O Internacional e o Grêmio mostraram logo de início do Gre-Nal 411 o que os seus treinadores Celso Roth e Renato queriam, pois colocaram em campo dois times dispostos a não perder, apertando a marcação no time adversário, tirando espaços e procurando resolver a partida em uma oportunidade de contra-ataque. O jogo iniciou com muita disputa e os jogadores com os nervos à flor da pele, abusavam de jogadas ríspidas, com a complacência da arbitragem, que mostrava desde o início que carecia de condições técnicas adequadas para a importância do jogo e era conduzido pela pressão do ambiente e dos jogadores gremistas em campo.
Durante todo o primeiro tempo o Grêmio tinha maior posse de bola, mas não chegava a trazer perigo à meta Colorada. Os dois times jogavam, primeiro para não perder e, se possível, se alguma oportunidade surgisse vencer o jogo. Os chutes a gol foram muito poucos e disparados de fora da grande área, sem oferecer algum perigo. Algumas faltas ríspidas e lances de lealdade duvidosa de alguns jogadores gremistas demonstravam claramente a atuação receosa de Valdívia, que se protegia para não evitar ficar mais seis meses inativo. William foi caçado desde o primeiro minuto com a complacência da arbitragem. Todas as jogadas duvidosas eram dadas para o time gremista.
O início do segundo tempo mostrou que o Internacional voltou mais disposto a atacar, mas nunca sem deixar a proteção defensiva de lado, o Grêmio também melhorou um pouco, entretanto não houve nenhum momento claro de oportunidade de gol. Assim como no primeiro tempo, a arbitragem era dirigida pelo Maicon e pelas constantes reclamações dos demais jogadores gremistas. O tipo de comportamento do time gremista em campo, querendo “ganhar no grito” a partida e a infeliz provocação do placar anunciando o gol do Sport contra o Palmeiras para delírio da torcida tricolor contribuiu para a maior injustiça já praticada em um Gre-Nal. Após uma falta de Kannemann em Valdívia, o jogador gremista ficou agarrado a bola no chão e que provocou a revolta de Vitinho tentando apanhar a bola, lance passível de punição com cartão amarelo para os dois jogadores (só quem recebeu foi Vitinho). Isso não pode ser visto como um lance isolado, pois o time gremista desde o início de jogo veio disposto a vencer de qualquer jeito e “ajudar” na tentativa de rebaixamento do time Colorado. Na confusão que se formou, pois os jogadores gremistas, que conduziam a arbitragem, queriam a expulsão do Vitinho, o jogador gremista Edilson, que já havia protagonizado vários lances violentos, agrediu covardemente o jogador Colorado Rodrigo Dourado e foi expulso, mesmo resistindo de forma agressiva. Para surpresa geral de quem gosta de futebol, digo de futebol depois de muita insistência de Maicon e outros jogadores gremistas, que não deixavam o jogo reiniciar, xingando, pressionando e até empurrando o árbitro, o jogador Colorado Rodrigo Dourado foi injustamente expulso para satisfação dos tricolores. Muito triste e uma vergonha para quem gosta de futebol, ver um jogador disciplinado ser injustamente expulso, para alegria da mediocridade.
O resultado final de 0 x 0 mostrou mais uma vez que Gre-Nal é Gre-Nal. A lamentar as falhas técnicas da arbitragem que influenciaram no resultado e a provocação da divulgação de um resultado de outra partida, evidenciando o comportamento infeliz e a mediocridade de gestores torcedores de um clube ao incentivar uma rivalidade baseada no prejuízo de outro grande clube coirmão e, por que não, podendo resultar no incentivo à condenável violência descabida em campo e, muitas vezes, fora dele. As gestões dos grandes ou pequenos clubes de futebol devem ter a responsabilidade de promover a convivência pacífica entre os jogadores, as torcidas e incentivar práticas saudáveis no futebol. Temos exemplos de fatos lamentáveis, inclusive nessa rodada do Campeonato Brasileiro, reflexo quando esse tipo de comportamento deixa de ser seguido. A lamentar a comprometida atuação técnica do árbitro do jogo e seus auxiliares visivelmente amedrontados e conduzidos pelos jogadores gremistas e pela torcida tricolor presente na Arena, excluindo a injusta expulsão do Rodrigo Dourado, nenhum cartão amarelo foi dado a jogadores gremistas mesmo com toda a rispidez empregada em várias jogadas e das reclamações efetuadas de forma agressiva, inclusive com empurrões.
