Lembro-me que há poucos anos a Rede Globo aposentou o Russo, o cabo man que ficou famoso por aparecer nos programas de auditório do Chacrinha e do Faustão, entre outros. Principalmente o Faustão fazia comentários jocosos, brincando com a “beleza” do ser humano, aquelas coisas desagradáveis que ele costuma fazer. Mas, não fosse estas brincadeiras de mau gosto e ninguém saberia quem era ou foi o Russo. O Russo ficou mais de 40 anos trabalhando na Globo e após sua demissão por aposentadoria se deixou levar por programas sensacionalistas promovidos, sobretudo, pela Rede Record, como se a Globo tivesse cometido uma injustiça. Convenhamos, 40 anos trabalhando na mesma empresa é um privilégio que não existe mais. Houve quem noticiou, inclusive, a falta de convite ao Russo para aparecer no programa que comemorou os 50 anos da emissora. Convenhamos, quem ligaria a TV para ver o Russo? Nada contra o ser humano, mas a cultura e a educação no Brasil são no mínimo sui generis. Faça-me o favor!
Em geral, as pessoas se confundem achando que uma empresa que o manteve empregado por longos anos tem o dever de saber o que está acontecendo na sua casa ou na sua família, depois que você se vai da empresa. Existe uma relação contratual que regula tudo – o empregado trabalha e a empresa o remunera, sendo que qualquer uma das partes pode rescindir o acordo a qualquer momento, com base nos preceitos legais. O que resta disso depois são os amigos que você conseguiu. Nada mais.
No futebol, por lidar com emoções, é um pouco diferente, mas, até a página 2 somente. Existe uma coisa chamada idolatria, porque há jogadores que ficam nas nossas melhores memórias e, muitas vezes, pouco importa o que ele faz depois como cidadão. Para nós é como se fora intocável. No caso do Inter, pegando somente desde que comecei a acompanhar futebol, meus ídolos foram Valdomiro, Figueroa, Falcão, Fernandão e D’Alessandro. Há outros jogadores que foram importantes como Yarlei, Sóbis, Nilmar e Carpegiani, mas não são ídolos. Se a gente fosse separar conquistas individuais, como não reconhecer Giuliano, por exemplo. Se formos falar da Copa Sul Americana, o Alex.
Valdomiro, depois de um início ruim, se afirmou com o tempo e foi jogador chave nas maiores conquistas dos anos 70, inclusive participando do tri em 1979, quando as pernas já não ajudavam tanto que era substituído pelo Chico Spina de forma recorrente. Chico Spina foi protagonista naquele jogo contra o Vasco no Rio, quando guardou duas no Leão. Valdomiro foi um exemplo de resiliência. Depois que parou, nunca ouvi Valdomiro dizer uma palavra contra o Inter. Sempre se portou como verdadeiro ídolo.
Figueroa, representou uma virada no tamanho do Inter, com sua liderança técnica, força e carisma, o Inter começou a se impor nos jogos fora do Beira Rio. Não estava no Tri de 1979, mas até hoje é o modelo de zagueiro dos nossos sonhos, mesmo tendo zagueiros da extirpe do Gamarra, Mauro Galvão e Fabiano Eller depois disso. Chegou a ser nosso treinador em uma oportunidade. Figueroa é embaixador do Inter onde quer que esteja e vá mundo afora. Assim se comportam os ídolos de verdade.
Falcão, o melhor de todos. Jogador mais completo que vi jogar, ao lado de Zinedine Zidane. Chutava de esquerda e direita, marcava e atacava com a mesma intensidade. Cabeceava para defender e para fazer gols. Um jogador extra-classe! Falcão foi vítima da soberba do Sr. Cláudio Coutinho, treinador da Seleção Brasileira na Copa de 1978. Coutinho cometeu o desatino de levar um tal Chicão e deixar Falcão fora daquela Copa. Falcão era o melhor jogador brasileiro daquela década. O Coutinho deveria ter sido preso por cometer um crime lesa-pátria. Falcão, talvez, tenha cometido o erro de aceitar treinar o Inter em 3 oportunidades. Deveria ter se preservado. Para os torcedores que não viram jogar, talvez fique apenas esta imagem do treinador fracassado. Uma pena. Mas continuará, pelo menos para mim e para a retina dos meus olhos, como o maior de todos e onde quer que apareça, lá está o nome do Inter representado.
