De Kim a Cláudio Winck, a família no futebol!

 O Inter e as famílias

Marcado na foto, Kim foi o zagueiro campeão em 1961 (Imagem: Milton Neves)
Marcado na foto, Kim foi o zagueiro campeão em 1961 (Imagem: Milton Neves)

No futebol existe uma coisa muito curiosa que são algumas famílias que se vinculam a um clube e acabam por fazer história, destacando um ou mais jogadores uns mais outros menos, mas de certa forma marcando sua passagem. Os Exemplos são inúmeros. No próprio Inter nos anos 60 tinha a família Martha de Freitas onde tinha os irmãos, Kim e Alfeu, o primeiro zagueiro pela esquerda e o segundo atacante (mei direita, se diria à época) mais tarde na esteira deles surgiu o centro-avante Alcindo que foi parar lá pelos lados da Azenha. Viria a fazer grande sucesso no “nosso cliente preferencial” em função de negociação mal resolvida com os dirigentes colorados de então. Quando se achou que o ciclo dos Martha de Freitas havia se encerrado, surge o Claudio Freitas, um talentosíssimo meia, uma perna esaquerda admirável, mas sua cabeça não ajudou. O velho Abíio dos Reis tentou resgatá-lo diversas vezes até que cansou. Peregrinou pelo Interior tendo se destacado no São Borja e andou também pelo co-irmão. A família registrou sua passagem. Podemos registrar também (final dos anos 60) os irmãos Ferreira: Sérgio (Galocha) um meia atacante forte habilidoso e Nitota, um zagueiro forte vigoros dono de chute de derrubar muro.

 Portoalegrense

Registre-se, a bem da verdade, a relevância da passagem dos Assis Moreira no “Portoalegrense” como diria a Adriana.

Gaúcho de Passo Fundo

Dever de justiça é registrar os irmãos Pontes : Daison e João Pontes, zagueiros em tempo que entrar na área sem seguro de vida era uma temeridade (irmãos de Bibiano Pontes que fez história no Inter)

Flamengo

No Flamengo os Silva Melo fizeram história. Primeiro Nélio, aquele meia atacante baixinho meio “cambota”, mas muito bom de bola, depois Gilberto, lateral esquerdo, que de tão talentoso foi acabar na meia. O primeiro começou ali mesmo na Gávea enquanto o segundo inicou no América, mas ambos fizeram sucesso no flamengo. Existem ainda mais dois irmãos o Nilberto e o Edmilson, mas ambos sem destaque. É claro que antes deles teve a dinastia dos Coimbra inicados por Antunes (andou pelo Cruzeiro de POA), Edu e é Claro Zico o mais jovem e talentoso da família.

Santos

No Santos teve um tal de Edson Arantes do Nascimento que nos anos 60 tentou rebocar seu irmão, Zoca, mas o seu brilho ofuscava qualquer um e aí o Zoca…

O Clã dos Winck

Em 2011 o garoto já sinalizava que vinha coisa boa (imagem:  História do Rio Caí-Blog)
Em 2011 o garoto já sinalizava que vinha coisa boa (imagem: História do Rio Caí-Blog)

O Inter hoje convive com mais um capítulo da história “Coelho Winck”. Primeiro foi Luiz Carlos em minha opinião o melhor lateral da era contemporânea do Inter, muito embora tenha começado sua carreira como volante. Iniciou no Inter em 1981 lá ficou até 89 com sucesso tamanho que o levou a Seleção Brasileira. Em 1987 surge o Sérgio, um meia que não obteve muito sucesso e acabou rodando muito pelo interior do RS. Hoje seu filho é promessa de seguimento glorioso da história Winck no Internacional. Há no mínimo dois anos, diga-se a bem da verdade dirigentes colorados e muito expecialmente seu presidente G Luigi declaram esperar muito de quem para eles tem enorme potencial. Seu “pano de amostra” tem sido muito bom, dono de uma técnica apurada, muito bom chute especialmente nas cobranças de falta, uma entrada em diagonal bastante interessante, tem ferramenta, vale apostar.  Olhe o que diz Abel: “O que fez no jogo, ele tinha feito no treino. O Clemer falou para mim, se tivesse falta ele coloca para dentro. E coloca mesmo” Quem aposta?

