Eu ia começar esta crônica dizendo o que mesmo? Ia dizer que nada mais antigo do que o passado recente. Perdão. Não é bem isso. Ah, agora me lembro. O que eu queria dizer é que ninguém enxerga o óbvio. Poderão objetar que já escrevi isso umas duzentas vezes. Não sinto nenhum escrúpulo, nenhum pudor de me repetir. Hoje, porém, tenho uma variação. Direi que o óbvio é não só invisível, mas detestável.
A toda hora, e em toda parte, encontramos inimigos ferozes do óbvio. O óbvio se mostra eloquente, busca se encontra as resposta para todas as situações. O empate desta 30° rodada traz à tona a incerteza mais uma vez aí torcedor que angustiado não faz nova mente a famosa é temida Terra arrasada. É deveras que saibamos dirimir a atual situação do escrete vermelho no campeonato. E o fato de um simples empate mostra a descrença de uma torcida que não na sua maioria mas numa singela parcela está avessa a crença de que o escrete pode mais. Há no imaginário do torcedor que precisamos e devemos ter um time imbatível. Mas esquece se que o pouco que já foi feito mostra o quanto já de êxito já fora atingido. E que acreditar até o fim é preciso. Ainda falta muita água p rolar embaixo da ponte. A diferença de 5 pontos é perfeitamente possível de buscar. Em um campeonato passado a diferença do segundo para o primeiro era de 11 pontos e foi ultrapassado então 5 pontos não é nada. A guerra continua, pelear sempre como se diz o ditado não tá morto quem pelea .
Olá Adriano, realmente a emoção do torcedor é uma verdadeira montanha russa, vai da profunda euforia a total depressão, a cada ponto que escapa fica um pouco mais difícil, mas concordo que ainda não é hora de jogar a toalha, abraço.
Adriano e Coloradagem
Fizemos uma boa partida contra o Santos. Um grande adversário, briga de cachorro grande, duas camisas que pesam no varal. Os jogadores se doaram ao máximo em campo. Construímos dois golaços. Mas do outro também havia gente qualificada. Não vejo qualquer motivo para terra arrasada.
Dois fatores nos tiraram a merecida e justa vitória:
– Um erro de arbitragem nos tirando um gol legítimo.
– Uma indecisão do nosso LD que não afastou da pequena área uma bola defendida parcialmente pelo nosso bom goleiro.
Empatamos essa batalha, mas a guerra não está perdida!
Grande abraço!
Alô você Adriano!
Essa visão, esse emocional, esse entendimento estão afinados comigo. Evidente que ainda resta chão, resta peleia como escrevestes mas, repito: o wue foi conwuistado até agora justifica nosso nome, resgata nossa identidade e se temos parte descontente, descrente, lá no íntimo o verdadeiro torcedor se sente aliviado e sobretudo REPRESENTADO. “Vamos a peleja”.
Coloradamente,
Melo