Iniciamos na competição. Fruto das imposições o Inter entrou “meio” descontado e ainda de ressaca do Gauchão, mas a sua frente estava um Santos completamente descaracterizado. Renan, não comprometeu. Daniel, lamentavelmente foi o autor do pênalti que originou o gol do Santos, não foi bem em outras diversas intervenções tampouco participou de ações ofensivas. Kleber foi na ausência do D’Ale, a cabeça pensante e de onde surgiram as melhores ações ofensivas, especialmente as jogadas de linha de fundo. Miolo de zaga sem comprometer, até porque o Santos também não ameaçou, mas vale salientar a atuação do Juan que sem ser brilhante, agiu com energia e simplicidade. Cobertura ao lateral Kleber em várias situações com entendimento com Bolívar (de atuação discreta, mas regular) Boa participação enfim.
Nosso meio campo foi muito operário e pouco realizador. Bolatti, muito atabalhoado, perdeu algumas bolas para si mesmo, não foi bem. Guina o velho guerreiro de sempre até nos cartões foi igual, mas se não for assim não é o Guina. Tinga muita dedicação, muita doação, mas produção abaixo do que se espera dele. Oscar com algumas participações muito importantes pelos flancos. Foi numa dessas incursões que ele executou a jogada pela esquerda cruzando para o certeiro arremate do Zé. No coletivo o meio foi muito pouco criativo. A ausência do D’Ale foi muito sentida pelo setor.
Zé Roberto a meu ver foi o melhor do Inter. Saiu para o jogo caiu em ambos os lados, driblou, arrematou, fez o gol de empate e ainda foi dele a melhor chance de desempate, em jogada de falta ensaiada (ponto para o PR). As entradas de Ricardo Goulart e Cavenaghi pouco ou nada acrescentaram, diferentemente da entrada de Fabrício que foi firme e se revelou uma grata surpresa.Ele que veio como lateral para o lado esquerdo e substituiu Bolatti na “volância”.
Precisamos ver mais. A verdade é que perdemos uma oportunidade de arrancar bem no campeonato, ao empatarmos com uma equipe que jogava em seus domínios, é verdade, mas que estava completamente descaracterizada. Esses são os pontos que lá na frente podem fazer a diferença.
Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Colorado, CAMPEÃO DE TUDO
Caro Paulo!
Não estou de acordo contigo quantoa aos comentários a respeito do Daniel. Tem que dar tempo pro Guri. Ele é bom e pra mim o Tinga foi o melhor em campo.
Alô você Carlos!
O espaço é democrático. Tua opinião é muito bem vinda e considerada. Tomara que tenhas razão em referência ao Daniel. Quanto ao Tinga também achei que fez uma muito boa partida, tanto que ganhou destaque em foto, só entendo que o Zé foi melhor que ele, o que absolutamente não invalida tua observação.
SC
Alô você, Marco!
Creio que nenhum colorado está satisfeito com a produção do time, entretanto temos que pensar que oPR não tem 10 jogos pelo Inter e que tempo efetivo para treinamento ele só pasa a ter agora. Por exemplo eu vi uma cobrança de falta ensaida, coisa que não tínhamos a muito tempo. É preciso dar tempo. Aguardemos, pois.
SC
Melo
Venho falando a muito tempo que se juntarmos todos os ditos”laterais direitos” hoje no Beira Rio, não dá um. Temos muitas carências, para mim, precisamos de goleiro, lateral direto, zagueiro e um atacante. Apesar de muito cedo, já questiono a idéia de futebol do Falcão, ele tem demonstrado pouco ou quase nenhuma capacidade de mudar o time, exceto no Grenal, que ele desfez o que ele próprio tinha errado. Vamos aguardar mais um pouco para dar um veredito sobre o trabalho dele. Uma outra constatação, o Inter está sem sangue e garra, o que precisamos recuperar urgentemente.
Melo, Claudio e Heleno, ótimas análises.
Da minha parte destaco apenas que o Daniel foi muito mau no primeiro tempo mas acho que evoluiu bastante no segundo, já o Bolatti, desarma e passa bem, mas não pode sair driblando, que não é a dele. O Guinã, sou fã, se doa totalmente.
O Juan foi muito bem e o novato Fabrício mostrou-se uma ótima aquisição, visto que é rápido e com visão, sabendo jogar de volante e lateral esquerdo, Diga-se de passagem, a posição inicial do Kléber também era de centro-médio. O Cavenagui acho que precisa ainda de ritmo, entra muito pouco, já o Goulart, não vi nada ainda.
Mas assistindo o jogo pelo SporTV, me irritei muito com o bairrismo do narrador e do comentarista, que deveriam ser isentos, já que estão transmitindo para fora de São Paulo. Torceram demais para o Santos, lamentável.
Sim, deixamos de ganhar 2 pontos na Vila.
P.S.: os Yellow Cards foram para o Daniel o Bolatti, para o Guinã não.
E o Timão matou o Imortal de virada. ( hahahaha )
Abç.
Alô você, Evandro!
