Celso Roth e o esquema de atacante solitário se despediu do Beira-Rio. Com ele, algumas certezas saem do time como Zé Roberto e Wilson Matias. Chegamos a um nível de qualidade e exigência que as sandices e teimosias de alguns técnicos nos consome tempo demais e nos deixam desgostosos como torcedores. Exorcizando o 3-5-2 e os treinos às 18 horas do Fossati e 4-3-2-1 e o Guiñazu de meia do Roth é hora de novos passos; novos espaços; novas conquistas.
Durante esse tempo, demos um jeito, ladeados sempre por fiéis Colorados, aos quais fazem de um clube, uma grande instituição. Mentimos descaradamente a familiares, amigos, mulheres, maridos, patrões, colegas de trabalho, professores e o diabo, para dispor dos minutos (horas, dias…) necessários à criação de um texto. Tudo para colocar essas palavras neste espaço. É a nossa forma de participar. Nossa prosa – que se tornou costumaz – parte em busca de soluções para o time, parte em busca de se solidarizar na euforia ou na indignação da grande massa.
Não vamos pedir desculpas. Tampouco daremos explicações. Se o Falcão errou ali ou o Sóbis não rendeu… Não há outros motivos – ocultos, dramáticos etc. – para este fim; e renúncias, se irrevogáveis, devem ser feitas, que seja. Em poucas palavras: valeu a pena. Combatemos a mesmice, experimentamos linguagens, encontramos vozes, procuramos o diferente, amadurecemos em todos os sentidos, descobrimos amigos e colorados apaixonados por todo o Brasil e até pelo mundo – e, acima de tudo, nos divertimos muito, como disse que é pra ser, o Falcão.
Fica uma certeza, que se confunde com promessa: O INTER JÁ É CAMPEÃO – para alegria de uns e a tristeza de outros – é inevitável. Procurar o novo, tentar sempre pelo caminho do bem, ouvir o clamor da torcida e trazer pra o Clube pessoas identificadas com ele é o segredo de um campeão, independente do resultado de campo. Agora nós temos o que queríamos. Não podemos reclamar. Somente apoiar nossos jogadores e técnico incondicionalmente. Eu sei que essa última frase é muito batida e manjada, mas é mais pura verdade. Meu marido estava me contando que foi na estréia do Falcão pelo Inter no Morumbi em 1993. O Inter tinha Paulinho Mclaren e Wagner (ex-Fluminense) na frente. Tinha contratado o zagueiro Wladimir da Portuguesa e lá ia um time formado às pressas, pois no meio da viagem anunciou o Adilson (Batista) ex- Cruzeiro e foi, sem estrutura sem muita certeza de onde poderia ir.
Agora os tempos são outros e a certeza é certa: Podemos ir ao topo! E o silêncio temporário não será entrave a um sorriso Colorado pelo ar no próximo campeonato. Quem nasce para o incômodo, afinal, se também incomoda na ausência dele.
Beijocas…
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Alô você Simone!
Lembro bem desse jogo. Foi com esses valores que o Inter encurralou o São Paulo, já poderoso na época, e só não saiu de lá com um reultado melhor (foi 3 x2 pra eles), por que um lateral resolveu jogar só naquele dia. O “miserável se chamava Jura”. Jogou muito pouco tempo lá e nunca mais ouvi falar dele.
SC
Melo
Foi isso mesmo Melo, meu marido falou que aquele Jura não fez um bom jogo,mas foi fundamental nos gols daquela partida. Depois sumiu…
Os campeões já nascem prontos, independente das pedras do caminho.
Fantástico teu texto Simone! Realmente, não existem mais desculpas. A hora é de resultados. VAMO VAMO INTER!!!
Valeu Fábio…tenho muita fé neste time no Brasileirão…
Nasce uma nova esperança e desta vez a esperança já tem histórico de campeã!
Belo texto!
Obrigada Debora, estou anciosa para ver o desenvolvimento deste time do Falcão.