Vejamos, o início do ano se mostrava promissor, com um técnico reconhecido, uma equipe constituída de bons jogadores já estabelecida há algum tempo, e apimentada com algumas contratações.
E, de fato, o ano começou com vento de popa, mais um Gauchão no armário e com uma vitória esmagadora sobre o antigo rival. Agora vai, pensava eu, e já na quarta rodada, o colorado amado era o primeiro colocado. Mas, e o cruel “mas” surgiu a partir da quinta rodada na forma de um time patético ciclotímico. Os jogos contra o Criciúma e Coritiba foram uma pequena amostra do que viria. A segunda inter-temporada veio para piorar. Pude acompanhar o jogo contra o Metropolitano/Blumenau em foco e juro que fiquei assustado.
Como bem disse Paupério em seu recente Blog, a crítica por crítica não é salutar. Concordo, mas como não sou boleiro, e sim apenas um colorado latino-americano sem dinheiro no bolso, preciso criticar situações que são inconcebíveis para um time dessa estatura. Agora, achar soluções ou razões é preciso, fundamental e obrigatório.
Todo colorado que se preze consegue entender que:
> Mesmo estando quase em outubro, Abel não tem um time constituído, seja jogadores ou disposição tática. A coisa toda parece tão aberrante que alguns titulam a situação do COLORADO no brasileirão como preparatório para o GAUCHÃO 2015 (?!);
> Estamos em terceiro lugar, por direito sim, mas também com muita sorte. Isto merece uma ressalva: a sorte é algo que normalmente não nos acompanha. Soma-se a ideia que existem times muito piores no campeonato;
> Não temos uma direção de futebol de fato, mas sim burocrata. Talvez aqui resida o maior problema que estraga e estricniniza o INTER;
Diante os pressupostos, acho pouco provável sermos campeões brasileiros, mas há muita chance de nos mantermos no G3 – pois, G4 pode ser perigoso para quem pensa em Libertadores já que existe a possibilidade de ser apenas 3 times pelo brasileirão.
Com a confirmação de Nilmar todos nós retomamos a esperança de que ainda é possível, mas não sabemos quando ele poderá atuar. Contudo, temos a certeza que os próximos dois confrontos vão determinar o caminho do colorado. Em entrevista dia 22/09/2014, o zagueiro Ernando definiu bem como vejo os próximos dois jogos no GIGANTE – “são dois jogos que vão definir nossa vida”. Ciente que temos mais de 70% de aproveitamento em casa, acrescentando uma pitada de sorte, podemos definitivamente nos consolidar no G3.
Perante sua torcida, não espero um fiasco, e caso ocorra não será merecedor da nada significativo. É OBRIGAÇÃO somar seis pontos contra o Criciúma e Coritiba.
Sorte a todos e que o futuro seja gracioso ao nosso coração vermelho.
Ou Vai ou Racha!
Sabe o que faz falta ao time do Inter hoje em dia?
Não são jogadores, não é comissão técnica, não é presidência
O que faz falta hoje em dia no time do Inter é aquela torcida que mesmo quando o time estava ruim apoiava. Aquela torcida que quando não tinha grana ia de coreia.
Infelizmente a maioria dos torcedores que estão indo ao estadio hoje em dia são pessoas adeptas a “modinha”, que só sabem torcer quando o time está ganhando mas quando está perdendo (as vezes ainda no primeiro tempo) já começam a vaiar ao invés de colocar o time pra cima para uma possível virada.
Vou a jogos desde os anos 90 e eu posso dizer que naquela época que não ganhávamos nada, naquela época quem frequentava o Beira Rio era uma torcida apaixonada que, infelizmente hoje em dia a maioria não tem condições financeiras de ir ao estadio.
Ok que teve reforma, ok que sediou a copa do mundo e teve muitos gastos, ok que tem uma folha caríssima que tem que ser paga. Mas será que fazendo por R$20,00 aquela quantidade de lugar que fica vazio EM TODOS OS JOGOS não estaria fazendo bem ao próprio time tanto na parte financeira quanto dentro de campo.