A inigualável torcida Colorada fica desde já convocada para as duas “batalhas esportivas” no majestoso e incomparável Beira-Rio, próxima quarta-feira, 21h 45min, Internacional x Atlético MG, pela Copa do Brasil e no próximo sábado, 18h 30min, Internacional x Santa Cruz, pelo Campeonato Brasileiro.
Detalhes do jogo
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Resultado: Grêmio (0) x (0) Internacional
Arbitragem: Francisco Carlos do Nascimento
Público: 53.287 torcedores
Escalações:
Internacional – Danilo Fernandes, Ceará, Paulão, Ernando, Geferson, Anselmo, Rodrigo Dourado, William, Valdívia (Eduardo Henrique), Sasha (Ferrareis) e Vitinho (Aylon). Técnico: Celso Roth
Grêmio – Marcelo Grohe, Edilson, Geromel, Kannemann, Marcelo Oliveira, Walace, Maicon (Guilherme), Ramiro, Bolaños (Jailson), Pedro Rocha (Everton) e Luan. Técnico: Renato
Cartões Amarelos: Vitinho e Anselmo (Internacional).
Cartões Vermelhos: Edilson (Grêmio) e Rodrigo Dourado (Internacional)
Pauperio,
Sobre a medíocre arbitragem foi comentado.
A Direção do INTER não pode ficar omissa e deve ter o mesmo procedimento de ir ao STJ como eles fizeram no caso William / Bolaños, que redundou na punição de 6 jogos ao nosso jogador.
Voltando um pouquinho, tudo isso também teve parcela do Presidente do time do Humaitá, quando solicitou ajuda ao Presidente do Vitória para rebaixar o INTER. Uma postura tão pequena que não condiz com a de um presidente da série A de nosso futebol. Claro que eles querem isso, mas por favor, Sr. Bolzan, sua manifestação e postura foi digna de um time pequeno.
Heleno, nós, os “mais rodados” (como diz o Melo), já conhecemos bem essa faceta desse clube com mentalidade um pouco distorcida sobre a prática saudável do futebol e da convivência pacífica entre as torcidas adversários no jogo, não na vida. Sempre comungaram a ideia de “vencer de qualquer jeito” e isso redunda sempre em violência dentro e fora do campo. Houve um tempo do OIC, OIC, OIC e do “planeta dos macacos” que gerou até mortes e esse retrocesso não pode voltar. Não se admite mais, nos tempos modernos, comportamentos fora da realidade, de considerar adversários como inimigos, que expressam um passado condenável, já superado e que já gerou muitos problemas para ambos os lados.
Ilustre Paupério: não ocorresse a expulsão de Rodrigo Dourado, tenhamos certeza que a vitória nos sorriria e por outro lado, seria o fim da torcida mista. Infelizmente o clima reinante era motivado para a violência e desleal desde o primeiro minuto do jogo. A expulsão de Dourado, paradoxalmente evitou tragédia maior: derrota em campo e extrema violência fora, tanto para a torcida vermelha como para a própria Direção tricolor. Pois 53.000 torcedores sedentos por vitória saírem do Estádio da OAS completamente derrotados em seu sonho de Segunda Divisão Vermelho e Branco, demonstraram em sorriso amarelo o desmoronar da oportunidade de menos três pontos. E agora, o dever da vitória os obriga a vencer também aqueles que estão no Z 4 para evitar, por ironia do destino, sua própria posição em pleno descenso… grande abraço!
Jaldemir, você está certo em teu comentário. Já não existem mais “times bobos” no futebol brasileiro e a presunção é prenúncio de frustrações. Como coloquei em meu comentário, as gestões dos clubes devem entender que carregam a responsabilidade de manter a paz entre as torcidas, a segurança e a integridade física dos torcedores que vão às nossas praças de esporte. É inadmissível em um jogo com mais de 53.000 torcedores no estádio pensar exclusivamente em interesses do seu clube, por sinal altamente questionáveis, com provocações infantis e medíocres, em detrimento da segurança de todos, dentro e fora do campo e do estádio.
Alô você Pauperio! Minha indignação com a expulsão do Dourado foi surpereendente até pra mim. Confesso que minha avaliação da partida, técnicamente falando foi baixíssima, não esperava jogo de alta qualidade até porque a maioria dos greNAIS são assim, mas aquele “soprador de apito” me tirou do sério. Que várzea!!! Coloradamente, Melo
Melo, pior que da várzea antiga, pois hoje os jogos da várzea são praticados por gente educada e mentalmente saudável. É altamente questionável o critério de escolha de uma árbitro que, como foi divulgado durante o jogo, foi excluído do quadro da FIFA por insuficiência técnica, seja escalado para um jogo, onde qualquer mero torcedor de futebol sabe, carregado de forte rivalidade e emoção. Pior ou até igual a arbitragem é a opinião de “cegos” por interesses pessoais não enxergam a verdade e fazem questão de querer “tapar o sol com a peneira”, defendendo posições que beiram ao ridículo.
