Várias coisas acontecem no primeiro jogo do ano. Os torcedores ficam ansiosos para ver o time voltar a atuar, a equipe mostra empenho em campo para começar a temporada com o pé direito e geralmente vence o primeiro jogo deixando o torcedor feliz da vida.
Mas a gente torce pro Inter, né? Então o que tivemos no primeiro jogo do ano foi gol contra, derrota, má atuação, insistência injustificada e cartão amarelo para o Pottker porque o dito cujo resolveu tirar a camisa na comemoração de um gol que não foi dele. Vai falar que não era tudo que vocês estavam esperando?
Bem, deixando a ironia de lado rs, o Inter até que começou bem o jogo – muita movimentação pelo lado direito, total posse de bola e uma jogada animadora do Pottker no gol (contra) do Inter. Mas conhecendo o Odair, sabemos que o time dá aquela estagnada depois que abre o placar. Dito e feito. Depois do gol, o Inter levou o jogo no banho maria, passe pra cá, passe pra lá, sem nem um pingo de objetividade e desperdiçando incontáveis chances de gol por isso.
Mas o Pelotas não estava nem ai se o Inter queria ou não vencer o jogo – o certo é que eles queriam. E diante da procrastinação colorada, o adversário não desperdiçou as chances que a defesa do Inter deu.
E para complicar ainda mais, na área onde ninguém marca ninguém, o poderoso Pelotas derrotou o Internacional (dono do histórico de apenas uma derrota no Beira-Rio em 2018) diante de sua torcida, no primeiro jogo do ano.
A demora nas substituições já é uma odisseia do treinador colorado. Um parto para tirar o Patrick e uma guerra mental para colocar o tão pedido Sóbis. Se foi APENAS o 1º jogo da temporada, por que essa dificuldade em mudar e tentar achar soluções? Pois é, não sei.
Cá entre nós, uma derrota de muito mal gosto. Temos um time entrosado, que joga junto há milênios e ainda é lento, pouco agressivo e acomodado com 1×0.
Em um ano em que vamos disputar a Libertadores, não é esse tipo de postura que vai agradar o torcedor e trazer títulos para casa. Se é APENAS o 1º jogo do ano, Odair precisa ter a consciência de que tem muito o que fazer. Mas ai que está! Será que nosso treinador entende as mudanças que o time necessita para se desenvolver?
Veremos.
Concordo contigo em muitos aspectos guria. O que mais me preocupa, no entanto, não é o resultado em si, o marco histórico quebrado pelo time pelotense ou a falta (esperada) de pulmão na etapa complementar. É a perspectiva para o restante da temporada pois para mim dois aspectos ficaram nítidos: 1º. Odair, que é um ótimo treinador e com o passar do tempo será um técnico acima da média, mostrou-se refém dos titulares do ano anterior e assim, vítima de erros pregressos oriundos de características erradas dos atletas para a função e posição que estão jogando e 2º. A falta de compreensão de que em 2019 o time e o clube mudaram de patamar, deixaram de ser o roto e rasgado de 2016/17 e o coitadinho de 2018, gerando, portanto uma cobrança muito maior por parte de torcida e imprensa. Continua escrevendo sempre, teu texto é muito bom. Abs.
Time lento, cansado, sem vontade e previsível. Mesma coisa do ano passado. Ainda acho que não temos GRUPO e nem TIME. Somos a vaca na árvore. Nem nós sabemos como fomos parar lá em cima (no caso 3° lugar). Falta técnica, padrão de jogo e técnico.
Jéssica, excelente postagem. De forma objetiva colocas o “dedo na ferida”. Como você e muitos outros a derrota de ontem não preocupou muito, mas sim a repetição de atuações, dentro e fora de campo, do ano anterior. Fiquei tão preocupado para comentar os post que escrevi uma postagem, para não ficar só dizendo que algo está errado, mas sim, colocar onde vejo errado.
nao temos esquema tatico e treinador
Alô você Jessica!
Escrevi que não esperava nada de excepcional. Fui para o Beira-Rio ns expectativa de ver uma ideia. O que vi? Justamente na segunda etapa percebi que havia uma ideia interessante de alternar Patríkc e Iago nas ações ofensivas . Não aconteceu, foi tímido Patrick não estava bem e Iago, não jogou pelos dois. De resto? Tudo muito igual ao que tinhamos visto em 2018. Precisamos de cirurgia profunda. Vai doer mas é preciso.