Em 2013 estava eu, no estádio Centenário, em Caxias do Sul, nervosa, com o último jogo do Campeonato Brasileiro daquele ano: Inter x Ponte Preta. Nervosa porque fizemos o pior campeonato dos últimos anos, até então, e chegamos naquela rodada com a possibilidade mínima de cair para a segunda divisão.Mas ela existia. Era preciso que uma combinação de vários resultados acontecessem, e uma derrota do Inter se confirmasse, para que a tragédia fosse consumada. Mas eu, cá com meus botões, pensava que, conhecendo a CBF, o “bairrismo paulista”, a Globo, enfim, como nós conhecemos, não seria possível relaxar. Se eles quisessem, o mundo desabaria sobre nós.
Porém, outra máxima se confirmou: TIME GRANDE NÃO CAI!
Ok. Desde o meio daquele ano, falava-se nas eleições marcadas somente para o fim de 2014. O Tartaruga não dá mais. “A que ponto chegamos”. Era o que se ouvia da maioria dos torcedores, era o que se lia nas redes sociais. Em 2014 melhoramos bem.Mas a força da comunicação (que não é só a mídia) mas a também a comunicação que se faz nos corredores e arquibancadas do Gigante da Beira Rio, não deu sossego àquela gestão. O Inter terminou o ano campeão gaúcho e classificado para a Libertadores. O resultado das eleições, foi o voto no Pífero. Muitos votos no Pífero.
E então, de lá para cá estamos revivendo dias de muita vergonha, incertezas e descrédito. Nem vou falar nos cinco a zero do greNAL, na eliminação da libertadores, da forma como aconteceu…
Mas a verdade é que em 2015 e 2016, as coisas foram muito mal. Estão muito mal. E aquela angústia de 2013, da última rodada, voltou a bater. E nem chegamos na metade do campeonato.
A presidência que não demonstra muita preocupação com o time, preocupa-se, claramente, como a nova eleição neste fim de ano. Para isso chamou um técnico ídolo dos colorados, que se entrega à paixão (somente isso para explicar aceitar pegar o time do jeito que está) e faz a sua parte, ao lado da torcida. Coloca na diretoria do futebol um pré candidato ao pleito. Malabarismos que podem fazer surgir rumores positivos entre a torcida. Mas que só engana bobos. Os movimentos políticos que deram sustentação a esta gestão já estão pulando fora do barco.Movimentam-se para articular suas próprias candidaturas. É o caso do Convergência, segundo o Correio do Povo, um dos jornais mais importantes deste país.
Então, entendam, tudo é uma questão de voto. O presidente não é uma entidade única e soberana no clube. Não pode ser. Quem está à sua volta deve ,entre outras funções, fiscalizar, mandar contra, orientar, alertar o torcedor, proteger a imagem do clube, do time. Votem corretamente, procurem saber, das suas fontes confiáveis, quem fez parte de tudo isso, como fez parte de tudo isso.Quem realmente é oposição ao que aí está. Quem sabe teremos um INTER diferente, finalmente, no ano que vem.
Em 2016, por enquanto, só nos resta torcer. Muito. Porque só time grande não cai.E o Inter, infelizmente, hoje, tem um time pequeno. Escrever isso faz doer a alma. Mas podemos ainda agir diferente. Não contaminar nossa torcida, não fazer pelos corredores da administração o que fizeram com o Luiggi. Não nos importa quem.Nos importa o Inter. Vamos fazer de tudo para erguer o time e o clube. Sempre. Sem esquecer que encarar a verdade faz bem ao voto!
Saudações coloradas!
Hoje mesmo estava pensando nisso Melo, um time pequeno, porém caríssimo. Tivemos times bem modestos nos anos 90, mas nossa estrutura era outra, muitas dificuldades. Hoje gastamos dinheiro em jogadores que nem jogam e em outros tantos que nem merecem colocar a camisa colorada.
Alô você Adriana Paranhos! Isso tudo me entristece muito, mas acima de tudo mesmo, somos colorados, iguais a tantos, nem mais nem menos e assim seguiremos, torcendo muito para que consigamos nos manter no patamar alcançado apesar desses ruidos desconfortáveis. Coloramente, Melo
OBRIGADO BEIRA-RIO, DOMINGO TEM MAIS !!!
BEIRA-RIO, como tu és MARAVILHOSO, e domingo muita gente vai ver a estréia do Nico López, a nova peça da engrenagem do time do Falcão, quem sabe com uma ótima atuação e VITÓRIA.
Eu sei que pode ser delírio demais da minha mente, mas poderia ser como naquela retoma da caminhada do INTERNACIONAL em 1979, quando estava desacreditado pela torcida e foi TRI CAMPEÃO BRASILEIRO.
Que esta minha reflexão e lembrança possam chegar dentro do vestiário, porque domingo vamos ter um jogo muito perigoso para definir o nosso destino, para cima ou para baixo da tabela.
Para alegrar a contagiante torcida COLORADA, que vai empurrar o time com seus cantos para vencer o Corinthians, tomara que os jogadores possam ter a oportunidade de voltar a sentir nos seus corações o quanto faz bem uma VITÓRIA
Preciso TCHÊ falar querido BEIRA-RIO, será lindo de ver o estádio cheio de apaixonados torcendo se divertindo com alegria e paz, para calar a torcida do adversário com a emoção da nossa VITÓRIA.
Abs. Dorian Bueno – Google+, POA. 28.07.2016
Adriana, lendo tua postagem fico pasmo e mais preocupado ainda, pois conheces a aldeia e os caboclos. De longe, se percebe o que tu escreves e meu sentimento é da possibilidade da existência de inimigos na trincheira, gente que torce pelo quanto pior, melhor e contra os interesses do nosso Internacional e da Nação Colorada. Fico triste ao perceber que possa ter espaço para existir uma nefasta política de interesses pessoais dentro do nosso Internacional “jogando contra”. Acredito que até o final do ano os desafios são para todos os Colorados, sem exceção. A hora é de união, não de divisão, não de descontar diferenças ou colocar outros interesses que não sejam os do nosso Internacional. Depois, quando das eleições, cada um lute pelo seu grupo e por suas ideias e que o resultado final seja a escolha dos mais preparados e mais capacitados para fazer a gestão de nosso clube. Um aviso, nossa torcida, a Massa Colorada, não é burra. Aos pregadores da “terra arrasada” e torcendo para a impossível queda para a 2ª divisão, como o clube deles que já foi mais de uma vez, aproveitem e esperem sentados, como já o fazem pelos títulos.