Fernandão, assim como Figueroa, marcou um novo momento na história do Inter. Enquanto Figueroa ajudou a consolidar o Inter no Cenário Nacional, Fernandão ajudou na difusão do Inter em termos mundiais. Tecnicamente falando, o Inter teve muitos jogadores melhores que Fernandão, mas sua liderança dentro e fora do campo viabilizaram aquela caminhada que culminou com a LA e o Mundial em 2006. Certamente o jogador mais importante do Inter na história.
D’Alessandro, além da liderança técnica e a longevidade, este Argentino encarna o que é ser colorado. Sem ter sido o jogador mais importante (Giuliano foi), foi fundamental na conquista da Sul Americana e na LA 2010. No cenário interno, ajudou o Inter a solidificar ainda mais seu domínio sobre nosso arquirrival, tanto em número de títulos estaduais, quanto em clássicos. Poderia ter nos salvado da tragédia de 2016, mas uma administração desastrada fez com que ficássemos sem ele. Aproxima-se o dia em que seu ciclo de jogador encerrar-se-á, daí veremos como se comportará em relação ao clube.
Escrevi toda esta introdução para opinar especificamente sobre esta cobrança que alguns “ídolos” fazem de seus ex-clubes. Vamos relembrar:
- Nosso eterno capitão Fernandão, com toda sua inconteste qualidade e importância, saiu do Inter para ir ao mundo Árabe e depois criou um problema quando quis voltar e o Inter não quis contratá-lo. Forçou a barra, esperneou, expôs o clube de certa maneira, porque a imprensa brasileira como sempre é muito parcial nestas coisas. Fernandão acabou indo para o Goiás e depois para o SPFC e em nenhum deles chegou a ser sombra do jogador que foi naqueles anos de Inter, tendo se aposentado no SPFC sem ter se destacado. Na época, nós torcedores, ficamos aborrecidos com nosso clube, porque queríamos Fernandão de volta, mas o tempo provou que o clube agiu corretamente.
- Outro dia Alex deu uma entrevista onde reclamou do tratamento que recebeu no Inter. Ora, no caso do Alex, o Inter fez muito por ele. Primeiro, Alex foi liberado pelo Tite/Corinthians porque já não era mais titular e já se arrastava em campo naquela época. Ficou no Mundo Árabe onde se sabe que não há competitividade. O Inter o trouxe de lá pagando um salário pensando no Alex de 2006 – 2009. Alex não jogou nada e ainda teve o contrato renovado, contra a vontade de muitos colorados, eu incluído. Agora diz que abriu mão de R$ 200 mil mensais para renovar com o Inter. Ora pipocas, ganhava uma fortuna, reduziu R$ 200 mil e garanto que continuou ganhando muito mais do que valia. Continuou não jogando nada. Se ninguém se lembra, Alex vivia deitado nos gramados pelo Brasil. Era começar o jogo e lá estava Alex estatelado em campo. Gostaria de saber qual foi o clube que ofereceu R$ 200 mil a mais por mês pelo Alex e ele preferiu ficar no Inter.
O Fernandão foi mais importante e o Inter não o trouxe de volta. Fez coisa errada ao sair falando mal dos dirigentes do Inter na época. Alex foi muito menos importante. Foi trazido pelo Inter com um salário altíssimo. Teve o contrato renovado sem méritos e ainda sai falando mal do clube. Fernandão teve o mérito de voltar ao Inter depois para trabalhar como dirigente e depois de treinador, sempre mantendo aquela postura de colorado indiscutível. Alex, perdeu uma grande chance de ficar calado e agradecer ao clube que o resgatou do ostracismo e lhe encheu os bolsos de dinheiro.
Para mim quem determina como será a relação entre a Instituição e o Jogador é o Atleta. O clube fica sempre em uma situação desconfortável porque é obrigado a pagar ao Atleta mesmo que ele não jogue nada ou fique longos períodos machucado. Ao Atleta fica o privilégio de receber salários polpudos e não ter obrigação de jogar bem, só de treinar e jogar quando escalado.
Houve tempo em que os jogadores ganhavam muito pouco e ao final da carreira não tinham construído patrimônio. Para aqueles que marcaram época no clube nestas condições, entendo que o clube deve pelo menos monitorar suas condições de vida para assegurar que vivam dignamente (posso citar o caso do Manga, que estava perdido lá no Equador e o Inter repatriou para trabalhar no clube). Para outros que ganharam salários milionários, sinto muito.
Respeito as opiniões diferentes, porém, entre o meu clube Inter e os meus ídolos, sou meu clube 100%.
