Olhando a posição do time Colorado na tabela de classificação, estamos, ao mesmo tempo, exatamente incrédulos e esperançosos se poderemos atingir nossos sonhos de voltar a conquistar o Campeonato Brasileiro ou se isso é mais do que o possível.
A equipe Colorada recuperou o espírito de luta que parecia ter perdido, apesar de em alguns jogos “dar um branco” e ter algumas recaídas. O empenho empregado nos jogos parece depender do tipo de adversário a enfrentar, sendo inversamente proporcional às dificuldades esperadas, provocando tropeços inexplicáveis.
Não há dúvidas em admitir os méritos da 2ª colocação atual, mas apesar disso, o time não passa a confiança que deveria ser reconhecida por todos os torcedores Colorados. A cada jogo, apesar do histórico atual e da sequência de bons resultados, a apreensão é muito grande e ninguém arrisca garantir que o resultado será uma vitória.
Cada jogo atualmente é um olho no jogo e outro nas batidas do coração, pois dificilmente conseguimos perceber a vantagem insuperável em campo. São vitórias difíceis, com escores “magros”, sempre perigosos e que não garantem a impossibilidade de reversão. O sofrimento e a apreensão só acabam quando as arbitragens apitam o final do jogo.
Temos jogo muito importante no próximo Domingo, as 16:00 horas, em São Paulo e contra o “velho” e “protegido” Corinthians. Um resultado ruim pode ter consequências imprevisíveis na “aldeia” e nas pretensões Coloradas. Todos entendem que não precisaríamos estar nessa situação crítica, caso no último jogo não tivéssemos tido uma atuação tão fraca e que nos custou a derrota e a liderança do campeonato. De qualquer modo, não custa nada torcer e acreditar que o time Colorado possa conseguir vencer.
Um empate ou derrota nesse próximo jogo, o que seria normal em outras ocasiões, será muito prejudicial às pretensões e sonhos da torcida Colorada. Como sou daqueles que acredita na realização de sonhos e não consigo enxergar grandes superioridades nas outras equipes, estou firme na certeza que haverá esforço redobrado de todos na busca da vitória e na busca desse título.
Alô você Pauperio!
Entendo que qualquer resultado não pode ser encarado comi decisivo ou até mesmo surpreendente. Tudo é possível Concordo que a equipe ainda não nos passe a certeza de estar afirmada, pronta. Acho que até os jogadores sabem disso e talvez seja essa uma das razões da ótima aplicação e do esmero na marcação.
Diretamente de Natal, RN
Coloradamente,
Melo
Melo, sabendo do resultado de ontem, percebemos exatamente o que estávamos prevendo. Sinceramente, um empate não foi um mau resultado, mas ficou um “gostinho frustrado” que poderíamos ter levado três pontos. Continuo acreditando que falta “cancha” e visão de jogo para o comandante técnico, pois ontem o time Colorado “pedia” substituições. Parece ter dificuldades para fazer substituições antes dos 30 minutos do segundo tempo. Na lateral direita Zeca estava novamente muito abaixo do que pode render, Nico Lopez “apagado” e carecia de um jogador com as características do Camilo no meio de campo, pois Patrick não jogava bem.
Caro Pauperio, também vejo pela tua ótica. O time não passa confiança. “O empenho empregado nos jogos parece depender do tipo de adversário a enfrentar, sendo inversamente proporcional às dificuldades esperadas, provocando tropeços inexplicáveis.” É bem assim mesmo!
É inacreditável a postura em que o Inter entrou em campo contra a Chape. E apesar de sair na frente do placar, acadelou-se todo diante da reação do adversário. Quem assistia ao jogo, pressentia que o empate era apenas uma questão de tempo. As laterais eram corredores, onde Zeca e Iago não conseguiam marcar as avançadas. E o treineiro não tomou providências. Dito e feito, mais uma cruzada e bola na cabeça do atacante no canto do Lomba. Segundo tempo, a repetição da mesmice. Até o pênalti e expulsão de Cuesta E o Inter ainda teve a chance de pelo menos empatar. Mas aí o Damião se escalou para bater…e o resto é o resto. Sou do tempo em que se dizia: “Pênalti é tão importante que deveria ser cobrado pelo presidente do clube!” O Inter não segue essa cartilha. São inúmeras chances desperdiçadas por tratar pênalti como homenagem a alguém ou como se fosse em pelada de rua. Isso é falta de comando. Todo time tem seu batedor oficial. Menos o Inter. Aí dizem que o Dale poderia também ter desperdiçado. Poderia sim, mas não seria contestado, por ser o batedor. O que se contesta é o erro de quem não é o batedor oficial. Ainda penso que o jogo em Chapecó seria a prova da maturidade do time em direção ao título. Ainda mais que o próximo jogo era em São Paulo contra o Timão, sempre um perigo, pelo time e pela arbitragem. Que poderíamos voltar com 4 pontos em 6. E minha previsão foi por água abaixo. Agora, no máximo são 3. E com a possibilidade de nenhum! E isso me assusta. Acho que estivemos com a faca e o queijo.
Abraço a todos os parças do blog!
José, “fechamos” na mesma ideia. Não acredito que não seja treinada cobranças em treinamentos e que não tenha aqueles que se destacam. Tem determinados momentos que tenho a impressão que há pouca valorização dos atletas adversários e são subestimadas as dificuldades eu serão encontradas de acordo com as características dos jogos (briga pelo título, Libertadores, luta para não cair e jogadores/treinadores que saíram do Internacional de forma questionável). Quanto ao comandante técnico, não desmereço os seus méritos, mas para ser campeão não basta só ter conhecimento de futebol, trabalho exaustivo, dedicação e amor ao clube, precisa haver visão de jogo, enxergar os pontos fracos do adversário, saber aproveitá-los e saber fazer as trocas necessárias e adequadas em seu time. Tem tomados alguns “nós” e tem demonstrado que não sabe como sair.