Não gosto de críticos, em qualquer área, que não evidenciam as razões que os levam a fazer críticas e não sugerem o que poderia ser feito para corrigir distorções. Se as conclusões estão corretas ou incorretas, se as sugestões serão aceitas ou não, é outra questão, respeitando “cada macaco no seu galho”, pois são opiniões de apenas torcedores Colorados, como eu.
Qualquer crítica é baseada em premissas conhecidas, ou seja, o que é divulgado sobre os trabalhos efetuados, sobre as pessoas que são responsáveis por eles e sobre as ações tomadas. Essas premissas balizam a análise para avaliação dos resultados. Não se avaliam pessoas, mas sim os resultados dos trabalhos que elas executam. Se os resultados não são bons, considerando as premissas verdadeiras, o trabalho que está sendo feito não é o melhor ou não está sendo feito da melhor maneira. Quando esses resultados se repetem, ano após ano, verifica-se que a tendência é permanecer assim, a não ser que haja coragem para efetuar as mudanças necessárias..
A principal mudança quando os resultados teimam a permanecer ruins, é de mentalidade, procurando deixar o ego de lado e encarar a realidade com coragem e humildade. É prova de total incompetência e falta de inteligência permanecer conscientemente fazendo as coisas erradas, mesmo sabendo que resultarão em fracassos sistemáticos..
Quando consideremos a gestão de um grande clube, onde a responsabilidade de conduzir com competência e coragem a paixão de uma multidão de torcedores, é importante considerar se essas pessoas tem o preparo suficiente para isso. O trabalho vitorioso em grupo tem detalhes importantes, pois depende muito das competências das pessoas e da sinergia criada com a soma dos esforços de todos.
No caso de nosso Internacional, de fora, baseado nas informações divulgadas e nos desempenhos administrativos e técnicos dos últimos anos, acredito que a mentalidade reinante não muda muito de um para outro dentro do corpo diretivo do clube. Acredito que a convivência com as mesmas pessoas, no mesmo local e ambiente, deve provocar isso, não se vendo mudanças estratégicas significativas do clube, só mudam as pessoas, mas a mentalidade permanece. Desse jeito sem uma oxigenação de mentalidades, com gente sem os vícios atuais, não acredito que possam ocorrer mudanças.
Sem fanatismo, paixão exagerada, descrença ou pessimismo gostaria que refletissem comigo. Estamos entrando no mês de Abril e o que temos de concreto hoje? Você confia que teremos sucesso nas competições mais importantes desse ano (Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro)?
Como já escrevi anteriormente, falar em problemas financeiros ou falta de dinheiro em caixa para desculpar fracassos nas competições de 2018, beira ao ridículo. Quando critico a gestão, o faço porque ainda não temos um plantel confiável e as velhas carências continuam. Apesar de valorizar o trabalho que está sendo feito, não vejo nela coragem e competência para fazer as mudanças necessárias, principalmente na velocidade desejada. O sucesso da gestão de um clube depende muito de competência e de gente qualificada no seu comando. Não se trata de criatividade, mas de humildade para estudar casos de sucesso de outros grandes clubes e aproveitar os ensinamentos que possam ser utilizados em nosso Internacional. O comando técnico foi entregue a alguém que conhece o clube, mas que nunca dirigiu uma equipe do porte do Internacional. Não discuto sua competência técnica, não tenho conhecimento para isso e muito menos intenção, mas os resultados de seu trabalho nos desempenhos do time são questionáveis. O maior exemplo da fragilidade do time Colorado, é que até hoje não tem desempenhos confiáveis, não tem uma escalação titular competitiva e ainda depende das atuações de um único jogador de qualidade inquestionável (até quando poderá jogar, pois a idade já lhe cobra). Sinceramente, novamente perdemos tempo, pois clubes com muito menos recursos financeiros, com plantéis de menor qualidade já possuem times definidos, organizados e competitivos.
Gostaria de deixar bem claro que quando falo em gestão de nosso clube estou me referindo a tudo que foi feito nos últimos anos e que só trouxeram sérios prejuízos ao Internacional, desde experiências desastrosas, procedimentos e posturas condenáveis, um número grandioso de contratações inexplicáveis ou manutenção de um plantel de jogadores que só oneram os custos altíssimos da folha de pagamento de salários. Acredito que prejuízos que se eternizam, sem perspectiva alguma de retorno, devem ser eliminados de imediato, mesmo que momentaneamente pareçam ser evitáveis. O que não pode é se desfazer do excesso, assumindo um prejuízo momentâneo e manter a mesma forma de gestão do futebol. Não é possível admitir, como normal ou inevitável, essa quantidade de jogadores não aproveitáveis e ficar só culpando gestões anteriores, pois dessa forma cria o impeditivo de contratações e qualificação do plantel.