Amigo Naladar, estava dando uma passeada por aqui e me deparo com esse seu belo texto, com começo, meio e fim (me lembrou os comentários do excelente Lauro Quadros em meus tempos de ouvir o Inter no rádio), didaticamente bem colocado e conteúdo de primeira grandeza.
De certa forma, me senti representado em seu texto, recentemente, embora não com tanta maestria, tive oportunidade de publicar um texto aqui no BAC onde listo o melhor Inter que já vi jogar. Ao escalar titulares e reservas, mencionei quatro jogadores que considerei indiscutíveis, que nem de longe me trouxeram qualquer dúvida em suas escalações. ao lado desses quatro, nem pensei em colocar aquele(s) outro(s) nomes entre parênteses. São eles Figueroa, Falcão, Fernandão e Waldomiro. Também estou de acordo com você que o Falcão foi o maior de todos, o maior craque que já vi jogar vestindo nosso manto vermelho. Sigo na mesma avaliação de Fernandão como mais importante na história do clube, na mudança de patamar conceitual do clube, de Figueroa como o líder nato, maior responsável pela arrancada do inter na sua sua história e especificamente na década de 70. Finalmente Waldomiro, não como melhor, maior ou coisas do gênenro, mas como o mais Colorado, quem mais representa o amor e vínculo com o clube onde jogou, aliás só jogou no Inter. !975 e 1976 somente lembrando os 03 gols das finais, participa de todos decisivamente. Cheguei a comentar no meu texto que Waldomiro deveria “morar” no Beira Rio, ali é sua casa. Me parece que seria assim, uma visita ao Beira Rio e lá encontrar o Waldomiro, contando a história do Inter, mostrando o gramado, tomando um mate…. é querer de mais, mas isso é ídolo mesmo.
Adicionalmente quero me referir ao final do seu texto, onde expoe um tema que deveria servir de reflexão a muitos colorados em especial, independente de ídolos, o que nos faz tão estusiasmados e admiradores do futebol é o clube que amamos, não fosse o clube, nem estaríamos nos conhecendo, trocando ideias nos mais diversos canais de comunicação. Nosso verdadeiro ídolo é nosso clube, seremos sempre 100% colorados antes de tudo!
Nélson Tchê, meu conterrâneo, cada geração de torcedor tem seus ídolos. Imagino alguns mais velhos do que nós que devem colocar Tesourinha, Larry, Carlitos (se não me engano o maior goleador da história do Inter), entre outros, nas suas listas. O famoso Rolo Compressor deve ter sido algo espetacular, em uma época em que as dificuldades para jogar além do Mampituba eram multiplicadas por 100, se comparadas com hoje. A mesma reclamação que os times brasileiros têm, em relação às Copas Libertadores de antigamente, valem para o clubes fora do Eixo Rio-SP. Como não havia TV, havia muita lambança, para ser politicamente correto, nos jogos e somente um esquadrão como aquele de 1975 para quebrar com isso. Antes disso, o Bahia e o Cruzeiro ousaram, de certa maneira, quebrar a hegemonia do eixo, ganhando a antiga Copa do Brasil, nos anos 60. Enfim, isso tudo é bom relembrar para que mantenhamos a barra mais alta ou a corda o mais esticada possível em termos de exigência do nosso clube e evitar que nos acomodemos em ser coadjuvantes. Obrigado por enriquecer ainda mais o texto.
Naladar, destaco entre tudo o que muito bem escreveste a conclusão de que o Clube é a instituição e reconhece seus ídolos e todos os abnegados funcionários, torcedores e dirigentes, de todas as épocas. A instituição é a expressão máxima de tudo e todos que a ela se dedicaram. Nosso Clube está vivendo uma etapa indesejada de sua existência e precisa se reerguer com urgência. Deve ser esse o desejo, o desafio e compromisso de todos.
Grande Naladar, uma viagem no tempo o texto com que nos brindas nesta terça feira quente de inverno, em pleno início de agosto.
Eu que também tive a sorte de viver estes tempos, desde antes do Beira Rio existir, e poder acompanhar, passo a passo o crescimento do clube no cenário regional e logo a seguir, no nacional e internacional, me sinto extremamente feliz de ter sido uma testemunha ocular de tão emblemáticas passagens do querido Internacional.
