Vinte e Sete pontos: Parada Respiratória – Parada Obrigatória.

Após vinte e nove, vinte e nove Rodadas do Campeonato Brasileiro, o nosso amado e querido Internacional, Gigante pela própria natureza, ocupa a oitava colocação, de acordo com o conjunto de critérios que definem o Campeão, embora uma grande e grossa maioria de massa torcedora já começa a desacreditar na legitimidade da isenção da cúpula esportiva na condução dos feitos esportivos lamentados também por atletas e direções clubísticas, com ênfase para o  desempenho arbitral. A queixa, generalizada, materializa-se na seqüência de equívocos arbitrais com certezas de convergência do beneficiamento de uma mesma camiseta, de forma a que ainda para disputarem-se vinte e sete pontos, materializa-se hoje  a certeza do clube campeão, além da inexistente isonomia de valores televisivos no rateio  destinados aos clubes.  E o nosso Inter? Em vinte e nove jogos obteve 44 pontos. Em uma aritmética simples, regra- de- três direta, alcançará ao fim e ao cabo o máximo de 58 pontos. Mas, ainda bem que futebol não se resolve tão simples assim. Nós torcedores fanáticos amantes do Maior Clube do Estado do Rio Grande do Sul, com hegemonia futebolística alcançando  um breve intervalo de sete décadas, ou SETENTA ANOS, e,  se chegarmos a Cem anos, vou solicitar aos tradicionalistas a permissão de reivindicar a histórica frase de Sepé Tiarajú, o último caudilho, que: “ Esta Terra tem Dono “, e não estamos muito longe do feito, pois o mais próximo a ameaçar esta conquista, denomina-se ” Empate…” Caso o “ Patrão da Casa Grande” não me permita assistir mais esta vitória, fica o registro para os genomas escarlates viverem este momento ímpar, oferecido pelo  “Colorado das Glórias Orgulho do Brasil” : CEM ANOS DE SUPREMACIA ESCARLATE – O RIO GRANDE DO SUL É NOSSO! Não teremos apenas um “Outubro Rosa”, mas sim “O SÉCULO VERMELHO!”.

                Um supermercado já dizia: a vida é feita de escolhas. Com o Inter, não foi diferente. Abdicou precocemente do Campeonato Nacional e hoje pagamos o preço, sem fugir da responsabilidade. Por isso vimos um primeiro turno desprezado por prioridade maior que exigia a concentração na consecução de um objetivo inédito, a Terceira Libertadores. Escorregou de nossas mãos por fatores visíveis na ilegalidade de jogadas adversárias em campo relevadas e ignoradas por quem de direito. Mudamos comando, e perdemos também a Copa do Brasil. E aí, a maioria de nossos ases surgidos dos Celeiros, começaram a conhecer os Estaleiros…

                Para o final do campeonato, apenas vinte e sete pontos. Uma Parada obrigatória é muito bem vinda. Pausa respiratória. Nova oxigenação. Parada respiratória para troca somente de gases cansados. Parada obrigatória para troca de “estepes”… Dos nove compromissos restantes, teremos em casa, pela ordem, Joinville, a Macaca, Eles e a Raposa. A meu ver são doze pontos somados, dois a menos que a previsão aritmética. Ainda teremos fora, iniciando o espetáculo, o Galo, o Urubú, a Filial, a Touca e o Pó-de-arroz. Desses quinze pontos, garantiremos a vaga para a Libertadores 2016. Lástima para os flanelinhas. A grande verdade que agora eclode, é que estamos vivos, muito vivos! Até de Repente.

One thought on “Vinte e Sete pontos: Parada Respiratória – Parada Obrigatória.

  1. Alô você Jaldemir!
    Não é impossível os 27. Digamos que não seja normal e que há muito tempo não somos protagonistas de uma performance dessas. Seriam 71 pontos, suficientes para ser campeão. Não sei se mereço tanto.
    Coloradamente,
    Melo

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