É claro que tem muito mais e tem também pais e filhos, mas esse é um desafio para o meu amigo Heleno. Vai pipocar?

TENHO DITO!

9 thoughts on “De Kim a Cláudio Winck, a família no futebol!

  1. Alô vocé Jaldemir!
    Grande lembrança, era a época dos duelos. Scala x Alcindo, e não é que via de regra o “Bugrre” ganhava? Muito boa lembrança.
    Coloradamente,
    Melo

  2. Paulo ilustre amigo: beleza de escorço biográfico. Uma lástima o “bugre” ter se perdido… Assistir o que eu assisti, sua vitória sobre o grande zagueiro Scala, só resisti vermelho porque nada pode ser maior… Quanto ao menino, e é o que ele é, vamos torcer para que nenhum mal-intencionado através de deslealdades o afaste dos gramados. É sim uma promessa que se ergue do casulo e alcançando sua metamorfose de homem adulto poderá oferecer muitas alegrias para nossa Nação.

  3. Amigo do site, gostaria que você pesquisasse melhor,mas tenho quase certeza que o Claudio Winck é bisneto do grande goleiro do Inter da década de 40 Ivo Winck. Ele foi o goleiro do Hexa campeonato conquistado pelo Inter, e o qual eu tive o prazer de ter conhecido. Portanto o primeiro não foi o Luiz Carlos Winck e sim o sr. Ivo Winck.

    1. Alô você Adri!
      Pois é, eu acho o menino com uma técnica diferenciada mas concordo contigo em gênero número e grau. Tô achando que tá faltando vibração, tesão, disposição, qualquer uma dessas ou todas juntas. Acho que todas essas qualidades citadas estão no Diogo, aquele lateral que está sempre à sombra por não ter grife no nome.
      Coloradamente,
      Melo

  4. Melo,
    A história de familiares jogando no mesmo time são inúmeras. Atendo-nos ao INTER, presentemente temos os goleiros irmãos: Muriel e Alisson. Há pouco tempo, os gêmeos Diego e Diogo, filhos do bom lateral direito, João Carlos, que fez parte daquele inesquecível time TRICAMPEÃO BRASILEIRO INVICTO.
    Geralmente, quando há um craque na família, dificilmente o outro jogador acompanha o mesmo nível. Lembras do Borjão, irmão do craque Paulo Cesar Carppeggiani? Embora tenha tentado jogar no INTER, a sombra do irmão, ficou pelo caminho. Também pudera!
    Mas, também existem casos de membros da mesma família despontarem com um futebol exuberante, a exemplo de Ademir da Guia, um dos grandes meio-campistas palmeirenses que vi jogar, era filho, nada mais, nada menos, do que um dos maiores zagueiros vistos na história do futebol brasileiro: Domingos da Guia.
    SC

    1. Alô você Heleno!
      Sempre preciso em suas observações. Todas absolutamente verdadeiras: Borjão, Ademir da Guia, Diego e Diogo,, Muriel e Alisson. Absolutamente certo, estrelinha pra ti meu bruxo.
      Coloradamente,
      Melo

  5. Alô você, Aquidaban!
    O que se espera é que no caso específico do C.Winck ele consiga repetir o sucesso do tio. Está pintando bem, entretanto ainda não se pode soltar foguetes, mas está pintando.
    Coloradamente
    Melo

  6. Legal, Melo! Irmão x irmão, pai x filho, tio x sobrinho, avô x neto, e volta e meia surgirá um novo destaque no futebol de quem todos se lembrarão do parentesco. O fruto não cai longe do pé, como diz o ditado. Tomara que possamos todos esses futuros destaques passando pelo nosso INTER e desfilando pelos gramados do mundo com o fardamento sagrado vermelho e branco! SC

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