Em tempos de Copa do Mundo… o Internacional e o Brasil

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Em tempos de Copa do Mundo, em que estamos voltados para nosso “escrete”, procurei buscar alguma participação do nosso “Celeiro de Ases” na contribuição do escudo rubro na Constelação Maior de títulos do País. Assim, segue abaixo uma breve pesquisa das páginas citadas, a quem cabe o crédito,e onde o título de Bi-campeão Pan-Americano de 1956, não somente aos atletas, mas, inusitadamente, a um Grande Massagista.

Campeonato Pan-Americano de Futebol de 1956

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

A segunda edição do Campeonato Pan-Americano de Futebol foi disputada na Cidade do México, entre 26 de fevereiro e 18 de março de 1956. O Brasil, representado apenas por jogadores de clubes gaúchos venceu se tornando Bi- campeão.

No segundo jogo, contra o Peru, o Brasil vencia por 1 x 0, mas o adversário dominava o jogo no segundo tempo. O massagista Moura entrara para atender Ênio Rodrigues e ainda estava próximo à baliza do Brasil. O atacante peruano Félix Castilho driblou três defensores brasileiros na área e estava diante do goleiro Sérgio para marcar. Moura, da linha de fundo, simplesmente lançou sua maleta nas pernas do atacante, que tombou, frustrando a marcação do gol. Houve briga, socos, pontapés, interrupção da partida. Moura foi expulso, mas o fato inusitado tirou o ímpeto da equipe peruana Seleção Gaúcha.

O Brasil se fez representar pela Seleção Gaúcha, formada por atletas do Grêmio, Internacional, Renner, Floriano, Cruzeiro,Nacional, Força e Luz, Juventude, Aimoré e Pelotas. Atletas: Valdir, Sérgio, Paulinho, Oreco, Figueiró, Florindo, Airton, Ênio Rodrigues, Ortunho, Duarte, Odorico, Sarará, Jerônimo, Ênio Andrade, Milton, Luizinho, Hercílio, Bodinho, Larry, Juarez, Chinesinho, Raul Klein; Dirigente – Saturnino Vanzelloti, Treinador – Teté, Massagistas – Moura e Biscardi, Médico – Derly Monteiro, outros – Chicão, Miguel Lardiez; e o 1 x 0 ficou no placar.

Classificação final

Pos. País P J V E D GP GC SG
1 Brasil Brasil 9 5 4 1 0 14 5 9
2 Flag of Argentina.svg Argentina 7 5 2 3 0 9 5 4
3 Flag of Costa Rica (state).svg Costa Rica 5 5 2 1 2 11 15 -4
4 Flag of Peru.svg Peru 4 5 1 2 2 6 7 -1
5 Flag of Mexico.svg México 4 5 1 2 2 4 6 -2
6 Flag of Chile.svg Chile 1 5 0 1 4 5 11 -6

COLORADOS CAMPEÕES DO PAN DE 56 SE EMOCIONAM COM HOMENAGEM DO INTER

O Internacional homenageou na tarde do último sábado, no Estádio Beira-Rio, os ex-jogadores colorados que participaram da conquista do bicampeonato Pan-Americano de futebol pela Seleção Brasileira, na Cidade do México, em 18 de março de 1956, dia que o título faz aniversário de 50 anos. ( Data: 18 de março de 2006).

Da esq. para a dir.: Bodinho, Chinesinho, Luizinho e Larry formavam o ataque da Seleção e do Inter.

A solenidade começou na ante-sala do vestiário do time principal, onde foi descerrada uma placa comemorativa ao cinquentenário. Foram homenageados os ex-jogadores Luizinho, Bodinho, Larry, Chinesinho, Florindo, Jerônimo, familiares dos já falecidos Odorico, Oreco, Teté (técnico) e Moura (massagista), com a presença de convidados, imprensa e dirigentes colorados.