Foi uma VERGONHA a arbitragem nesse jogo. Dourado expulso injustamente, nenhum cartão amarelo para o adversário, faltas de Geromel e Kanemann não eram marcadas, agressão de Walace em Dourado e em Geferson sem nenhuma consequencia, enfim, uma atuação descarada do árbitro em favor do time do Humaitá. Foi B.O. referente aos três murros que o bandido Edilson deu no R. Dourado? É caso de polícia! Lamentável, mas com todo esse apoio quem saiu de campo mais frustrado pelo resultado foi o adversário.
Aquidaban, onde está a gestão responsável pelos interesses do nosso Internacional? A arbitragem desse jogo foi uma vergonha para quem gosta de futebol e deve ter envergonhado até as pessoas de bem do adversário. Simplesmente, a atuação da arbitragem foi tremendamente parcial, amedrontada, infeliz e temerária para a integridade física dos jogadores. Caso a ser analisado pelas autoridades que respondem pela arbitragem imparcial e de qualidade no futebol brasileiro. A frustração do adversário se deve principalmente ao fato da “venda ilusória” à torcida de que uma derrota poderia ajudar a levar nosso clube à 2ª Divisão, aliás, que eles bem conhecem.
A TAÇA DO GRÊMIO EM 2016, SERÁ O PÚBLICO DA ARENA !!!
Amigos os jogadores tentaram vencer o GreNal 411 dentro do possível, considerando a lambança que os dois times criaram e mais o juiz fraquinho que ajudou a tumultuar o jogo, valeu o empate em zero a zero que nos afastou um pouco mais do Z4.
Ganhamos um ponto dentro da ARENA da OAS e isto é tremendamente grandioso, considerando que o que o time deles achava que iriam nos tocar um monte de GOLS, como naquele vergonhoso Grenal dos 5×0, mas os tempos são outros.
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Caramba, que fase dos torcedores lá das bandas do UMA E TÁ, estão tão carente de títulos, que comemoram até hoje o recorde de público de um pouquinho a mais de 53 Mil como se fosse um título de campeão.
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Percebi que eles ficaram arrasados de não vencer o clássico, mas estão valorizando demais este detalhe de público na Arena, por que poderá ser a única TAÇA deles em 2016, e ainda morando de aluguel.
Como torcedor estou louco para ver o nosso COLORADO mais feliz em 2016, por isso valorizei este ponto conquistado na casa deles como fundamental, e Graças a Deus que ele possa nos ajudar afastar cada vez mais este Z4 das nossas vidas, Amém.
Abs. Dorian Bueno – Google+, POA, 24.10.2016
Dorian, o que estamos vendo é triste realidade de uma torcida que aprendeu a se contentar com pouco e com o insucesso dos outros. Time grande não cai, principalmente com esses jogadores colocando a alma e o coração “na ponta da chuteira”. O empate, resultado normal do clássico, foi bom, mas estava torcendo para uma vitória “lá dentro”, que só não veio, pela má atuação da arbitragem e a injustiça expulsão do Rodrigo Dourado.
Com uma arbitragem aquém da grandeza do clássico, mais uma vez decepcionamos milhares de adversários que achavam que iriam no subjugar em terreno alugado. Mas o Inter é grande demais! Papai é o maior!! Mesmo com todas as dificuldades (técnicas e impostas pelos laboratórios Roth), fomos melhor, inclusive com chances de vencer. Não vencemos, mas os resultados paralelos tornaram esse “1” ponto, mais valioso que esperávamos.
Ao adversário restou amargar e chorar o tanto que lhe afastamos da Libertadores.
Fabiano, estava “louco” por uma vitória “lá dentro”, mas infelizmente essa má arbitragem não permitiu e o empate foi um resultado que, somado a outros, foi bom. Fiquei revoltado mais uma vez com a mediocridade da gestão do clube adversário em incentivar a postura dos seus jogadores de “ganhar a qualquer preço” e da torcida no desejo de ver a queda do nosso Internacional para a 2ª Divisão, por sinal, lugar que eles conhecem bem. Coisa de time medíocre e pequeno na mentalidade.