O mais importante, nesse momento, é analisar se o Internacional está pronto para vencer a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro ou se já está em um estágio avançado para isso, rumo às condições necessárias para ser campeão novamente. Se não estiver, desculpem, mesmo valorizando os trabalhos que estão sendo efetuados, se não houverem mudanças já, tudo indica que não chegaremos a lugar algum e será mais um anos de grandes frustrações.
Muito bom texto Pauperio, onde rubrico kkkkkk Pena que entra ano passa ano, NADA muda, parece mesmo que voltamos aos anos 90. Vai passar?? Achoque sim, pois futebol e principalmente aqui na terinha é uma gangorra, mas que tá sofrido tá; Falei estes ou esses dias atrás estão matando com o futuro torcedor colorado e com isso aos poucos matando clube, SERÁ QUE OS DIRIGENTES OU A CÚPUL DO FUTEBO DO INTERNACIONAL NÃO ESTÁ VENDO ISSO???
Boa noite.
Falou tudo!
Não conseguimos ter confiança, o clube repete os mesmos erros de anos anteriores.
O time também.
As desculpas se repetem.
Competições são jogadas fora, e se pelo menos ficasse o ensinamento, mas nossos dirigentes não aprendem.
E o que é pior, não vejo o clube focar em profissionalização, evoluir, continua a mesma politica do apadrinhamento, dos amigos.
Desculpem se não estou tão otimista, mas o time não passa confiança.
Em uma partida parece que esta encontrando o caminho, uma maneira de jogar, capaz de se agigantar, mas na outra se acadela de tal forma que parece um time de várzea.
Espero que isso realmente comece a mudar e que voltemos a brigar por TÍTULOS!!!
VAMO INTER
José, gosto muito das tuas ponderadas colocações. Apesar de tudo que aconteceu e está acontecendo a gente não deixa de acreditar em dias melhores. Coisas de verdadeiros Colorados…
Caro Pauperio, sobre o ultimo parágrafo da tua postagem, pode-se dizer com segurança que infelizmente o Inter não está pronto para vencer competição nenhuma. Ano passado perdeu gauchão, C. Brasil, Primeira Liga e segunda divisão. Este ano já perdeu o gauchão. Tudo é um repeteco do já visto. Isso por que não temos time. Clube falido e time fraco. Se permanecer na primeira divisão já é lucro. Dinheiro só entra ano que vem, da Globo. Sem contar que tivemos grande prejuizo com o contrato feito por V.Pífio com o Esporte Interativo. E o Inter não tem jogador para vender, pois nenhum se sobressai no futebol brasileiro. E sem grana para contratar, lá vamos nós, mais uma vez, com time fraco para enfrentar grandes competições. Vejam o exemplo, o Inter quer Zeca, do Santos. Mas a pedida pelo lateral assustou os dirigentes. Nosso clube está com o cofre raspado até o fundo. E todos sabem o porque disso! Não temos grana nem para contratar um técnico de ponta. Andamos de Argel, Falcão, Roth, Lisca, Zago, Guto, Hellmann… E o time vem repetindo desde 2017 o mesmo modelo insuficiente de meia cancha formado por Dourado, Edenilson e Dale. Com essa meia cancha sem saída de bola rápida não vamos a lugar nenhum, como não fomos, perdendo tudo o que disputamos do ano passado ate agora. O Inter não se impõe contra times pequenos. O Gauchão demonstrou isso. Nosso time não serve nem para finalista do campeonato gaúcho. Como não chegou a disputar a final da série B. Vai ganhar o que este ano? E qual a perspectiva de melhora à curto prazo? Nenhuma! Então, segue o baile….
José, o pior, parece que a forma histórica de jogar de nosso Internacional está sendo erroneamente modificada. Nunca fomos time pequeno, nunca jogamos como time pequeno, atrás e dependendo de contra-ataques. Sinceramente, não suporto mais esse cegueira e mediocridade que está imperando em nosso clube. Será que estou maluco e somente eu penso assim?
Mais uma reflexão, inteligente, proativa,vdo nosso Antonio Carlos Pauperio. Congratulações.
