O futebol é um dos esportes mais populares no mundo, pois é praticado em centenas de países e que desperta tanto interesse graças a seu jeito simples de jogar e pela forma de disputa atraente, pois basta uma bola, alguns jogadores e as sinalizações do gol, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir. Pode ser praticado na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa.
Para ver a importância do futebol na vida moderna, segundo uma pesquisa realizada pela FIFA no ano de 2006, aproximadamente 270 milhões de pessoas no mundo estão ativamente envolvidos no futebol, incluindo jogadores, árbitros e diretores. Destas, 265 milhões jogam o desporto regularmente de maneira profissional, semi-profissional ou amadora, considerando tanto a homens, mulheres, jovens e crianças. Este valor representa cerca de 4% da população mundial. (Fonte: Internet – Wikipédia, a enciclopédia livre)
Quando falamos em clubes e atletas profissionais pensamos logo em vitórias e grandes conquistas. Entretanto objetivo do futebol, como qualquer outro esporte, não se limita a vitórias, vitórias e vitórias, mas também à convivência, à cooperação, à diversão e à socialização. Hoje, o futebol, assim como outros esportes, deve ser encarado como fator educacional e de desenvolvimento humano. Os efeitos do protagonismo por meio do esporte geram os laços de companheirismo criados, dentro e fora do campo, e são importantes não só para as conquistas, como para a vida de todos os que frequentam os estádios de futebol (profissional ou na várzea) ou que assistem aos jogos pela televisão ou escutam pelo rádio.
O futebol não pode estar separado da educação e da formação dos jovens talentos que surgem ou são utilizados e lapidados nas categorias de base. Os clubes devem entender que a prática do futebol deve também ter a finalidade de aumentar e dar qualidade à base esportiva nacional para que haja um melhor desempenho nas competições, mas devem também contribuir para a formação de competências à cidadania plena, na busca da inclusão e transformação social.
É fácil entender o nosso ponto de vista quando chamamos a atenção à preocupação com o ser humano que está em campo, pois nas outras áreas presenciamos tanta inovação e tecnologia sendo utilizada. Entre tantas outras, por exemplo:
• Telões de grandes dimensões nos estádios que permitem à torcida rever detalhes ampliados das jogadas (replays);
• Árbitros usando um discreto sistema rádio-comunicador durante a jogo que permite a troca de informações entre a equipe de arbitragem;
• Análise dos jogos através da utilização de scouts. Era efetuado antes com papel e caneta e já vem sendo substituído pelo emprego de sistemas computadorizados que são capazes até de fornecer dados em tempo real para técnicos, imprensa e torcedores;
• Bola com chips.
Será que não estamos esquecendo um pouco da importância e das carências do ser humano, nesses caso dos jogadores, que estão ali em campo expostos jogando? Penso que os clubes também deveriam auxiliar no desenvolvimento integral desses seres humanos, principalmente nas categorias de base, buscando formas de proporcionar o acesso a uma educação adequada e formação de maior qualidade, em conformidade com a própria realização de uma sociedade mais justa.
Confesso que desconheço trabalhos específicos, contínuos e duradouros, praticados como filosofia do clube. Se continuarmos aceitando esse “fazer de conta que não é conosco”, de “deixar ir conforme o vento”, acreditando que não podemos fazer nada, pois “ninguém faz nada” e não pensarmos em acabar com a violência e com as diferenças brutais de compensação pelo trabalho no futebol, pensando somente em salários, investimentos e seus devidos retornos, estaremos voltando no tempo, negando a realidade das necessidades do presente, completamente brutalizados, pois a valorização do ser humano passa necessariamente pela sua educação e pela sua cultura, evidenciada pelo comportamento civilizado, conhecendo e respeitando as crenças, as raças, a lei, a moral, os costumes e praticando todos os hábitos e aptidões adquiridos, não somente em campo, mas também em família, fazendo parte de uma sociedade como membro dela que é. Esse modo de pensar, de forma mais abrangente, serve tanto para o futebol brasileiro, como para qualquer tipo de atividade na vida de todo o povo brasileiro.
Tem que entender de gestão, mas tem que entender de futebol tb: viva Fernando Carvalho!
Muito bom, Paupério. Evolução é no que se deve pensar sempre, não é mesmo? Nosso SPORT CLUB INTERNACIONAL faz um belo trabalho através da FECI, dos Genomas e nas categorias de base do Clube. É uma parte desse cenário que se tenta mudar para melhor. Mas o lado empresarial, que também traz muitos benefícios, exige muitas vezes que se tomem decisões nos Clubes que não são bem compreendidas, mas que são necessárias. SC
Que magnífica matéria e quanta sabedoria incutida na mesma! Parabéns por mais uma jóia de postagem, uma verdadeira maravilha para o público do nosso querido BAC! Por mais incrivel que pareça, estamos no terceiro milênio e a nossa sociedade ainda não aprendeu que o mais importante é o saber, pois a partir deste, se desenvolvem todos os outros setores da vida humana. No futebol não é diferente, precisamos, sim, desenvolver nossos atletas, técnica, física e intelectualmente para um melhor desempenho, dentro e fora de campo. E como você tão bem colocou no post, o futebol é um dos, senão, o esporte mais praticado em todos os cantos do mundo e necessita de inovações para melhorar o desempenho de todos. A evolução tecnológica está aí para auxiliar os profissionais da área naquilo que couber para esse fim. Mas, a par disso, Pauperio, também acho que há necessidade de algumas mudanças nas regras do jogo e dos próprios campeonatos de uma maneira geral. Gostaria de que um dia pudesse assistir uma partida de futebol sem esse famigerado impedimento que, em muitos casos, nem existe e os gols deixam de ser assinalados, mesmo que o jogador esteja dentro das quatro linhas para isso, e este, é apenas um dos exemplos negativos que vejo. Em outros esportes como futsal, volei, basquete e tantos outros, as regras tem se aprimorado para melhorar o nível das competições, tais como, número de faltas marcadas, grande número de atletas a serem substituidos durante os jogos, cartões amarelo, vermelho e até azuis em alguns casos. A bem da verdade, muita coisa precisa melhorar para termos jogos e campeonatos mais competitivos e mais emocionantes. Quem sabe um dia, quem sabe… Saudações Coloradas!
Alô você Pauperio!
Mais uma visão privilegiada. Relamente a coisa estagnou há algum tempo. Os modêlos são velhos e não se vê no horizonte um prenúncio de algo vai mudar nos próximos dias, meses, anos etc. No Inter mesmo já foram formados dezenas de profissionais em Gestão para ssuntos de futebol e não se tem notícia de aproveitamento desse pessoal. Sabe quem está aproveitando? O nosso cliente preferencial. O Roger foi graduado no curso que funcionou no Beira-rio e está sendo aproveitado.
SC