Quanto ao Bolatti, confeso que não fiz conceito global ainda, não estou seguro, preciso ver mais. O Daniel já vi muitas vezes, é duro dizer isso para um prata da casa, mas não e parece ser jogador para os anseios do Inter. Quantos aos cartões, já fiz a “minha culpa” em resposta ao Heleno, me equivoquei, o premio foi para o Bolatti, mesmo.
Oi Melo,
No jogo de ontem, ficou comprovado, mais uma vez, que não temos um bom lateral direito. O time do Santos, sabedor disso, fez quase todas investidas pelo lado do Daniel. Para contornar o problema o Bolatti ficou muito no auxílio do mesmo lateral, daí talvez sua comprometedora atuação.
Concordo plenamente que o Zé Roberto foi o nosso grande destaque, mas, confesso que também gostei do Tinga, o homem carregou o piano no meio de campo, pois com muita dedicação, marcava, combatia e foi responsável por grande parte dos contra-atques e investidas do nosso time. Ontem deu indícios de que está voltando a ser o Tinga que estávamos acostumados a ver.
Também entendo que faltou o jogador da cadência e armação da jogada do meio para frente (D’Alessandro ou mesmo o Andrezinho).
Apesar de ter feito algumas boas jogadas, inclusive no lançamento do gol do Zé Roberto, alguém tem que dizer ao Oscar que não é o Neymar, querendo fazer e resolver tudo sozinho contra a defesa adversária. Ontem foi pouco participativo e em duas ou três oportunidades deixou de passar a bola ao companheiro livre ao seu lado, que poderia redundar em gol. É grande jogador, mas como diz o Falcão, ainda não está pronto.
O Damião pouco apareceu e no final teve a bola do jogo e não fez.
É possível que durante o campeonato não tenhamos fora de casa um jogo tão fácil de vencer como o de ontem. Como falaste, o time de reservas do Santos estava muito descaracterizado e praticamente não nos ameaçou. Achei nosso time (1º tempo) muito cauteloso. Era de ir prá cima e pronto.
Simplesmente deixamos de fazer os 3 pontos.
É como diz o Guerrinha: Em pontos corridos, os perdidos não se recupera mais. E aí lá pelo final do campeonato acontece o lamento dos outros anos. Se tívessemos ganho aquele jogo…
Um abraço
Alô você Heleno!
É vedade que perdemos a oportunidade de pular na frente do brasileirão e o nosso Damião baixou sua médi de um gol por partida, azar do Ceará. Um abraço
Se analisarmos o resultado em si, ele não foi ruim, pois foi um jogo fora em um estádio que até hoje ainda não consiguimos vencer no Campeonato Brasileiro. O problema foi as circunstâncias do empate, pois jogavamos contra um time descarecterizado aonde até o técnico era reserva.
A leitura que eu tive no jogo de hoje foi outra, Paulo. A minha análise passa por uma atuação apagada de alguns jogadores e um excesso de individualismo em outros. Nas atuações apagadas, eu destacaria a atuação do Bolatti e do Tinga, pois erraram muitos passes e não foram eficazes na hora de marcar os adversários e no momento de criar as jogadas para o time. Já no excesso de individualismo, o problema foi do Damião e do Óscar que queriam resolver a partida sozinhos e que na maioria dos lances ou erravam o drible gerando contra-ataque ou nos chutes fracos e tortos, quando o Óscar decidiu passar resultou no gol do Zé Roberto. No primeiro tempo queria elogiar a participação do Kléber e do Zé Roberto, principalmente, indo a linha de fundo para cruzar. Já o segundo tempo o futebol destes decaiu muito, tanto que o Kléber que tem um bom passe começou a errar demais. E nessa análise queria dizer que o Falcão acertou nas suas substituições, pois como ele tem só três substituições a fazer não pode substituir Tinga e Kléber.
Com relação a nossa linha defensiva, é de se elogiar a atuação do Juan que não comprometeu e fez muito bem a cobertura da subida do Kléber, ao contrário do seu companheiro de zaga, que além de não dar cobertura na hora que o lateral esta dando combate e o outro problema dele é quando ele fica no mano a mano, pois nunca ele vai em cima para tentar desarmar e deixa o adversário avançar para dentro da nossa área. Queria fazer também uma ressalva ao Daniel, que fez apenas uma partida razoável e apesar de estar algum tempo nos profissionais me aparenta muito ingênuo como foi na hora da penalidade máxima, pois não precisava dar o bote dentro da área porque o jogador ia para linha de fundo e bastava só cercar evitando o cruzamento.
Por último, queria questionar com relação ao cartão ao Guiñazu levar o cartão de sempre. Eu não vi ele tomar cartão durante o jogo e fui ver as estatísticas da partida e constatei que não aparece cartão para ele e sim para o Daniel e o Bolatti.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Alô você Claudio!
Pois entendi que a tua análise, em muito se assemelha a que fiz. Considere-se , entretanto, que podemos ter em alguns casos angulos e visão diferente o que não invalida nem tampouco desmerece a outra análise. Concordo em vários pontos contigo, inclusive quanto ao cartão atribuido por mim ao Guina, quando na verdade, minha planilha indicava Bolatti. Forte abraço irmão de alegria, é muito saudavel falarmos sobre o Campeão de Tudo.