Ainda estamos nos rescaldos, mas já há indícios de uma recuperação, ainda que penosa, porém, após batermos no fundo do poço, não podíamos esperar algo muito diferente do que estamos acompanhando.
No aspecto defensivo, estamos bem melhor estabelecidos em campo, ainda pecando um pouco na iniciação das jogadas, com nossos defensores utilizando-se muito de balões na ânsia de cada um de livrar-se da possibilidade de errar no encaminhamento de uma jogada, mesmo as mais óbvias possíveis. Nesse momento sou obrigado a aceitar, pois o clima de horror não está definitivamente afastado, e qualquer possibilidade de erro deve ser evitada a qualquer custo.
Como acreditava, e escrevi a respeito anteriormente, era contra os ditos grandes que esperava o início de nossa recuperação, principalmente contra o Flamengo e no Grenal. Surgiram quatro pontos importantíssimos para a estabilização do Clube, quando os formadores de opiniões davam como certas derrotas nesses embates.
Ainda creio que virão mais pontos de três confrontos muito difíceis contra Palmeiras, Corinthians e Fluminense, todos fora, para não esperar só vitórias dentro do Gigante e também para conseguirmos a posição mais digna possível nesse Brasileirão 2016.
Trocando um pouco o foco, às vezes recordo minha infância no interior de Jaguarão-RS, onde existia um cidadão que infelizmente sofria com alguma disfunção mental e acreditava ser um avião. Seguidamente quem passava pelo aeroclube via o dito com umas asas de cartão, tentando levantar vôo, ao que me conste nunca conseguiu. Pois ontem, em frente ao meu televisor, tive a mesma impressão ao ver um recorde de público ser batido no estádio adversário, na ânsia de contribuir com a impensável, ao menos para os verdadeiros colorados, queda para a segundona.
Outra constatação é que para atingir a lotação dessa arena tem duas possibilidades, uma é quando o Roberto Carlos vai cantar lá e outro é quando tem Grenal e nos contribuímos com três mil pessoa.
Nem o ser humano vai alçar voo sem o auxilio de motores, nem eles terão o gosto de nos empurrarem ladeira a baixo. Mesmo não tendo ficado plenamente satisfeito com o resultado da partida, confesso que as carinhas azuis frustradas, focadas pela TV, tornaram meu domingo menos enfadonho.
Além do péssimo espetáculo para quem aprecia o bom futebol, aumenta a minha perplexidade as atitudes das pessoas que comandam o futebol brasileiro. Todos sabem que o Grenal não é apenas uma partida de futebol, é uma grande mistura, onde se assiste lances de boxe, MMA e tudo mais. Como não escalar o melhor trio de arbitragem possível? Mandar um juiz que recentemente perdeu seu distintivo da Fifa por mau desempenho, parece que querem ver o circo pegar fogo, onde está a força política da FGF para exigir árbitros à altura de um Grenal?
Para mim estava totalmente perdido e condicionado pelo público e jogadores adversários, quem expulsou o Rodrigo Dourado foi o ambiente e o fato dele ser nessa partida totalmente caseiro, qualquer dividida era marcada infração e favorável aos azuis.
Pelo motivo que ele justifica a expulsão deveria ser feito o mesmo com mais dois ou três jogadores de ambas as equipes, lamentável, pois safanões houve para todos lados.
Enfim, faltam, segundo os matemáticos de plantão, mais três vitórias, os mais otimistas estimam até menos, para que avistemos um horizonte bem melhor.
Arioldo Roldan.
Olá Roldan, hj deve ter falhado a conexão do que enviei para os Amigos do BAC.
Parabéns pelo o cenário.
ABS.
Obrigado Dorian, abraço.
Ilustre Roldan, é isso mesmo. Contribuiram para nossa ascensão em mais um ponto e sorriram amarelo pela oportunidade perdida, além dos três pontos. Grande abraço!
Obrigado Jaldemir, abraço.
Ótim análise Roldam. Não vi o jogo. Mas olhando alguns lances, me pareceu que apesar da maior posse de bola dos azuis, o Inter estava mais focado. Faltou futebol para os dois times, mas sobrou foco pro INter que conseguiu um bom resultado sim….
Olá Adriana obrigado, realmente em termos de concentração fomos bem, pena as expulsões que foi mais prejudicial ao Inter no meu entender, abraço.
Alô você Roldan!
Corroboro com tua palavras de quando dizes que tivestes satisfação em ver as “carinhas insatisfeitas” com o resultado. Confesso que esbocei uma expressão semelhante aquela que fazia o cachorro do Dick Vigarista toda a vez que se configurava uma maldade.
Coloradamente,
Melo
Alô você Roldan!
Corroboro com tua palavras de quando dizes que tivestes satisfação em ver as “carinhas insatisfeitas” com o resultado. Confesso que esbocei uma expressão semelhante aquela que fazia o cachorro do Dick Vigarista toda a vez que se configurava uma maldade.
Coloradamente,
Melo
Olá Melo, realmente eles e crônica levavam de barbada, quebram a cara, o tempo passa e eles não aprendem com quem estão lidando, abraço.
Roldan, goto muito de ler tuas postagens, pela qualidade e clareza do texto que escreves. Logo de início apresentas uma imagem que é cativa do nosso Internacional e do Povo Colorado, nosso majestoso pôr do sol. Esse GRE-NAL deixou evidente as grandes diferenças existentes entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul. Um lutando pela sua sobrevivência e outro, com sempre, disposto a “vencer de qualquer jeito” e lutar pela possibilidade de queda à 2ª Divisão do tradicional adversário, aliás, área que eles conhecem muito bem. Um lutando pela grandeza do futebol gaúcho e outro, fechado em sua mediocridade, incentivando de forma irresponsável a rivalidade e a possibilidade de gerar um grande confronto em um estádio com mais de 53.000 torcedores. Concordo, a torcida Colorada saiu menos frustrada, apesar das injustiças e da má, amedrontada e parcial arbitragem em campo, entretanto aqueles que torcem pela desgraça dos outros, não devem ter tido um final de domingo muito legal. Qualquer torcedor sabe que um clássico GRE-NAL, como em outros grandes clássicos regionais, todos os aspectos devem ser considerados com responsabilidade redobrada e fica muito difícil imaginar que os responsáveis não consideraram importante nesse jogo. A impressão que fica é que nosso Internacional está sendo considerado “carta fora do baralho” e a mercê de uma tentativa inconcebível de humilhação, fruto dessa gestão, no mínimo temerária, para a grandeza desse clube. Assim como o plantel está reagindo bravamente e honrando a camisa Colorada, cabe a essa gestão se impor, ser ouvida e ser respeitada, pois caso contrário, continuaremos sendo tratados como clubes sem expressão e sem grandes aspirações. Creio que o Gigante da Beira-Rio, a história desse grande clube, suas conquistas regionais, nacionais e internacionais, essa inigualável e insuperável torcida Colorada, incomoda demais muita gente e muitos interesses.
Olá Paupério, muito obrigado pelas palavras generosas, falta pouco para essa agonia passar, e queira Deus com uma nova diretoria que faça uma reengenharia total, principalmente no futebol, abraço.