Após 10 anos, o Internacional está de volta a final de Copa do Brasil. E que grande dia para todos os colorados, ou seria grande noite? O certo é que na gelada Porto Alegre, as ruas de fogo apontavam o caminho para a classificação colorada. Dentro do estádio, cada gol em Curitiba, era um aquecimento para os colorados e coloradas presentes no Gigante da Beira-rio, enfim o jogo começa e em uníssono time e torcida atentos e vibrantes a cada lance, o adversário Cruzeiro desde o primeiro minuto foi pressionado, tanto pela vibração da torcida quanto pela intensidade imposta pela equipe colorada. Dentro do Gigante um confronto de gigantes, mas a noite de ontem, foi a noite do gigante colorado.
Com a vantagem conquistada em Minas Gerais, o Internacional teve a tranquilidade e confiança necessária para fazer uma grande partida no jogo de volta, envolvendo o Cruzeiro em contra-ataques rápidos variando lados e jogadores e criando algumas oportunidades de gol. Mesmo bem no jogo, o Inter dava espaços perigosos para um adversário que precisava do resultado e por vezes assustou Marcelo Lomba, porém, como o time colorado, pecava na conclusão. Mas aos 39 minutos do 1º tempo, Nico serviu D’Alessandro dentro da área, que mesmo desequilibrado conseguiu cruzar na cabeça de Guerrero, era o gol que aumentava ainda mais a vantagem colorada, um gol que provou de vez a importância do “fico” do peruano. E assim terminou a primeira etapa, o Inter com uma vantagem ainda maior e soberano no jogo.
No segundo tempo, o Internacional impôs ainda mais intensidade e velocidade ao jogo, isso não só ajudou defensivamente, como deu ao time colorado muito poder ofensivo, forçando o Cruzeiro a recuar, o Inter era o dono do jogo, o segundo gol era questão de tempo, então aos 24 minutos Edenilson, numa jogada que parecia perdida junto a linha de fundo, conseguiu cruzar em meio a três adversários para dentro da área, onde encontrou Nico e Guerrero, o uruguaio serviu o peruano que mais uma vez marcou, um golaço, um foguete sem chance para o goleiro Fabio.
A raposa cambaleava em campo, então aos 43 da segunda, quando Cuesta percebeu o bom posicionamento de Edenilson no ataque e lançou com perfeição para meia colorado que em velocidade venceu os zagueiros e com qualidade encobriu o goleiro cruzeirense.
Que gol! Que jogo! O Inter como em 1992, chega à final passando por grandes adversários, dessa vez eliminando o atual campeão brasileiro e o da Copa do Brasil.
E enquanto alguns por aí que se dizem “rei” ficam pelo caminho, cheios de justificativas e mimimis, o Inter mostra na bola o motivo, competência e merecimento de estar lá.
É o Inter!! Chegamos!! Estamos na final!!
Oi Fabiano, foi uma classificação mais do que merecida. Nosso Inter com a tranquilidade do placar a favor com o 1 x 0 lá de BH soube jogar e como jogou. Envolveu o Cruzeiro, dominando as ações desde o início. O Ceni bem que tentou surpreender, mexendo em várias peças do time dele, mas não funcionou diante da nossa boa atuação. Só gostaria de ressaltar nos nossos três gols alguns detalhes:
– No primeiro gol, grande jogada do Nico (melhor em campo), em virada de bola primorosa com o pé “ruím” para o Dale entrando na área. Domínio perfeito, cruzamento do nosso craque com o pé “ruím” na cabeça do Guerrero que fuzilou no ângulo.
– Próximo gol, bola bem trabalhada na lateral com Dale e Edenílson, cruzamento consciente do nosso 8, Guerrero deixou passar para o Nico, que devolveu para o nosso 9. Dominada estilosa no peito do nosso grande centroavante, míssel disparado e 2 x 0 tranquilizando o povo vermelho.
– Terceiro gol, Uendel ajeita a bola para o Cuesta que cobra um tiro de meta. Edenílson dispara do meio de campo e no pique da bola ainda fora da área mata o Fábio, na catega.
Esperamos honrar o compromisso de representar o Rio Grande e trazer o caneco da Copa do Brasil para nossa galeria de troféus!
Grande abraço!
Olá Fabiano,
Foi um noite que já se mostrava empolgante pelas notícias vindas de Curitiba, e nos foi coroada com uma atuação consistente por parte do Internacional, com três belíssimos gols, deixando a raposa completamente atordoada. Uma noite para mostrar que não devemos chorar o passado e sim olhar para o futuro. E nosso futuro é o Título da Copa do Brasil.
Saudações Colorada,
Ana Cristina
Ilustre Fabiano! Beleza de Post. Repetiu o que assisti, com a diferença de que agora com a alma lavada. Nosso Mestre soube fazer as escolhas certas que nos anteciparam a certeza da conquista! Conforme pedi: “prá frente é que se anda!☻ ” Grande Abraço!
Alô você Fabiano!
Começamos levando dois sustos. Uma defesa notável do Lomba e um chute pra fora do Thiago Neves. Depois, manobras rápidas insinuantes, firmesa na marcação. Ninguém jogou mal. Time muito coeso e pegador. É assim que se faz.
Coloradamente,
Melo
Olá Fabiano, que jogo, que Vitória, vamos em frente com muito cuidado e respeito, afinal o Atlético eliminou os dois Clubes que discutem quem joga o melhor futebol do Brasil, abraço.