Fruto dessa amargura e desesperança que invade os corações Colorados, principalmente por não verem “luz ao final do túnel”…
PROMESSA DE UM CONVICTO E REALISTA COLORADO!!!
Caso os Xavantes consigam vencer por quatro GOLS ainda no primeiro como no passado, e depois nos PÊNALTIS para de lambuja conquistar o Campeonato Gauchão em cima do Grêmio, eu deixarei de vir aqui no BAC e ainda virarei torcedor Gremista.
A nossa vida de torcedor Colorado, não tem funcionado, nem a favor do Internacional e nem contra o nosso maior rival, mas estaremos aqui de fora aguardando os acontecimentos da final do Gauchão 2018.
Este meu utópico delírio, é tudo que os Xavantes gostariam que pudesse acontecer, no próximo jogo dentro do Bento Freitas lotado de fanáticos torcedores, sonhadores com eu.
Agora cá entre nós, pelo o que vimos do Brasil de Pelotas será uma grande pedreira conseguir este feito, já que para o meu gosto não sabem tocar a bola, não driblam com eficiência, chutam de longe e entram muito pouco na área do adversário.
O time do Clemer precisará fazer muito mais do que apenas ter uma torcida feliz nas arquibancadas, e dentro do campo garra e marcação, até mesmo por que fazem muitas faltas por falta de recurso técnico e tático.
A minha PROMESSA está valendo, mas confesso que com certeza, continuarei Colorado e visitando os meus Amigos aqui do BAC diariamente.
Abs. Dorian Bueno, POA, 03.04.2018
Dorian, muitas vezes a boca fala palavras que são muito difíceis de negá-las e suas consequências podem provocar “feridas” profundas. Meu campeonato gaúcho 2018 terminou quando o nosso Internacional foi desclassificado. O que estranho atualmente é que os mesmos que “falavam a quatro vento”s que o regional não tinha valor, hoje parece a copa do mundo. Sinceramente, acredito que os torcedores do tradicional adversário nem lembram a última vez que foram campeões gaúcho.
INTERNACIONAL, QUEREMOS TCHÊ AJUDAR!!!
É muito louco e estranho este momento do nosso INTERNACIONAL, quem está por fora e não gosta de futebol, pode até imaginar que o time por não ter conseguido disputar a final do Gauchão, entrou em depressão.
Será que alguns dirigentes, jogadores estão vivendo pela primeira vez em suas carreiras esta decadência administrativa, técnica, e sem querer entraram num estado de litígio com as coisas da BOLA?
Apenas faltam resultados positivos dentro do campo para que tudo comece a melhorar, e somente a mão firme do presidente, uma visão mais arrojada do treinador, uma melhora surpreendentemente no desempenho dos atletas, poderão fazer isto acontecer.
Às vezes é salutar respirar um novo ar como fazem no início da temporada para se conhecerem melhor, ajustar o condicionamento físico, aprimorar os fundamentos técnicos e táticos, para quando voltarem a jogar, estejam entrosados para não entrar na guerra sem munição de estratégias para vencer.
Volta INTERNACIONAL, queremos TCHÊ ajudar porque sabemos que é muito chato ver os jogadores longe dos holofotes, da sua maravilhosa torcida, passando por momentos de baixo astral, mas sabemos que todos querem reverter esta situação.
Abs. Dorian Bueno, POA, 03.04.2018
Alô você Pauperio!
Sempre muito bom ler tuas postagens.
As questões abordadas são efetivamente preocupantes. Alguma delas eram citadas como de fácil resolução a partir da Criação da nova mentalidade de gestão com a composição de cinco integrantes denominada Comissão. Na prática não sentimos resultados, ou melhor, não transparece qetrnha mudado algo, é isso preocupa sobremaneira.
Diretamente da Ilha do Governador ,RJ
Coloradamente,
Melo
Melo, tenho muita preocupação em não cometer injustiças, mas, com toda a sinceridade não acredito que pessoas oriundas de um mesmo ambiente, com todos os vícios e visões que a proximidade proporciona, possam mudar a mentalidade reinante em nosso Internacional. A tomada de consciência das necessidades passa por uma reavaliação de tudo que foi feito nos últimos anos e, queiram ou não, vai “respingar” em todos os gestores. O que mais me espanta é como gente que se diz qualificada admite como normal ter uma postura tão submissa e não enxergar que hoje temos um time sempre em construção jogando e decepcionando no majestoso Beira-Rio.