Acaba nesse momento a participação do Internacional no torneio realizado nos Estados Unidos, pouco proveitoso para observações na parte técnica, embora uma vitória e um empate em termos de números não deixa de ser aceitável, tendo em vista o padrão dos adversários, Bayer Leverkusen e Fluminense.
Ainda não se observa evolução no esquadrão colorado. As jogadas de ataque continuam fortuitas e nos dão a impressão de serem obras do acaso. Não se percebe coordenação entre posicionamento, movimentação e ocupação de espaço. Continuam forçando o goleiro a jogar excessivamente com os pés, valência que seguramente não é o forte do Allison.
Muita bola longa lançada sobre os jogadores de meio de campo, e muita gente assistindo e torcendo pelo jogador que recebe a bola. Não há uma movimentação que nos de a impressão que tenha sido treinada, em alguns momentos parece que transformaram a bola num paralelepípedo.
Mas há que se ter um pouco de paciência e levar em conta que no ano passado já não jogamos um bom futebol e não houve um acréscimo de qualidade ao elenco. Certamente necessitamos mais do que nunca de conjunto para fazermos frente aos times que terminaram 2015 apresentando melhor futebol.
Resta uma dúvida, como zagueiro que foi, será que nosso técnico terá condições de desenvolver um padrão de jogo que apresente jogadas de ataque de qualidade e variações? Pois foi nosso calcanhar de Aquiles a escassez de gols em toda a temporada passada. Terá a nossa direção a diligência necessária para contratar um goleador de carteirinha?
Essa carência salta aos olhos, não é um problema de fácil solução, mas certamente tem que estar entre a maior preocupação daqueles que comandam o clube, pois não lembro de times vencedores que não tivessem em seus times um goleador emérito.
Eu não tenho dúvida que o Anderson é um jogador de qualidade, mas esperava que ao reiniciar a atual temporada se reapresentasse com aspecto de uma melhor forma física, não aconteceu, sua aparência é que tenha recuperado algumas gramas que parecia a duras penas ter eliminado, mas não apenas perdeu e recuperou rapidamente.
Como tudo que concerne ao Internacional sempre é alvo de dúvidas, especulações e severas críticas, mas a meu ver, foi proveitosa essa excursão ao menos no aspecto de exposição da marca e, partindo do princípio que a preparação física tenha recebido total atenção, pois foi um dos nossos pontos fracos ano passado.
Espero aprendizado principalmente na área de promoção de eventos, trato com seus clientes, no caso torcedor, e nisso certamente os americanos tem a ensinar para praticamente o mundo inteiro.
Um abraço colorado,
Arioldo Roldan
Bela exposição Roldan. Compartilho do mesmo sentimento. Bola rifada nunca foi passe, be-a-bá da várzea. E nunca assisti treinamento de profissional, mas se é isso que se vê na nossa atualidade, seria melhor armazenar condicionamento físico do que este desgaste em vão. E passe para trás chama-se retenção de bola. Não se ameaça a defesa adversária, que fica em zona de conforto. Será sim mais um ano difícil. Abraço.
Olá Jaldemir, esperemos que a coisa melhore, mas não é um bom começo, abraço.
Alô você Roldan!
Olha, pra olhar só o lado positivo da coisa, gostei da aplicação do Anderson. Sem a brilhatura técnica que se espera há algum tempo me surpreendeu pelo interesse em participar da marcação, tanto que até cometeu o pênalti (desnecessário). É um alento em meio a tantas decisões infelizes.
Coloradamente,
Melo
Ok Melo, ficamos na esperança de melhoras, abraço.
Iniciar o ano com um empate e uma vitória, não é de todo ruim. É certo que sempre temos a perspectiva de ser vitorioso nas competições mas pesando prós e contras até que não foi mal. Afinal empatamos com quem está em meio a temporada e vencemos a quem iniciou junto conosco.