POR ADRIANO GARCIA – EL MAGO
Uma frase me fez pensar!
Muitas são as historias, e as ouvi com estima gratidão e no imaginario ficava a torcida, a alegria de poder sonhar com as jogadas, com os lances. É dificil falar, dificil pensar. Começou a jogar no EC Gaúcho de Caçapava do Sul e, em 1973, veio para o Internacional de Porto Alegre onde foi bicampeão Brasileiro nos anos de 1975 e 1976. Ainda foi Campeão Gaúcho pelo Inter nos anos de 1974, 1975, 1976 e 1978. Em 1979 transferiu-se para o Corinthians de São Paulo onde foi Campeão Paulista no mesmo ano. Jogou ainda no Palmeiras, Vila Nova de Goiás, Ceará, onde foi Campeão Cearense no ano de 1984 e voltou ao Rio Grande do Sul para jogar no Novo Hamburgo, e se aposentou no Fortaleza, do Ceará no ano de 1987. Mas era nos bastidores fora de campo que se destacava pela simpatia, irreverente, de facil amizade. muitos foram os feitos relevantes depois de se aposentar, que nada aposentadoria nem pensar estava sempre presente nos consulados nas viagens para as festas dos consulados. todos sabiam quem era o Caçapava, pais vinham ate ele com os olhos marjados e faziam questao de apresenta-lo aos seus filhos, autografos em camisas, cartões. Hoje o futebol ficou mais triste, assim com o F9, Caçapava foi integrar o grande time de colorados. Neste momento o escrete com Escurinho, Fernadão, Caçapava, Larry estão se preparando para mais um embate. Somos todos agradecidos por tudo que fizeste grande ídolo tanto dentro de campo quanto fora. As palavras ficam pesadas neste momento, porem uma unica neste instante faz mais sentido Obrigado Caçapava. Fica a saudade e não obstante a certeza de que idolos não morrem viram Lenda!!
Presidente/Diretor da Regional
Sou suspeito pra falar dessa figura, pois assim como admirava a pessoa, admirava demais o jogador, eu como sempre gostei de jogar a frente da zaga, sempre admirei e procurei aprender com os melhores volantes. E pela combatividade, imposição física e qualidade nos desarmes Caçapava com certeza era um deles, entrou para história do Internacional e também do futebol mundial como um exemplo a ser seguido como jogador e ser humano.
Adriano,parabéns pelo texto. Tive também, assim como o Paupério,a felicidade de ver o Caçapa jogar. era um jogador destemido,voluntarioso e a cada jogo era para ele uma final. Pouco técnica é verdade,mas a sede de vitória era sempre o que norteava o nosso grande Caçapa. Nos acostumamos aos domingos,ver aquele time conquistar vitórias e títulos. Era quase que uma tarefa semanal,pegar os filhos e rumar para o Beira Rio. Fico me perguntando, porque os ídolos são esquecidos. Deveria existir uma maneira dos grandes times, darem um suporte na velhice para seus ex jogadores que tantas glórias deram ao time. Por outro lado, nós do AC,fizemos a nossa parte, numa noite memorável homenagear e até certo ponto resgatando uma lembrança que sempre ficará na memória.Descanse em paz velho Guerreiro.
O Caçapava era a personalização do colorado.Valente em campo, se doava ao máximo! Desarmava como ninguem, como ninguem mesmo.E veio daí o apelido de trator. As limitações de “visão de jogo” quando aconteciam eram superadas à força. Vi tudo isso e vibrei muito. Como esquecer do pai me dizendo: “O jogo vai ser difícil.Mas só até o Caçapa pegar o primeiro”… Depois, por uma oportunidade que a Helena Lacher me ofereceu, estive mais vezes pelos corredores e eventos do clube junto com a diretoria feminina. Então pude conhcer de perto o Caçapava. Adorava ouvir suas histórias. Conhecer o homem simples e apaixonado pelo INter que foi. Temos sorte de termos em nossa história ídolos como ele. E eu tive a sorte depois de fazermos várias fotos juntos, de coloca-lo ao lado do meu pai, em 2014, no último jogo que consegui levar seu Waldir até o Beira Rio, outra oportunidade que a Helena me concedeu. Está lá o meu velho, com a foto no meio da Bíblia, no criado mudo. ” Assim tenho certeza que não morro antes de vir o Inter campeão do Brasil de novo!” Tomara pai, tomara….
Alô você Adriano! A frase é oportuna, no caso do Caçapa, depois que conhecemos o ídolo, a fortaleza em campo, o ponta direita que se transformou no volante quase imbatível tivemos a oportunidade de conhecer o homem. Posso afirmar sem sombra de dúvidas que ele deixou de ser ídolo e passou a ser um de nós, torcedor, apaixonado, parceiro, participativo. Nos eventos em que participava, defendia o Inter com a mesma aplicação dos tempos de gramado. Em meu conceito muito embora o futebolista fosse muito acima da média, o homem Caçapava era muito melhor que aquele, ESSE ERA CRAQUE, poucos foram e poucos serão iguais. Coloradamente, Melo
Adriano, tive o prazer de ver nosso Caçapava honrando a camisa Colorada em campo. Amor e dedicação total ao clube, tanto no coração, como na”ponta da chuteira”, como se dizia na época. Gente boa. Foi peça importante e fundamental no meio de campo nas conquistas de nosso Internacional. Para nós, “mais rodados” como diz o Melo, ficam as imagens de um jogador que poderia servir de exemplo para muitos atletas de hoje, pelo seu comportamento digno de um jogador de grande clube, dedicado, consciente de suas responsabilidades, eficiente e humilde, que se impunha como um gigante em cada jogo. Fica o sentimento de uma grande perda, que terá sempre lugar de destaque na história de nosso Internacional