Procura-se firmeza e convicção para o futebol

 

Lamento profundamente que a firmeza e convicção demonstrada pelo nosso presidente nas questões administrativas não se repitam no cenário futebolístico do INTER. Na condução de todas as questões envolvendo o contrato com a AG para a remodelação do Beira-Rio houve-se admiravelmente bem. A cada dia se comprova sua destacada atuação tanto nos resultados que pouco a pouco vamos tomando conhecimento como com a revelação de contratos mal feitos, obras inacabadas e já entregues etc, relacionadas a outras praças de esporte. É bem verdade que falta concluir e entregar a  obra de nossa catedral, mas a expectativa e o pano de amostra são auspiciosos. Tem muita gente talentosa e produtiva nesse lado.

O Futebol

A imagem diz tudo (imagem: yahoo)
A imagem diz tudo (imagem: yahoo)

No campo da atividade fim, entretanto a coisa vai mal. Entre a verdade e o discurso presidencial há uma enorme cratera, não tem link, existe uma perda de rumo, por quê? A meu juízo por culpa única e exclusivamente da “maldita política”. Como a verdade não aflora parte-se para especulação proposta principalmente pela imprensa. Comenta-se pelas arquibancadas que este ou aquele não são muito simpáticos ao primeiro mandatário, mas são colocados em cargos expressivos e vitais em razão de extraordinários acertos políticos de apoio aqui e ali. Nesse caso o que nos parece é que o talento e aptidão para funções tão vitais não são levados em consideração. Não está aqui nenhuma acusação barata apenas uma constatação real, palpável.  Existe uma tendência para que se escolha alguém bem articulado, que se expresse em um jurisdiquês acadêmico e glamuroso, nesse caso seus “vastos” conhecimentos do mundo da bola não precisam ser levados em consideração. Isso resulta em discursos de tempos em tempos manifestando naquele nosso futibolês a plena convicção de que “agora estamos no caminho certo”, caminho este que alguns insucessos depois são substituídos por planos infalíveis (lembrei-me do Cebolinha do Maurício de Souza). Ultimamente ouvia com frequência que tínhamos uma comissão técnica de 1º mundo do futebol, de seleção e evidentemente essa convicção também foi por agua abaixo. E o melhor preparador físico do Brasil não serviu mais para o Inter. Onde está a verdade? Cadê a convicção?

Os notáveis

Depois do Camarote não a vi mais na arquibancada (Imagem:yahoo)
Depois do Camarote não a vi mais na arquibancada (Imagem:yahoo)

Entende-se por notáveis, expressões coloradas que por terem passado por experiências de direção poderiam muito bem contribuir nesse e em outros momentos, entretanto a “maldita política” não permite que se dê a mão a um “colorado em apuros”, pois por não pertencer ao partido não ficaria bem e depois, nosso partido, digo, grupo político não tem nenhum cargo relevante, a não ser que se faça uma reforma administrativa e se renegocie uns cargos. Nesse caso o INTER é apenas um detalhe. O que importa nesse caso é o grupo político e as pessoas. Isso explica o porquê de se retirarem de cena INCLUSIVE DOS JOGOS  DO INTER, POIS NÃO VEJO EX-PRESIDENTES NEM, EX-DIRIGENTES ACOMPANHANDO OS JOGOS DO INTER EM CAXIAS OU NOVO HAMBURGO Fica evidente que são colorados enquanto são dirigentes. Depois de provar a dureza dos camarotes, as hospedagens em hoteis cinco estrelas acompanhando a delegação não querem saber mais de arquibancadas e por isso esqueceram efetivamente o que o torcedor pensa.

Idolos coicidentes

Idolos coicidentes são todos aqueles que foram chamados nos momentos de apuros ou de “reformulação” e cujos discuros nas vésperas das suas demissões ou mesmo nas demissões são absolutamente idênticos. Relembre os discursos dos “colorados” Falcão, Fernandão e Dunga. No epicentro de seus discursos estão mandos e desmandos políticos administrativos futebolísticos sob diversos títulos, inclusive falta de planejamento ou mesmo mudança de rumos. Ao invés de compilar essas fantásticas “contribuições”, simplesmente parte-se para outro que se afine com o discurso e algum tempo depois é dada sequencia a roda viva.

Qual é o planejamento para o Clemer? Existe? Será ele mais um?

A próxima vítima? (imagem: Yahoo)
A próxima vítima? (imagem: Yahoo)

Lembrem os discursos. Era para um jogo só, passou para dois, depois uma semana agora dizem que vai até dezembro. E depois? O que fazer com o treinador que mais deu frutos nos últimos tempos às categorias de base?

Some tudo isso e chegará a conclusão que cheguei.

DEUS SALVE A AMÉRICA!

E O INTER?

TENHO DITO!

10 thoughts on “Procura-se firmeza e convicção para o futebol

  1. Alô você Adri!
    E muitos fizeram discursos empolgados na ante-posse. Se acovardaram ou aderiram. Vamos lançar um concurso BAC. Quem achar um ex-presidente no estádio e ganhe uma camiseta do BAC, o que achas?
    SC

  2. Sim Melo. A maldita política. E podemos estender essa forma de agir aos conselheiros. Os mesmos acusados de manter o Luigi e que agora sequer sabem onde o time está jogando. Constato um ou dois por jogo…
    Infelizmente o presidente Luigi realmente é um grande administrador e constataremos melhor isso no ano que vem, quando em casa, casa reformada e mundialmente conhecida pudermos tornar o Gigante novamente ameaçador, sem problemas nos cofres do clube.
    Mas no futebol, ele sabia disso, precisa de alguem que seja não só leal e colorado como tambem conhecedor da matéria. E os tais conchavos fizeram o que aí está, ainda que eu já sabia que não seria um ano fácil(disse isso a todos os presentes na festa do BAC que homeageou o Clemer) e que começo a desconfiar que chegaremos ao final do ano com uma unica diferença para nosso pseudo rival: a conquista de mais um gauchão. E se assim for, saibam que a comparação existe porque não podemos comparar nossas forças aos demais clubes da federação, que ou são menores por suas escassas conquistas, ou são menores porque suas conquistas não foram por méritos, e sendo assim, nos resta a comparação inevitável com o co irmão que não nos ameaça faz tempo!

