976 e 1978). É considerado até hoje, um dos maiores ídolos do Inter. Começou sua jornada pela seleção brasileira em 1976 num jogo contra um combinado de times de Brasília. Era o escolhido da imprensa e da torcida para jogar na Copa do Mundo de 1978, realizada na Argentina, mas de última hora o técnico Cláudio Coutinho optou por levar Chicão, do São Paulo, pois queria contar com um jogador com mais raça para jogos mais tensos contra adversários que usassem a catimba.

No início dos anos 80, transferiu-se para a AS Roma. Serviu de firme alicerce para o time conquistar o scudetto pela primeira vez em muitos anos, e ganhou o apelido de “Rei de Roma” (na Itália, de Divino ou “o oitavo rei de Roma”). Seus direitos foram adquiridos pela, hoje, incrível soma de um milhão e meio de dólares e permaneceu no clube até 1985

Apesar de ter brilhado no Brasil, Falcão era quase desconhecido na Europa. Fez sua estréia com a camisa da Roma numa partida amistosa contra o seu antigo e amado time, o Inter , disputado em 29 de agosto do mesmo ano, cujo resultado foi um empate em dois gols. Estreou na Serie A em 19 de setembro, em jogo que a Roma venceu o Como por 1 a 0. Disputou cerca de 107 jogos, e marcou um total 22 gols. Os principais motivos para abandonar a equipe giallorossa foram atribuídos a divergências com o então presidente, Dino Viola.

Em 1982 fez parte, ao lado de Zico, Sócrates, Júnior e Toninho Cerezo, sob o comando de Telê Santana, da talentosa seleção brasileira que perdeu para a Itália na Copa de 1982, em uma sensacional partida válida pelas quartas-de-final disputada no Estádio de Sarrià, em Barcelona, Espanha

Falcão encerrou sua carreira como jogador, jogando pelo São Paulo Futebol Clube em 1985 e conquistou o título paulista no mesmo ano. Após esse ano, o futebol deixou de ser mais elegante e bonito de se ver, pois perdemos um dos maiores futebolistas do mundo. Falcão levou consigo para sua aposentadoria, toda a classe que um futebolista devia ter.

É isso, beijocas…

  Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
  Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!

11 thoughts on “Técnicos

  1. Pode sim Puchi , sem problemas, mas não deixa de citar o AC….. e não esquece os meus 10% de comissão…..rsrsrsrs
    Um grande abraço…..

  2. Alô você, Simone!
    Minha especativa, como de resto toda a torcida do Inter é grande. Existem pontos que o PR. Falcão defende com os quais concordo, como o encurtamento do campo de jogo, por exemplo. É claro e evidente que da teoria até a prática, existe um árduo caminho a ser percorrido. Em depoimento PR.Falcão afirma que solicitou a rede Globo que não o incluisse na equipe que foi a copa porque não queria ver só os jogos do Brasil. Afirmou ele que aproveitou e viu a maior quantidade de jogos possiveis e se reciclou. Todos nós teremos que ter muita paciência. As coisas não mudam num piscar de olhos. Torçamos todos. Todos ao Beira-Rio
    SC

    1. Exatamente.. o Falcão é da estirpe que pega o telefone e fala com o Morinho, Cruiff, etc… para debater futebol, já o padeiro é do nivel de futevolei na praia com deputado baixinho…e ainda pra perder de paraguaio…

  3. Pelo que me consta o Falcão ainda jogou a Copa do Mundo do México em 1986.
    No final do Século XX, um grupo de cronistas fez uma seleção Gaúcha do século e Falcão estava inserido nela. E este mesmo grupo escolheu o jogador Falcão como o melhor jogador Gaúcho (embora nascido em S.Catarina) de todos os tempos.
    Isto pode ser até discutível, mas o “bola-bola” realmente jogava demais.

  4. Um bom apanhado a respeito deste craque, formado nas categorias de base do Inter, quando ainda morava em canoas, vindo do sul de Santa Catarina. Quem viu Falcâo jogar sabe que tudo o que se fale sobre ele, jamais traduzirá o que ele significou naqueles anos 70 para o INTER.
    E é este encantamento que eu não gostaria de ver quebrado. O Falcão já treinou o INTER. E foi em 1993, quando não tinhamos sequer jogadores para formar uma equipe. Foi o líder por 14 partidas apenas, quando saiu para treinar um time Mexicano. Ele não foi demitido. Mas naquela rápida passagem atingiu somente 50% de aproveitamento. Agora temos uma outra realidade no INTER, e por isso mesmo as exigências serão muito grandes. 45 mil no Gigante para recepciona-lo no próximo jogo. E nem uma comparação com o tecnico do pseudo rival será um belo empurrão para ter mais esta vitória junto ao INTER. A última afirmação será difícil de acontecer.Ele quer esta rivalidade. Mas teremos que apoia-lo muito para que este risco que estamos correndo, se transforme em alegrias e certezas positivas.

    1. Adriana, nem se compara P.R.Falcão à Renato Portaluppi….o padeiro foi de um nivel inferior de jogador. Não se discute que Falcão entende de futebol e de Inter. Boa sorte sabonete!

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