Reproduzo aqui o post de Marcelo Gonzatto, repórter do Segundo Caderno e torcedor do Inter. Marcelo exprime muito bem meu coloradismo, o que sinto pelo Inter e o futebol em si. Não posso deixar de reproduzir suas palavras.
Quando chega o recesso do futebol, fico angustiada e até tento me distrair com outras coisas. Mas falta o Inter, a bola rolando no gramado e a camisa vermelha se apresentando. Quando o Inter folga em uma rodada de qualquer campeonato é terrível. Nossa, rodada sem o Inter jogar é um terror! E se for em um domingão? Domingo sem Inter não é domingo. O resultado? Sim, importa, mas a derrota é sempre perdoada como uma mãe perdoa um filho por uma travessura. Que mais eu posso dizer? Futebol eu tolero, mas eu amo o Inter…
“Preciso deixar claro de início: não gosto de futebol, eu gosto é do Inter. O futebol eu tolero. O Inter eu amo. Digo isso porque só vejo sentido e beleza no emaranhado da troca de passes, no vigor do desarme ou na precisão do chute a gol se o passe, o desarme e o chute conduzirem à vitória final do colorado. Se a mecânica do futebol não culminar no gol vermelho, é um desperdício de tempo e energia. Inútil. Um relógio sem ponteiro, feito a Seleção do Telê Santana. Prefiro um tiro de meta bem cobrado pelo Muriel, com força, direção e altitude, a um gol de bicicleta marcado pelo Messi, a uma caneta aplicada pelo Neymar. Que importa a beleza se não está a serviço do Inter?
Mais: como pode o Messi ser considerado um jogador completo se nunca vestiu a camisa rubra? Não jogou ao lado de Fernandão ou D’Alessandro. Nem mesmo do Ediglê. Que deficiência para um atleta. Sei que muitos podem considerar esse um ponto de vista estreito demais. Mas é por isso que não escrevo ou opino sobre futebol, e sim, sobre o Inter. Pela mesma razão, só poderia escrever em um blog que se chamasse Colorado ZH, como o que estreia agora na internet.
Não sei ver um jogo ou fritar um ovo sem ser como torcedor do meu time – até porque não acredito em colorado de meio-período, com chave de liga e desliga. Esses ficaram lá pelo meio do caminho, quando os deuses da bola nos impuseram os anos 80 e 90 apenas para separar o joio do trigo. E, a partir de agora, nós que resistimos à peneira contamos com mais um canal para celebrar o Campeão de Tudo.
P.S: pensando bem, posso preferir um gol do Messi a um tiro de meta do Muriel. Basta que seja contra o Grêmio.”
É O QUE TEMOS PARA HOJE PESSOAL..BEIJOCAS…
Querem uma prova que do jeito que está não está certo?
Respondam: QUAL É O TIME TITULAR DO iNTER?
Simone, quando o Inter vai aprender. Reclama pela falta de alternativas e quando elas chegam celebradas (Alex e Scocco) são deixadas no banco de reservas. A gente merece…
Tá ruim de assistir esse Inter heinn???
Alô você Simone!
Ornando o belo texto do Marcelo, uma abertura e um fechamento com a conhecida chancela SIMONE BONFANTE. Tolerar o futebol e apreciar um gol do Messi contra a equipe representativa de Gravataí (ou seria Cachoeirinha?) é antologismo dominical.
SC