São 13 jogos. 13 partidas em que o Inter não conhece o sabor de uma vitória ou o sentimento de ganhar três pontos e subir na tabela. Há poucos meses, o Inter era favorito para conquistar a competição e agora briga para não entrar na zona do rebaixamento. Mais uma vez, a torcida esteve presente, assim como o empate. Mas há uma luz no fim do túnel.
O jogo
O Inter contou com reforços que fizeram grande diferença na partida contra o São Paulo – Danilo Fernandes voltou ao gol e Ceará começou de titular na nossa lateral direta mesmo com o retorno de William, após a conquista da medalha de Ouro nas Olimpíadas (mesmo desperdiçado na competição).
O colorado começou a primeira etapa demonstrando uma melhora na organização defensiva. Seijas se movimentou muito pelos lados do campo, confundindo a defesa adversária. Ceará esteve presente nas principais jogadas ofensivas do Inter, sempre se apresentando para o jogo. Sasha, claramente impaciente, errou muitos passes e inversões. Nico López auxiliou na marcação, pressionando a saída de bola dos paulistas, porém encontrou dificuldades em participar das jogadas por ter sido pouco abastecido pelo meio campo.
O Inter foi superior, manteve posse de bola (ainda que com o insistente problema de não saber o que fazer com a bola quando a possui). Devido a isso, o meio campo pouco articulou. A primeira finalização do São Paulo aconteceu só aos 31′ do 1º tempo, provando que a organização defensiva funcionou.
Paulão cometeu pênalti infantil aos 35′ e o tricolor abriu o placar. 1 x 0.
O time de Celso Roth claramente priorizava o jogo longo. No segundo tempo, o técnico colorado colocou em campo o centroavante Ariel com a intenção de aproveitar os lançamentos para a área tão característico do time colorado (cultura deixada por Argel, que ensinou o time a jogar sem bola).
A entrada do argentino deu início a uma sucessão de lances perigosos e finalizações pelo colorado. Aos 6′ do 2º tempo, Ariel teve a chance de ampliar, mas Dennis estava realmente em um grande dia.
O dedicado Seijas pressionou a marcação, se movimentou pelos lados do campo, auxiliou nas articulações e não se escondeu do jogo. Aos 39′,o venezuelano apareceu novamente para cruzar a bola para Ernando, que cabeceou e viu a bola desviar no defensor paulista e entrar no gol. No final da partida, aos 45′, Valdívia perdeu o pênalti decisivo para a quebra do jejum de vitórias do Internacional. 1 x 1.
Análise
Valdívia, claramente abaixo do ideal, jogou muitas vezes sozinho. Durante a semana, em entrevista, declarou que não estava bem psicologicamente, que inclusive tinha dificuldades para dormir. Obviamente, espera-se que um jogador que se sinta extremamente pressionado não bata um pênalti tão decisivo. Eu, no lugar de Roth, aconselharia ao camisa 10 a não cobrar o pênalti. A pressão na cabeça do jovem meio campo aumentou e afetará diretamente em suas atuações futuras. Mas tudo poderia ter sido evitado, pois Seijas tem treinado cobranças de pênalti, deveria ter sido o cobrador.
É notável a melhora do Internacional. O time foi mais organizado defensivamente, criou mais do que nas últimas partidas, chegou mais vezes ao gol adversário. O Inter ganhou apenas um ponto este domingo, mas demonstrou uma importante evolução que nos oferece esperança para acreditar que a tão desejada vitória para quebrar o jejum de 13 jogos não está distante.
Enquanto houver um suspiro de amor à teu escudo e à tua história, haverá multidões que não te abandonarão. Teu povo não vai te deixar cair.
Jéssica, a se considerar o adversário, vi um Inter melhor que nos jogos anteriores. Ainda falta a compactação que o Juarez tanto prima e cobra, mas fomos relativamente melhor em comparação a nós mesmos. Mas, um jogo não diz nada. Quero ver nosso Inter com a volta em definitivo de William e Dourado. O melhor ainda é a volta do Danilo.
Vi o jogo direto aqui no DF..
Também acho que não era o esperado, mais deu uma melhorada sim..
Aguardamos agora o Roth acertar o ataque…
Que Deus te ouça, Jéssica. Amém. Abraços colorados pra vc.
Isso: otimismo minha gente! A coisa vai engrenar.
Alô você Jéssica!
Como Tinha compromisso firmado com o B A C / SALGUEIRANDO com vistas ao desfile no carnaval de 2017, não pude ir ao Beira-Rio, me valho, pois, das observações, coberturas jornalísticas a disposição e como não poderia deixar de ser, da presente matéria escrita pela “NOSSA JORNALISTA” das Alterosas.Fiquei satisfeito com o que li, pois nos últimos jogos fiquei muito apreensivo com o que vi (ou com o que não via) oxalá tenhas razão.
Coloradamente,
Melo
Gostei, mesmo que o resultado não foi o esperado ou necessário. Até poderia ter sido não fosse a infelicidade do Valdivia (vem se recuperando fisicamente e jogando cada vez melhor). Já percebemos um time inconformado com resultado negativo. Bom sinal.
COISAS DO POKOBOLA !!!
Hoje não estou inspirado para escrever, estou naquele dia de POKASPALAVRAS, quem sabe confuso não conseguindo entender o que foi pior, se foi o pênalti causado pelo Paulão que o Cueva do São Paulo converteu, ou o que o Valdívia desperdiçou.
Eu também não consegui dormir direito por que não sai da minha mente que o Valdívia errou o pênalti aos 45 minutos do segundo tempo, dentro do BEIRA-RIO, deixando escapar a tão esperada vitória do INTERNACIONAL.
Sei que não devemos crucificá-lo, mas creio que não foi por que estava abalado psicologicamente e sem dormir direito, e sim por causa do seu amigo Pokémon que lhe distraiu.
Este brinquedinho periférico tem conseguido distrair os jogadores fracos causando desastres irreparáveis em nosso cotidiano, muito mais do que Playstation.
Pelo jeito ele não assistiu os pênaltis batidos pelo os jogadores da Seleção masculina Olímpica que conquistaram o inédito OURO para o Brasil.
Vai entender o que estava passando dentro da sua mente e na sua perna direita, que foi confundida emocionalmente na hora AGÁ pelo amigo Pokémon.
Abs. Dorian Bueno – Google +, POA, 22.08.2019