Gostaria de continuar engajado na luta pela viabilização e volta dos esportes amadores ao nosso Internacional.
Vejamos, com a inauguração do Gigantinho em 1973, o Internacional desenvolvia o esporte amador do Clube, já consagrado pelo atletismo e basquete.
A equipe de basquete vice-campeão do torneio da festa de inauguração e o futebol de salão davam espetáculo na cidade, interior, pelo Brasil e na América do Sul. Cresci admirando os jogos de basquete do nosso Internacional e quem se esquece de Madrinha, Musso, Carlos, Graef, Décio (“mão branca”) e outros jogadores importantes, que infelizmente minha memória falha ao lembrar os nomes, que faziam jogos espetaculares na época com ginásios totalmente lotados.
Nunca irei esquecer os momentos maravilhosos que vivemos jogando na inauguração do Gigantinho e depois com a repetição do jogo da final, em Cachoeira do Sul. Nosso basquete jogava de igual para igual com as melhores equipes do Brasil e representou o Brasil no Uruguai, na despedida do grande Moglia.
Como esquecer a festa da conquista dos títulos estaduais de 1969 e 1972. O conquistado em Santa Maria, de forma invicta, depois de ter perdido para o mesmo adversário da final, a forte equipe do Cruzeiro, na disputa do citadino, no inesquecível Ginásio da Brigada Militar. Como esquecer o inesquecível mestre Heron Heinz, do “espingarda”, do “maçarico” e dos demais integrantes do departamento técnico. Do Balbão e dos médicos que sempre estavam a postos para resolver qualquer lesão.
Entre os esportes amadores desenvolvidos pelo nosso Internacional naquela época, conduzidos pela vice-presidência de Esportes Amadores, estavam também os Departamentos de Ginástica Rítmica Desportiva, Atletismo (cansei de ir com meu pai na Sogipa assistir nossos atletas competirem), Judô, Xadrez, Futebol de Salão e Ginástica Estética. O Jazz e a Aeróbica no nosso Internacional movimentava cerca de 200 alunas no Gigantinho. O Departamento de Judô, desde a sua criação, colecionava títulos regionais, nacionais e internacionais.
Muitas vezes me surpreendo pensando na frase que escutei da direção de nosso Internacional na época, com uma administração voltada ao futuro voltada ao futuro, que sempre que possível deixava claro que “sem esquecer-se do futebol, nossa meta prioritária e razão de ser, o Sport Club Internacional cumpre a missão de formar uma geração sadia, culta e digna”.
Para encerrar, gostaria de fazer um chamamento a todos àqueles que estiveram voltados aos esportes amadores de nosso Internacional, de todas as épocas, das mais diversas contribuições, seja dirigindo, fazendo parte das diretorias técnicas e administrativas, ex-atletas e torcedores, compartilhem conosco seus anseios na volta da vida amadora e à utilização ainda mais nobre do nosso Gigantinho. Não é possível que uma torcida maravilhosa de mais de 100.000 sócios não contenha empresários dispostos a disponibilizar os recursos financeiros necessários para a volta dos esportes amadores. Sem dúvida alguma, retorno ao capital investido existe e tem a garantia de sucesso pela grandeza da Massa Colorada.
Vamos nos unir para voltar a ter a oportunidade de vibrar com nossos atletas de Basquete, Futebol de Salão, Atletismo, Ginástica, Judô, Xadrez, Futebol de Salão, Natação, Handebol e Vôlei.
Grande abraço Colorado.
Antônio Pauperio
Salvador/BA
Pois eu também entendo que o Inter poderia ter um departament amador atuante para poder dar espaço a muitos colorados e até abrir o espaço de visibilidade em outros campos. Fecho contigo Pauperio.Coloradamente, Melo