Tenho minhas preferências, mas concordo com as tuas, são, sem dúvida, irretocáveis e igualo escolhas também no caso do Falcão e do Figueroa, ídolos que aqui estavam e souberam levar com altivez e qualidade o distintivo do Inter na bela camiseta rubra que vestiam, para o mundo ver e temer. Fernandão, é outro que deixou seu nome registado na história do Inter, e pasmemos, teve que ser um rapaz de Goiás a levantar a nossa primeira taça mundial, mas tão colorado como todos nós, encarnou a fibra e a vibração que hoje ainda vemos no D’Ale, um dos poucos remanescentes que vieram de fora, vestiram a camisa e se integraram completamente com a vida colorada.
Pontual também a injustiça do Coutinho, de não levar o Bola-Bola para a copa, tendo sido a grande ausência da canarinho, lembrada por ti para que saibamos todos nós, que este que ainda tentou arrumar a casa na bagunça deixada por energúmenos pífios que deturparam a forma e o estilo de jogar do Colorado, câncer este, ainda existente no modo de jogar, ma não lhe deram tempo e muito menos condições para fazer o seu trabalho. Ele não merecia aquilo. Para depois aportar o triunvirato de múmias e CRoth, sendo o atestado final de burrice para nosso desespero.
O tempo passa e apaga estas idiossincrasias que por serem urdidas na clandestinidade e nos porões do esgoto da corrupção, abundante na CBF, trazem à tona, apesar disto tudp, o personagem intocável como jogador de futebol na década de 70 e 80, como foi o Falcão, aqui no Inter e na Europa, consagrado como o Rei de Roma.
Grande abraço.
Gaude, excelentes e enriquecedores comentários. Minha memória não é das melhores, mas em 1975, Figueroa e Carpegiani eram os mais prestigiados daquele elenco maravilhoso. Em 1976, Falcão, que já fora importantíssimo em 1975 (me lembro daquele passe de trivela para o Lula no Maracanã fazer o gol quase sem ângulo no Fluminense e depois outro golaço do tal Paulo Cézar, mas tarde virou Carpegiani por conta do Paulo César Lima (Caju) na Seleção de 1974), assumiu o protagonismo – me lembro de 2 golaços – aquele na derrota para o Corinthians em SP (coisa rara naquele campeonato – um sem pulo extraordinário de fora da área) e aquela obra prima contra o galo no Beira Rio. Em 1977 foi o ano da reformulação, todos sabemos, mas em 1978 e 1979, o Bola-Bola reinou nos gramados brasileiros. Na época só o Zenon do Guarani conseguiu (em 1978) ter performance parecida. Foi um crime aquela derrota na LA de 1980. O Bola-Bola foi vítima de 4 crimes – LA 1980, Copa de 1982, Copa de 1978 e como técnico do Inter (chamado para apagar incêndio).
Parabéns pelo belo texto, Naladar!
Assino embaixo.
Enfatizaste bem a diferença entre o grande jogador e o ídolo.
Concordo que tivemos muitos jogadores fora de série.
Mas ídolos mesmo, são poucos.
Cada geração tem os seus ídolos. Os meus são:
Figueroa, o maior da zaga.
Falcão da meia-cancha.
E Fernandão do ataque.
E vamos esperar que hoje à noite nosso Inter faça uma bela partida contra o Goiás.
Abraços a todos os parças do blog!
José, obrigado pelo comentário. Estamos na mesma página quanto ao conteúdo. E olha que nem mencionei o Batista e o Mauro Galvão, por razões óbvias, fizeram escolhas erradas…já Tinga poderia ter sido mencionado por escolha certa…rsrsrs
Naladar, nada melhor que pessoas conscientes para enxergar e valorizar as coisas boas de cada um, sem nunca menosprezar outros que por falta de oportunidades a vida colocou um fardo mais pesado para carregar. Tuas colocações fazem pensar recordar de passagens importantes de nossas vidas nos Eucaliptos, infelizmente algumas jornadas no “estádio deles” e nessa jornada atual em nosso Beira-Rio. Parabéns, sensibilidade, coragem, conhecimento e senso de justiça à disposição de todos os Colorados e colocados em um texto fácil de ler e de entender. Escreva mais vezes. Em se tratando de gratidão e reconhecimento, hoje em dia, existem alguns que por só pensarem em si mesmos, quando terminam a carreira, acreditam que o mundo terminou e que só restaram adversários e inimigos, quando na verdade, se fossem menos egoístas, conseguiriam enxergar melhor o valor que tiveram e o mérito de companheiros, nos mais diversos recantos, que estiveram a seu lado, enfrentando difíceis jornadas e que oportunizaram que pudesse brilhar. Nessa vida, pode terminar o dinheiro, o poder, as aparências, o corpo, mas as amizades e as mensagens que deixamos em nossos relacionamentos permanecem, são importantes e eternas. Olhando o passado as lembranças dos tempos mais difíceis se sobrepõem alternadamente aos mais auspiciosos. valorizo muito aqueles que “não tiram o pé”, não “se mixavam” (como se dizia na época) e encaravam qualquer adversário com todo o empenho e dedicação à camisa Colorada. Alguns de nós, como eu, tivemos a oportunidade de ver grandes craques, mas grandes craques de verdade, não de gente potencializada por interesses. Gente que jogava futebol, tratava a bola com o carinho que merece e entrava em campo e não saia sem ter sido percebido e admirado. Você citou vários e deve ser por essa razão que somos tão exigentes e menos conformados com a mediocridade e falta de profissionalismo de alguns.