No dia do cinquentenário da conquista, o Inter fez justa homenagem aos colorados que representaram a Seleção Brasileira

O ídolo Larry conta que foi uma emoção muito grande participar de uma conquista tão importante da Seleção Brasileira ao lado de outros jogadores colorados: -Não esperava que nos escolhessem e não decepcionamos, tanto que trouxemos o título -, conta Larry. Outro atacante daquele time campeão, Bodinho, também avalia o que representou a conquista do bicampeonato Pan-Americano: – É a mesma coisa que ganhar na loteria, nunca mais vou esquecer o sucesso dos colorados na Seleção!” O vice-presidente colorado Artur Dallegrave resume: “- Era uma época em que o Inter comandava o futebol brasileiro”. Já Luizinho, outro herói da equipe, afirma que os jogadores do Inter eram sensacionais: – “Foi uma satisfação participar da conquista com os meus colegas do Inter, estou emocionado do clube relembrar estes 50 anos!”.

Chinesinho tinha 21 anos quando conquistou o Pan-Americano e marcou 4 gols.

O atacante Larry, ídolo colorado, era um dos destaques do futebol brasileiro.

Após a solenidade no vestiário, os homenageados se dirigiram para o gramado, onde o vice-presidente de Comunicação Social Gelson Pires e o primeiro vice-presidente entregaram uma placa comemorativa a cada um dos campeões de 1956. De pé pelo Rio Grande e pelo Brasil era o que falavam dos colorados na Seleção, tudo isso representava o poder do futebol do Internacional, disse Gelson Pires. Também recebeu uma homenagem o jornalista Eduardo Valls, autor do livro “Epopéia de uma conquista”, sobre o bicampeonato da Seleção Brasileira.

Bodinho (D) recebe placa comemorativa do vice-presidente do Inter Arthur Dallegrave

Larry (D), junto de Dallegrave (centro) e do vice-presidente de Comunicação Social colorado Gelson Pires

Chinesinho recebe reconhecimento no cinquentenário do título

Luizinho: “Estou emocionado do Inter relembrar estes 50 anos” – ( 18 de março de 2006).

Fotos: Daniel Boucinha/Arquivo Internacional

5 thoughts on “Em tempos de Copa do Mundo… o Internacional e o Brasil

  1. Jaldemir, quem viveu essa época, mantém uma chama de orgulho e paixão sempre acesa em seu coração. Se olharmos para trás, voltando no tempo, temos muitos motivos para nos orgulhar de nosso Internacional e de sua história. É por essa e outras razões que não consigo aceitar os tempos de mediocridade atual, pois é a negação dessa maravilhosa história de feitos e conquistas inesquecíveis. Parabéns pela tua postagem.

    1. Oi, Paupério. Obrigado. e Como se diz, saudade não tem idade. Também não mata, mas judia! E como todo o colorado que se preza, vamos buscando melhores dias, e espero que esta parada obrigatória da Copa-2018 não nos traga as tristezas de antes, quando estávamos no inicio de um maravilhoso embalo! Forte abraço!

  2. MANDRAK 2 x 1 BRASIL!!!
    Toda vez que os jogadores do Brasil estiveram dentro da pequena área e bem na frente da goleira, me pareceu que algo misterioso e sobrenatural acontecia.
    Pensei logo que o goleiro Belga gritava lá do alto e em bom som, o famoso MANDRAK.
    Bah Tchê, foi estranho a bola não querer entrar mesmo tendo endereço certo mais de uma vez.
    Os dribles e chutes ficavam sem muita força, para os Canarinhos Belgas Brasileiros poderem voar e comemorar.
    As ações dos jogadores na cara do Gol da Bélgica, sofreram um jogo sujo de congelamento das historinhas de infância, que o VAR nem percebeu.
    Quando o time conseguiu se livrar desta brincadeira, já estava dois a um para MANDRAK.
    Abs. Dorian Bueno, POA.

  3. Irmão Mello: quando o amor e a paixão se confundem, difícil precisar o ato. O fato é que a devoção falou mais alto, tipo amor de mãe. O que se viu e o que ficou, é a chama que não se extingue sempre acesa e atenta a iluminar nossos momentos, presentes, passados e futuros. Inter sempre. Abraço!

  4. Alô você você Jaldemir!
    Ano iluminado esse de 2006. Os superficiais diriam que o vento soprava a favor. Um reconhecimento a esse extraordinário feito e é atos 9 meses depois o mundo ficava a nossos pés. A história cuja estrela foi o lendário Antenor Moura é fantástica e registra pra todo o sempre a subversão apaixonada ou a devoção insana. De qualquer ordem meus cumprimentos pela busca deessa página marcante em nossas vidas.
    Coloradamente,
    Melo

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