D’Alessandro e cia

O baixinho Jurandir, "colou" no BOLA-BOLA. (Imagem: Yahoo)
O baixinho Jurandir, “colou” no BOLA-BOLA. (Imagem: Yahoo)

“Há sempre uma maneira diferente de se ver a mesma coisa” . Aí se resume e se encerra muitas maravilhas da vida. E a vida é para ser vivida, coisa que muitos ainda não sabem. Domingo passado vivemos mais um gre-nal que mobilizou o Estado pelos amantes do Futebol. E quando falamos em amantes falamos em paixão. E aqueles que amam sabem que paixão cega, além de enebriar todos os espaços possíveis de corações desavisados. Quem assistiu fez sua leitura, parcial ou imparcial. Esta, diz respeito aos que passam apenas, e aquela aos que vivem a penas…

Ocorre que metade após o termino ficou satisfeita, outra metade não muito. Porque na realidade aos que assistiram presenciaram atos que não correspondem a um espetáculo de futebol. Há táticas e táticas para se vencer um jogo, independente se decide título ou não. Em um Gre-nal  do Milênio passado, um jogador de qualidades questionáveis acompanhou aquele que é conhecido internacionalmente como sendo o “Rei de Roma” durante toda a partida com a única finalidade de impedi-lo de criar o que seria a beleza do espetáculo, o futebol arte inerente ao jogador rubro. Saiu de campo nos braços de sua torcida pelo alcance do seu intento, missão cumprida, o grande craque não conseguiu espalhar seu brilho e consequentemente o nosso Inter não saiu vitorioso. No duelo Jurandir x Falcão, venceu o que não possuía a qualidade criativa. Sua função era destruir e isso fez corretamente. Passado o Milênio, a História se repete: treinador, s.m.j., sem recursos intelectuais que permitissem nova estratégia, usa e abusa de poder para neutralizar adversário, não no simples objeto da marcação homem a homem, mas de mensagem sub-reptícia de se possível afastá-lo  dos gramados pela tática mais vil que é a violência no gramado. E para maior gravidade, nosso homem craque não possui sequer uma estatura afeita a receber fortes pancadas. Chamam-no pejorativamente de gazela, sem se darem conta que na busca da ofensa entregam sua admiração pela observação da elegância dos movimentos. Bailarino e maestro lhe caem melhor se fossem honestos, mas desdém é assim mesmo, inerente a raposa e as uvas… E para maior tristeza, não se aperceberam que colocam um Mastodonte – pelo que sei mamífero já extinto, a caçar a gazela como eles dizem por todo o gramado e quando alcança o que ocorre é o que se viu, a prevalência da Ignorância, da última palavra vinda do vestiário até a Gabinete de Diretores altos conhecedores do Futebol Nacional, vociferando elogios negativos para as autoridades arbitrais, causadoras de perda de títulos a mais de, desculpe, esqueci quantos anos, pois só Gaúcho faz quatro… Em nome do futebol arte ,temos de fazer alguma coisa. Além dos árbitros terem obrigação de conhecer as regras de futebol para aplicá-las em seu ofício, deverão agregar o Estatuto do Idoso, pois nosso ídolo fez 34 anos e é violentamente agredido em campo porque ousa desafiar o tempo e a inteligência adversária, pela tamanha incompetência e falta exclusiva de qualidade; e também, porque, assim que podem,agridem a menores,  como também se viu é necessário o Estatuto da Criança e dos Adolescentes, porque Valdívia, Sascha e Rodrigo Dourado, estão recém iniciando seus primeiros passos, são nossos  meninos dentes-de-leite desamparados  a mercê de de treinadores desatualizados… Abraço, e até de repente.
 jaldemir C. Santos

 

One thought on “D’Alessandro e cia

  1. Q texto bom de ler. Parabéns. E sobre bater no Dalessandro estou cansad de ver e ouvir a imprensa falanxo barbaridades sobre o capitão de uma forma até incentiva o Dale a jogar mais enquanto os adversários quererem bater. Suspeito q ele vai jogár muito domingo.

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