  3. Melo,
    A política, o mal de nosso País.
    Desde os mais altos escalões, fazem composição, acertos, base aliada e tudo mais, com vistas unicamente ao poder. E no INTER não foi diferente. Com certeza, alguns nomes que compõe a hierarquia do Clube foram colocados por acertos políticos. E aí deu no que deu.
    O torcedor colorado não mere isso.
    SC

  4. Este trecho ficou perfeito, amigo Melo: “Depois de provar a dureza dos camarotes, as hospedagens em hotéis cinco estrelas acompanhando a delegação não querem saber mais de arquibancadas e por isso esqueceram efetivamente o que o torcedor pensa”. É fácil torcer nas horas boas, melhor ainda quando os holofotes iluminam rostos alegres e peitos estufados pelo ego dos que se apropriam do Clube, usam-no em seus próprios benefícios e depois apenas observam à distância, muitas vezes pregando a divisão e torcendo pela derrota, para logo ali retornar ao comando. Desprezo quem assim age. O INTER tem que estar acima de tudo. SC

    1. Alô você Aquidaban!
      A cara de pau desses caras que se dizem colorados é algo. Eles só reaparecerão no processo eleitoral. é claro que os mais idosos por motivos óbvios não podem ir, não é desses que estou falando. Falo é dos de mandato mais próximos.Alô povo colorado olhem isso.
      SC

  5. Professor
    O pior que estas certo, a politica só é bom para quem dela tira proveito. Ainda digo mais a situação do Clemer dependerá unica e exclusivamente, dos próximos jogos. Torço somente por mais 6 pontinhos. rsrsrsrsrsrs
    abço

    1. Alô você Moacir!
      O pior é que não depende dele, pois se fizer um bom trabalho e o resultado não vier estará fora também. Mas temo não peo seu cargo , é pela funça que vinha desempenhando como poucos até aqui nas categorias de base. Vamos perder isso.
      SC,

  6. Alô Você Pauperio!
    ´Como escrevi é apenas uma constatação. São fatos reais não há como perceber. O papel de torcedor está garantido meu amigo. O nosso BAC estará subindo a Serra para ir apoiar o Inter. Como afirma Felipe Ximenes: “me ame quando eu mais precisar”. Lá vamos nós.
    SC

  7. Melo, logo você um otimista e um idealista nato, se decepcionando… Tudo que escreves, penso eu, seja a expressão da verdade e o sentimento de todo o Colorado. Tem muita coisa não muito clara e isso leva a mil interpretações. Em relação ao futebol, duas são inquestionáveis, falta convicção e planejamento. Poderia resumir em uma palavra, falta competência para dirigir o futebol de um clube com a grandeza de nosso Internacional. Isso é evidente demais, óbvio demais, para dar maiores explicações. Tudo que aconteceu nesses três últimos anos bastam para que qualquer torcedor Colorado veja os equívocos e seus resultados. Assim como muitos culpam A, B ou C da direção nos fracassos, penso que é justo que A, B ou C também tenham sua parcela de contribuição nos sucessos, afinal são resultados de uma equipe. Quanto aos acertos na remodelação do nosso Beira Rio, nossa catedral, como dizes, só o tempo vai evidenciar se os acertos foram maiores que os equívocos (veja que não coloco como erros). Eu, pessoalmente, tenho minhas dúvidas, pois até agora é uma “caixa preta” e prudentemente, por tudo que tem acontecido, “fico com um pé atrás”. Quanto a grupos políticos ou, melhor, grupo de interesses comuns, sinceramente, ninguém irá me convencer que pensam antes de tudo em nosso Internacional, pois, pelo que colocas, espelham a realidade nacional. Quanto ao distanciamento de respeitados Colorados vejo como reflexo do posicionamento de falsa superioridade de conhecimento do futebol e também de uma falsa alta competência, para não dizer soberba, de alguns, que na verdade, com esses posicionamentos, afastam qualquer tipo de contestação ou ajuda. Como você deixou um espaço para falar também sobre os jogadores, gostaria de me posicionar, mais uma vez, que não são culpados de nada, pois foram contratados e são escalados ou não, bem claro, não se contrataram, não se escalaram e estão fazendo aquilo que recebem como orientação, aguentando essa “bagunça” toda, que só resultará em prejuízos para suas carreiras ou, em alguns casos, para sua história em nosso Internacional. À torcida, gostaria de fazer uma apelo, é nessas horas que temos que mostrar nossa força e ajudar na luta pela saída dessa “armadilha” que nos encontramos. Apoiar o time, todo o time, deixando de lado nossas frustrações com o desempenho de alguns, fazendo exatamente o contrário que muitos “falsos espertos” querem. Não estou dizendo esquecer as cobranças, mas sim, deixando-as para o local e hora certa, não durante o jogo, pois só dificultaremos ainda mais. Domingo, frente ao Botafogo, é hora de demonstrarmos nossa força e fazer “tremer” o Rio Grande do Sul.

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