Paupério, seus comentários complementam o texto com muita riqueza. Temos que manter a corda esticada para não cairmos na tentação de se satisfazer com pouca coisa. Eu quero um Inter vencedor, ganhador de títulos, mas também um clube que tenha uma imagem ilibada, como conseguimos no início deste século. Muito obrigado
Bom dia Naladar e Coloradagem
Excelente texto Naladar. Pondo realmente os pingos nos is sobre a tão decantada idolatria.
Tenho um filho coloradaço. Quando falo a ele do Inter, aquele da década de 70, cito como um dos ídolos o Valdomiro. O grande Valdô, jogador de jogos grandes, que se aprimorou muito, treinava duro, humilde, e produzia muito em campo. Exemplo de atleta e cidadão.
Abraço!
Bike Boy, muito obrigado….como é bom falar do Inter das grandes jornadas, não?
Grande Bike, aproveito a deixa na tua resposta no comentário do amigo Naladar, para te deixar um recado; estamos te esperando la no Bar para uma gelada e uma prosa sobre o nosso Inter. Grande abraço.
Qualquer hora apareço para uma boa prosa, obrigado pelo convite . Abraço!
Bom dia Naladar e colorados…
Belo texto e saudosista pois tbem acompanhei essa trajetória d Inter,até hj qdo vejo esses volantes apanharem d bola lembro d Falcão e o privilégio d tê-lo visto jogar e me vem à cabeça aquele 3 x 2 q o Inter aplicou naquele timaço d Palmeiras e 2 foram d Falcão,um deles inclusive arriscando uma série lesão na hora d chutar…
O Fernandão lembro q qdo conheci o Brio tive o Privilégio novamente d vê-lo treinando no campo ao lado pois n jogaria uma partida q teríamos aqui no Pr.,tbem recordo q no final d 2005 vi alguns torcedores d São Paulo aqui na minha cidade comemorando o título mundial e pensei: depois daquela surrupiada q o sveiter deu em nós qdo teria aquela alegria tbem d ser campeão mundial mas já me contentava com uma libertadores e em 2006 Fernandão e Cia. nos dariam tamanha felicidade…
P nós q presenciamos essa ascensão colorada ver aonde conseguiram deixar o Inter chega a ser como vc disse d Coutinho um crime lesa-pátria desse dirigentes mas tbem perderam a chance d ficarem imortalizados p a torcida,assim como jogadores,dirigentes deveriam pensar 10 vzs antes d retornarem ao clube depois do sucesso…abs!!!
João Colorado, bom dia! Acerca do Bola-Bola, outro crime foi a perda da Copa de 1982. Não sei se todos se lembram, mesmo o Brasil tendo sido desclassificado, Falcão foi o Bola de Prata, eleito pela FIFA, daquela Copa. Paulo Rossi foi o Bola de Ouro. Ou seja, em uma Seleção com Zico, Sócrates e outros badalados, foi o Bola-Bola eleito o melhor. Só por aí dá imaginar o crime ocorrido em 1978. César Luis Menotti, treinador da Seleção Argentina, disse que agradeceu ao Coutinho por não ter levado Falcão naquela Copa. Para ele, o melhor jogador Sul-Americano da época. Como diz meu Guru Espiritual, os Dez Mandamentos na verdade são Onze. Moisés não conseguiu carregar a pedra que dizia – Não Sejais Burro.
Alô você Naladar!
Que texto, amigo. Esse é daquele que dá até o veja de não ter escrito, porque pensar eu pensei mas não tive o talento suficiente para transmitir. Parabéns!
Colorada mente,
Melo
Melo, bom dia e obrigado. Acho que os momentos ruins do clube, não só do time, nos inspiram a ser nostálgicos, com uma boa dose de realidade.