É sempre difícil esperar, principalmente quando esperar significa não saber de forma alguma quando algo vai mudar. No futebol, a coisa mais difícil sempre vai ser esperar – esperar pelo bom resultado, esperar pelo jogo, esperar pela mudança, esperar reverter um resultado ruim, esperar voltar para onde pertence. Mas é muito mais difícil fazer com que o torcedor machucado e ignorado espere por essas mudanças sem nenhuma reação negativa. Ao longo dessa temporada tivemos muitos resultados ruins que geraram brigas, discussões infinitas, impaciência e a piora da imagem do clube e do torcedor.
Não tiro a razão dos impacientes, afinal, sou uma deles. Mas é preciso entender que depois de uma tempestade, sempre vem o sol. Mesmo que esse sol seja tímido e desapareça com facilidade. Até julho, tínhamos a impressão que 2016 não tinha acabado e agora começamos a acreditar que ele se foi para nunca mais voltar.
O Inter parece finalmente ter encontrado uma forma de trabalhar que dê resultados concretos ao impaciente torcedor, que dê calma a um coração ferido e que dê alegria a quem nunca abandonou. É clichê e sentimentalista, talvez, mas o que é o futebol sem o chorão, o crente e o xingador nas arquibancadas?
E o Inter tem nos devolvido a felicidade perdida – há mais vontade em campo, mas determinação e mais valorização do escudo que carregam. O respeito vem envolto em uma coisa chamada luta, e isso jamais deve sumir do Beira-Rio, pois tudo que conquistamos foi com muita luta e dedicação, até ganharmos o mundo e o respeito do mesmo.
Não sei se é muito cedo para expor essa alegria, mas é que há muito não nos sentíamos melhor representados em campo. E que siga assim – um dia após o outro, um jogo após o outro e uma vitória após a outra.
Com o tempo, as coisas se ajustam. Mas tenham certeza: VOLTAREMOS!
Jéssica é isso. Estamos voltando.No caminho ainda acontecerão alguns tropeços.É inevitável, mas seremos injustos se não reconhecermos que existe um trabalho e que começa a dar resultados. Nâo foi por acaso que vencemos as ultimas tres. Precisamos apenas respirar mais calmamente para quando novos tropeços vierem possamos nos equilibrar já na partida posterior.
Olha Jéssica, após tudo isso que você disse acima, eu além de concordar, vou dar minha mão à palmatória. Sim, esta sequencia exitosa tem a mão do treinador e sua equipe de trabalho, na comissão técnica. Colocar nas cabeças dos boleiros o “feeling” sutil de que é preciso correr mais, se entregar mais, batalhar mais, mesmo sendo um jogo da segundona, é fruto do trabalho do treinador.
E o Inter está fazendo exatamente isso! Marcação alta, setores do campo bem definidos, povoados por quem sabe oque fazer ali, para quem passar a bola e triangulações, troca de passes que antes não funcionavam, agora são uma grata realidade.
Grande abraço e rumo à liderança com calma…
Grande abraço
Esperar lembra esperança, coisa que nunca deixamos de ter. Em algum momento a fase ruim (que fase…) teria que acabar. A tão buscada compactação da equipe parece estar acontecendo desde o jogo diante do Goiás. Está certo, são apenas dois jogos, mas a pegada dos atletas colorados é completamente outra. Por isso estamos assim, felizes, leves e confiantes no futuro. Em 2018 estaremos no lugar de onde nunca deveríamos ter saído! Saudações Coloradas!
Alô você Jéssica!
Um comentários da “praça”, já falecido usava o bordão: “ESTAMOS CHEGANDO”. Isso se aplica bem ao momento Colorado. A nossa ansiedade por querer de volta o patamar que nos pertence, por vezes não permite que se veja a progressão de um trabalho. Na atual conjntura, esse trabalho parece começar a dar resultados, portanto… ALELUIA!
Coloradamente,
Melo