Depois de muita expectativa, muita “lorota” ou “papo furado” e de muito tempo, voltamos a assistir um GRE-NAL com bom futebol e bem disputado, mas sem a triste presença dos lances de provocações e sem a utilização das faltas violentas, que comprometem a integridade física dos companheiros de profissão e que, infelizmente, incentivam reações indesejadas nas torcidas. Não há duvidas que houve muita disposição em campo, muito empenho de ambas as partes, mas não se percebeu a “velha malandragem” de querer “ganhar no grito”, de “vencer de qualquer jeito”, de “sou mais eu” e, muito menos, de lances desleais.
Logo no início do jogo foi fácil constatar que ambas as equipes entraram em campo dispostas a tentar fazer o melhor resultado e, ao final, foram coroadas com um justo empate e as torcidas com um grande jogo. Nos momentos em que houve alguma supremacia de uma ou de outra equipe em campo não foi o suficiente para garantir uma possível definição para o resultado final.
A equipe da adversária do nosso Internacional, pelo tempo que já joga junto, se mostrou um pouco mais coesa, com melhor troca de passes, deslocamentos rápidos e apresentou um jogo melhor de conjunto, entretanto se esperava um desempenho melhor e bem mais superior. Posso estar muito enganado, mas não inspira confiança para a obtenção de grandes resultados no futuro. O resultado do GRE-NAL 412 frustrou as expectativas de seus torcedores, maioria na Arena, que esperava uma grande vitória, com escore elástico a seu favor e teve que se contentar com um empate com “sabor” de derrota. Pensando bem, não vencer o clássico regional há cinco anos não deve ser fácil de aguentar…
A equipe de nosso Internacional, ao meu simples modo de ver, não desagradou, mas não fez sua melhor atuação em 2017, pois alguns jogadores apresentaram um desempenho muito aquém do que podem render. A equipe ainda não apresenta um melhor posicionamento dos jogadores em campo, principalmente daqueles que deveriam guarnecer o espaço frente a grande área, evidenciado pelas dificuldades encontradas pela zaga quando os atacantes adversários avançaram sempre em maior número. Mais uma vez ficou evidente que na frente ainda não foram encontrados os melhores jogadores para as estratégias de jogo definidas. De uma maneira geral, o time parece estar bem encaminhado, com mais espírito de luta na busca da vitória, mais demonstrações de união, demonstra total desconformidade com resultados negativos e apresenta mais disposição nas jogadas, entretanto ainda precisa melhorar muito, pois ainda está com a equipe titular indefinida, não inspira confiança, carece de um melhor conjunto, entretanto sabemos que isso só virá com a sequência de jogos, com a qualificação do plantel e com a manutenção do mesmo grupo de jogadores.
Os comandantes técnicos dos dois lados foram bem atuantes e diferem bastante em seus comportamentos. Um prima pela seriedade, pela vontade de acertar e o outro ainda carece de uma postura mais adequada, pois continua com um comportamento “torcedor” e parece gostar de “aparecer”, até mais que os verdadeiros artistas que estão dentro de campo.
A arbitragem esteve à altura do clássico não deixando se levar por verdadeiros “artistas” que ainda tentam simular faltas gravíssimas, quando qualquer leigo consegue perceber que não passam de encenações mal feitas. Acompanhou as jogadas, admoestou verbalmente e deu cartões amarelos quando necessário, controlando normalmente a disciplina em campo. Atuação, ao meu modo de ver, sem reparos, tanto do árbitro principal, como de seus auxiliares.
Quanto ao desempenho dos órgãos de informação, só um reparo. Olhando a história do clássico GRE-NAL, ao longo de anos, pela rivalidade existente, por ser um dia diferente e especial no Rio Grande do Sul, o resultado previsto é uma incógnita e se trata de um despropósito ou total falta de conhecimento do futebol regional, imaginar que se possa esperar uma goleada de um ou de outro. Pode até acontecer, mas será um ponto fora da curva, uma exceção e alguém, de sã consciência, não pode acreditar que vá acontecer como um resultado esperado e normal.
Para encerrar, como é bom ser Colorado e não perder para “eles”, na casa “deles”, aliás, a vitória escapou por um triz, mas ficou aquele sorrisinho de canto de boca e o gostinho de ver mais de 40.000 torcedores adversários deixarem o estádio muito frustrados. Isso me deixou um pouco preocupado, pois, caso o nosso Internacional tenha ganho de causa no TAS (Tribunal Arbitral du Sport) ou CAS (Court of Arbitration for Sport), em Lausanne, na Suíça, vai faltar lenço no Rio Grande do Sul para enxugar o “rio de lágrimas” da torcida do time que duas vezes já esteve na Série B e que terá “indigesta companhia”, em 2017, na Série A…
Pauperio! Tens ideia de quantos greNAIS ja acompanhastes? Em quantos o favorito perdeu ou foi mal e o azarão surpreendeu? GreNAL é greNAL é a frase mais certa entre as ibviedades q nos incomodam. Sempre um dia de coração acelerado. Semana anterior e semana posterior queimando todas energias… passa muito rápido e deixa maiores e mais profundas marcas. Desta vez, ainda bem q greNAL é greNAL. Alias, faz tempo q é assim. Por isso é classico !
Adriana, é isso mesmo. Só quem não conhece os “índios e a aldeia” ou se deixa levar por desejos pessoais pode se arvorar imaginar e prever “goleadas fantásticas”. Verdade, a expressão mais real é essa, GRE-NAL é GRE-NAL.
Falando especificamente do jogo, um primeiro tempo horrível, com duas concllusões á gol, uma gol deles e outra defendida pelo goleiro deles muito pouco, mas se tratando de grenal, o segundo tempo melhorou e muito aí sim teve cara de jogo grande, continuo achando além da defesa fraquíssima nosso meio campo que não consegue trocar dois passes sem dar o terceiro no pé do adversário provocando contra ataques fulminantes contra nossa pavorosa defesa, aí não tem quem aguente, zagueiros e um meio urgente, por falar em zagueiro obrigado aos parças aqui, ninguém me respondeu sobre o tal Victor Cuesta (acho que é assim) se o mesmo chegou ou não, mas vamo que vamo. Hoje á noite pela grandeza do internacional deveria ser jogo jogado, mas na atual fase……..
Vanderlei, Cuesta chegou, já está treinando e deixou boa impressão na apresentação. Nossa esperança é que seja realmente o “xerifão” que a defesa precisa e que aposente o antigo titular (que hoje o comando técnico insiste em coloca-lo no time titular). Quanto aos teus comentários sobre a postagem, estou totalmente de acordo contigo.
Alô você Pauperio!
Quanto a proteção da zaga especificamente no greNAL, entendo que recai diretamente sobre a atuação de baixo Rendimento do Charles. O jovem volante tomou um drible no início do jogo que o desestabilizou, daí pra frente doi uma sucessão de erros reparada pela substituição executada pelo ACZ no intervalo.
ERRATA:Como CASA DELES? O estádio é neutro. A OAS já vendeu?
Coloradamente,
Melo
Melo, penso que na verdade Charles foi envolvido pela movimentação do adversário e ficou meio perdido, tanto ele, como o Dourado, que teve que se desdobrar por três. O posicionamento do meio de campo e a falta de uma melhor qualidade da zaga, hoje ainda são problemas a ser corrigidos.