Após o período glorioso de 2006 a 2008, com 4 títulos importantes conquistados, ganhamos apenas o gauchão de 2009. Muitos colorados não gostaram, pois o nosso time nos deixava mal acostumado.
Por isso 2010 foi focado especialmente para a Libertadores.
Contratamos o técnico Jorge Fossati, o lateral Nei e Abbondazieri.
Começou a competição e ficamos em 1° lugar no nosso grupo, com 12 pontos.
Nas oitavas, enfrentamos o Banfield de um jovem James Rodriguez. Primeira partida na Argentina e vitória deles por 3 x 1. Foi um jogo em que o Inter foi prejudicado e isto motivou a equipe colorada para o segundo jogo.
Fizemos 2 x 0 e vaga para as quartas.
O adversário seria o forte Estudiantes, campeão da Libertadores anterior. No primeiro jogo em Porto Alegre, o Estudiantes queria o empate e por isso fizeram cera em boa parte da partida. O Inter queria vencer, custe o que custar e perto do apagar das luzes, o zagueiro Sorondo fez o gol da vitória. Apesar de curto, era um bom resultado para a partida de volta.
Logo aos 20 minutos, já estava 2 x 0 para eles. Esse placar classificava o Estudiantes. O tempo passava e nada acontecia, até que aos 43 minutos, em meio a fumaça dos sinalizadores da torcida Argentina, Giuliano marcou o gol salvador. Um dos gols mais celebrados pelos colorados em todos os tempos. Depois disso foi só segurar o placar. Após o apito do juiz, ocorreu uma briga generalizada que os jogadores levaram muitos arranhões. Não souberam perder a vaga…
A Libertadores teve uma pausa, devido a Copa do Mundo e por conta da campanha irregular na competição, Fossati é demitido e Celso Roth assume o posto de treinador. Levou a revolta de vários colorados, pois Celso é um treinador limitado e treinou a equipe em momentos difíceis. Mas na Libertadores, a história foi diferente.
A partida da semifinal marcou o reencontro com o São Paulo e como em 2006, o Inter se deu melhor: vitória de 1 x 0 no Beira-Rio e derrota de 2 x 1 fora. Estávamos na final, a segunda em 4 anos.
O Chivas foi o nosso adversário. Primeira partida, no México, ganhamos de virada por 2 x 1.
Na volta, outra vez de virada por 3 x 2. Éramos bicampeões da Libertadores. Contra tudo e contra todos. Mostrava que o espírito do time de 2006 a 2008, não havia morrido. Entre 2006 a 2011, quem mandou na América, foi o Internacional!!!
UMA HISTORIA PRA SER RECONTADA A PARTIR DE HOJE. VERSÃO 2019
Alô vôce Messias!
Naquela noite do jogo contra o Estudiantes, estavamos em Santa Maria e assistimos o jogo em uma televisão que mal nos oermitia ver a bola. O Gol do Juliano em meio a fumaça, em verdade não vi, ouvi o narrador gritando e wuando vi os jogadores festejando, descobri o gol salvador. Dava pra gente perceber que o “páreo estava corrigo”. O Chivas, privilegiado, assustiu nossa festa de dentro do gramado.
Coloradamente,
Melo