O que todo colorado quer é que sua próxima geração sinta o que ele sente pelo Inter, vibre o que vibrou em todos aqueles gols que marcaram a história e que ame o escudo desse time gaúcho como a si mesmo. Me pego pensando como seria com o meu futuro filho, ensinando-o sobre a importância do Internacional em minha vida.
– Olha, aqui foi quando ganhamos nossa primeira Libertadores.
– Nossa, mãe! E como foi?
– Arrasador. Fernandão, esse aqui de cabelo grande, deu sua alma em campo. Esse aqui loirinho é o Sóbis, fez gols importantíssimos, foi decisivo. E esse aqui é o Clemer, defendeu nossa goleira com muita raça.
– E eles ainda jogam no Inter?
– Não, querido. Os jogadores vem e vão, é normal no futebol. Alguns aposentam, mudam de clube, mas só os mais especiais marcam nosso coração. Infelizmente, nenhum fica para sempre.
– E essa foto?
– Aqui ganhamos o mundial de clubes, depois do gol do Gabiru contra o Barcelona. Esse aqui é o Iarley, jogou demais esse dia! Quem levanta a taça é o Fernandão.
– O do cabelo grande, né mãe?
– Isso mesmo.
– Ele aparece em muitas fotos. Vocês gostavam dele?
– Filho, mais do que você pode imaginar. Ele nos deu motivos para acreditar que nosso amor ao Inter não era em vão.
– Em qual clube ele está agora, mãe?
– Hoje ele está só em nosso coração, querido.
…
– Mãe e esse aqui com o nariz sangrando?
– Esse é o Indio, nosso super zagueiro. Foi outro que defendeu o Inter durante muito tempo, com muita dedicação e amor ao clube.
– Mãe e esse aqui?
– Esse é o D’alessandro, querido. O melhor camisa 10 que já vi jogar na vida. Foi o camisa 10 da minha geração.
– Ganhou muitos títulos né, mãe?
– Sim, ficou com a gente por muito tempo, também é um grande ídolo.
– Mas o Inter nunca perdia?
– Perdia sim, meu bem. Houve uma época em que os jogadores que foram vestindo a camisa do Inter não se dedicavam, se arrastavam em campo, não honravam o clube.
– E a torcida fez o que, mãe?
– A gente apoiava e sofria muito. Foi um tempo difícil. Depois que perdemos no mundial de 2010, nessa foto.
– Mas por que você continuou a torcer pelo Inter então, mãe?
– Por que a gente não desiste do amor, querido. Por mais que o futebol fosse insuficiente, estávamos ali para provar que esse amor não morre. Nós colorados aprendemos a amar o Inter nas vitórias e nas derrotas.
– E quando o Inter voltou a jogar bonito de novo, mãe?
– Depois de muito tempo. O campeão de tudo renasceu, voltamos a brilhar e honrar a camisa. Foi lindo, você precisava ver.
– E se o Inter tiver outra fase ruim, o que eu faço?
– Não se preocupe, querido. O Inter nasceu para brilhar. Ele volta. Um dia volta.
– Olha, aqui foi quando ganhamos nossa primeira Libertadores.
– Nossa, mãe! E como foi?
– Arrasador. Fernandão, esse aqui de cabelo grande, deu sua alma em campo. Esse aqui loirinho é o Sóbis, fez gols importantíssimos, foi decisivo. E esse aqui é o Clemer, defendeu nossa goleira com muita raça.
– E eles ainda jogam no Inter?
– Não, querido. Os jogadores vem e vão, é normal no futebol. Alguns aposentam, mudam de clube, mas só os mais especiais marcam nosso coração. Infelizmente, nenhum fica para sempre.
– E essa foto?
– Aqui ganhamos o mundial de clubes, depois do gol do Gabiru contra o Barcelona. Esse aqui é o Iarley, jogou demais esse dia! Quem levanta a taça é o Fernandão.
– O do cabelo grande, né mãe?
– Isso mesmo.
– Ele aparece em muitas fotos. Vocês gostavam dele?
– Filho, mais do que você pode imaginar. Ele nos deu motivos para acreditar que nosso amor ao Inter não era em vão.
– Em qual clube ele está agora, mãe?
– Hoje ele está só em nosso coração, querido.
…
– Mãe e esse aqui com o nariz sangrando?
– Esse é o Indio, nosso super zagueiro. Foi outro que defendeu o Inter durante muito tempo, com muita dedicação e amor ao clube.
– Mãe e esse aqui?
– Esse é o D’alessandro, querido. O melhor camisa 10 que já vi jogar na vida. Foi o camisa 10 da minha geração.
– Ganhou muitos títulos né, mãe?
– Sim, ficou com a gente por muito tempo, também é um grande ídolo.
– Mas o Inter nunca perdia?
– Perdia sim, meu bem. Houve uma época em que os jogadores que foram vestindo a camisa do Inter não se dedicavam, se arrastavam em campo, não honravam o clube.
– E a torcida fez o que, mãe?
– A gente apoiava e sofria muito. Foi um tempo difícil. Depois que perdemos no mundial de 2010, nessa foto.
– Mas por que você continuou a torcer pelo Inter então, mãe?
– Por que a gente não desiste do amor, querido. Por mais que o futebol fosse insuficiente, estávamos ali para provar que esse amor não morre. Nós colorados aprendemos a amar o Inter nas vitórias e nas derrotas.
– E quando o Inter voltou a jogar bonito de novo, mãe?
– Depois de muito tempo. O campeão de tudo renasceu, voltamos a brilhar e honrar a camisa. Foi lindo, você precisava ver.
– E se o Inter tiver outra fase ruim, o que eu faço?
– Não se preocupe, querido. O Inter nasceu para brilhar. Ele volta. Um dia volta.
Incrível texto!!! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻🇦🇹