Um time sem torcida presente nunca poderá ser grande e dificilmente chegará a algum lugar mesmo com baita jogadores.
(desabafo de alguém que morava dentro do Beira Rio quando o Inter não ganhava nada, que sempre tava lá pra apoiar e hoje em dia por ganhar um salario minimo tem que escolher um jogo por mês pra ir, quando dá pra ir).
Espero que VÁ caro Mauricio Zanini.
Saudações Aline, sempre haverá laranjas podres na sacola. Vaiar o time no primeiro chute não tem nenhum sentido. O apoio ocorre com a maioria dos torcedores, porém…
Discordo sobre tuas colocações sobre que o problema é o torcedor.
Mesmo tendo nascido no Gigante (acompanhava os jogos “in utero” da amada mamãe) há 20 anos não o vou por morar em outro estado. Pela TV e narrações radio-esportivas nota-se que o Beira-Rio está longe de grandes lotações e o preço é o principal motivo. Mas, infelizmente, o futebol deixa de ser progressivamente menos coração e mais financeiro. Há uma seleção natural de quem pode ir ao jogos, e estes são mais “moderados” ao torcer – acho que isso é um motivo. A gritaria mesmo normalmente fica com a torcida organizada.
No que tange os anos sombrios, concordo que havia mais paixão – até pela época em si. Contudo, há de se ponderar que quem não come pão grita ao saber que aparece um peixe. Era assim naquela época. Lembras?
Então Aline, foste ao Gigante?
Viste algo que deva ser ponderado aqui no Blog?
Achaste digno a vitória sobre o Criciúma?
Boa tarde Maurício, fui sim contra o Criciúma e achei a vitoria merecida sim pois o Inter não se retrancou assim que fez o primeiro gol como andava fazendo nas ultimas partidas. Após o primeiro gol continuou indo pra cima e conseguimos finalizar a partida em 3×0. Contra o Coritiba só pude acompanhar no radio e prefiro não opinar quando somente escuto mas posso dizer que, deixar o Sasha na titularidade agora que ele está mostrando a que venho é a melhor coisa que o Abel faz.
E que venha o Cruzeiro. Que venha mais 3 pontos. Jogo de gigantes.
Então, Aline. Sobre o Criciúma e Coritiba fizemos o papel de casa. Mas, contra o Cruzeiro fomos covardes. O fomos poderia ser mudado por fui ao se referir Abel.
Agora contra a querida Chapecoense e Fluminense devemos somar seis pontos. De novo.
E, ouvir rádio é legal. Hoje, dispomos de diversas rádios que evocam o nosso clube, como a tradicional Gaúcha, Guaíba e recentemente a Grenal. Vale a pena para ampliar os sentidos além dos olhos.
Plenamente de acordo. A tabela, neste momento está sendo generosa com o Internacional, porém, é inaceitável ter deslises contra Criciúma e Coritiba. Os seis pontos terão que surgir de qualquer maneira. No meu modo de pensar, embora seja uma missão árdua, ainda é possível buscar o título. Apesar da boa campanha, acredito que a performance do líder não vai ser a mesma do primeiro turno. O inter tem que fazer o seu papel, ou seja, vencer, vencer e vencer!
Abraços
César Ifarraguirre
Saudações colorado Cesar.
Como diria o poeta: A esperança é a última que morre.
Alô Você Maurício!
Pois é, o início promissor a rápida ocupação da lidrança, antes disso o discurso do D’Alessandro ao final do Gauchão, no vestiário, afirmando que estava bom mas que não era só isso que queríamos mais, nos levou a crer que…agora vai. sabe que volta e meia acabo lembrando do narrador da Globo se referindo a “entregada do Rubinho para o “Alemão”: ” hoje, não, hoje não, hoje simmmmmm! Mas como diria o peleador, não tá morto…
Coloradamente,
Melo