Foi o primeiro jogo oficial da temporada, foi sim, devemos dar um desconto pelo recente retorno das férias dos jogadores, pouco tempo de treino até agora, um pouco mais de 10 dias, além disso, apesar do muito tempo no clube e no futebol Odair é o novo técnico, portanto nova filosofia de trabalho, nova forma de jogar. A animosidade nitidamente estava abaixo do esperado, talvez tenha sido orientação técnica mesmo, para evitar lesão no início de temporada, OK, podemos entender isso, ter a paciência e esperança que vamos melhor, sim podemos, mas o que se viu ontem é bastante do que temos visto em 2016 e 2017, ineficiência em vários setores, esquema definido, mas com jogadores incompatíveis com a função, pouca objetividade, se o futebol fosse pontuado por bola para o lado o Internacional estaria líder do ranking já a alguns anos. Mas o mais preocupante é a velha facilidade de os adversários pressionarem o Internacional dentro do Beira-rio. É uma inversão da lógica constante, a blitz, o rush que deveria ser imposto pelo Inter aos adversários é facilmente imposto por qualquer time visitante, visto o Veranópolis, um time montado as pressas para disputa da competição.
Vamos melhorar?? Vai ter evolução??? Dá para acreditar??? Sinceramente espero que sim, mas já faz alguns anos que esperamos isso, desde anos enganadores como foram 2013, 2014 e 2015, em que a disputa em grandes competições sem sucesso, nos levava a acreditar que estava bom, mesmo notando que “O como” nos classificamos era muito aquém da grandeza do Inter e o levantar das taças do Gauchão mascarava nossas dificuldades pela felicidade da conquista. Espero que a atitude mude, pois a muito tempo entramos numa vibe de time mediano que só pensa em classificar para Libertadores, como se comemorar vaga fosse suficiente.
Falta ver, falta enxergar, falta sentir que não está bom e faz tempo, falta todos nós, torcedores, dirigentes, comissão técnica e jogadores entender que todos ano o que sobram é desculpas, um dia foi “É início da temporada…”, no outro “O jogador que não chegou…” ou o outro que não jogou, aquela velha de que “O trabalho técnico recém começou…”, aquela péssima de que “A competição não era prioridade…”, a pior ainda é a outra aquela “Pelo menos eu ganhei o Gauchão”. E por aí vai, nos sobrando um monte de desculpas que ao final do ano serão nada mais, nada menos, que um monte de nada.
Vencemos sim…legal!! Mas e como????
Mesmo joguinho sem transição para o ataque. Isso já encheu o saco.
Perfeito! E ao colocar Nico Lopes depois dos 40 minutos e ainda terminar o jogo com três volantes, contra o time montado às, pressas, infelizmente, pressinto no Odair o mesmo DNA de seus antecessores. Sinceramente: faz pelo menos três anos que não vejo luz no fim do túnel.
Sei primeiro jogo, todas as “desculpa” de inicio de temporada, pois todos estão de inicio, mas o ue se viu ontem temos muito a nos preocupar, o futebol caiu num abismo e pra voltar ta sendo dificil. Dificuldades num gauchão ue não é parâmetro pra nada pois beira o semi amadorismo, a feito de ontem dá preocupações imensas, “pagamos” bem e futebol ue os atletas apresentam é do mesmo nível dos outros ue ganham dez por cento dos salario do inter. Mas é isto ue temos e deveremos torcer, mas o futuro será de nervos á flor da pele principalmente no brasileirão, ue na minha opinião é o ue mais interessa.
Fabiano, ótimo texto. Concordo. Alguns fatos: o último jogo do Inter foi no dia 24/11, enquanto os clubes da Série A jogaram no dia 03/12, 9 dias depois. O Grêmio e o Flamengo ainda jogaram o Mundial e a Sulamericana depois. O Inter se reapresentou no dia 02/01 somente, ou seja, 38 dias depois do último jogo em 2017. O Santos e o Palmeiras se reapresentaram depois do Inter, com treinadores novos (Jair Ventura e Roger Machado), e atropelaram seus adversários que, a exemplo do VEC, estavam treinando há mais tempo. O Santos perdeu seus dois principais jogadores (Ricardo Oliveira para o Galo e Lucas Lima para o Palmeiras) e sua grande contratação foi Sasha. Eu sei que é cedo para começar a criticar, mas nós torcedores já não aguentamos mais esta cantilena. Não vi nada, absolutamente nada de diferente em relação aos últimos anos. Mesmos defeitos táticos (não existe meio de campo), time lento, jogadores fracos tecnicamente e o treinador ainda inexperiente. Em resumo, eu vi o time do Zago em campo ontem. Posse de bola sem objetividade, jogadores como Pottker recuando em demasia, um time sem meio de campo (Dale e Camilo juntos ou individualmente não dão conta da criação).
Enfim, vamos dar o desconto do início
Alô você Fabiano!
Poderíamos analisar por vários aspectos, mas vou me deter em um só. As coisas vão razoavelmente bem atrás e no meio, aí é que começa o problema. A movimentação dos homens de frente aliada ao posicionamento inicial em cada jogada faz com que na maioria das vezes os atacantes recebam a bola de costas para o defensor o que lhes facilita a tarefa e por via de consequência não proporciona condições para arremates, tampouco de assistências (aí afunda o Camilo)assim passamos todo o primeiro tempo. No segundo vimos o enfrentamento (literalmente de frente|) e em algumas situações nossos atacantes puderam com a bola dominada “encarar” os defensores, especialmente Potker. Melhorou um pouquinho mas a caminhada é longa, e não me parece que o principal seja trocar jogadores e sim posicionar, especialmente com a bola andando.
Coloradamente,
Melo.