Da metade de Junho até o início de Setembro de 2016, o Inter não venceu nenhum jogo no Brasileirão. Por conta disso, saímos da liderança do campeonato a zona de rebaixamento. Três treinadores já haviam treinado o Internacional, entre eles o grande Paulo Roberto Falcão.
O nosso time tinha Danilo Fernandes, Ernando, Paulão, Geferson, Willian, Rodrigo Dourado, Seijas, Nico Lopez, Valdívia e Vitinho. Em termos de talentos individuais era um time razoavelmente bom, porém não conseguiu se encaixar naquele campeonato.
O nosso adversário era o Santos pela 23ª rodada no Beira-Rio. A equipe paulista tinha Vanderlei, Renato, Elano, Lucas Lima (o melhor jogador do país na época) e Ricardo Oliveira. Uma equipe muito boa, que estava brigando pelo primeiro lugar, junto com o Palmeiras.
Apesar disso estávamos confiantes que o jejum terminaria (lembro que acordei pensando no jogo) e por isso a nossa torcida recepcionou a delegação com a clássica Ruas de Fogo, que fez um espetáculo muito bonito, parecia clima de libertadores e senti que venceríamos aquela partida.
Depois de muita ansiedade a partida começa, mas logo nos primeiros minutos, Paulão machuca e Eduardo entra. O jogo fica sem grandes chances de gol, até que numa falha de Geferson, Ricardo Oliveira aproveita e marca. Não dava para acreditar, será que perderíamos mais uma vez?
Mesmo com isso, o colorado foi pra cima do Santos. Parecia que continuaria 1 x 0 no intervalo, até que Seijas (o craque do time na época), deu um chute despretensioso, entretanto, desviou no jogador santista e entrou. Alegria, euforia no Beira-Rio. A sorte contribuía o nosso lado, quando Lucas Lima foi expulso, após reclamar numa cobrança de escanteio. O primeiro tempo termina.
O segundo tempo começa e seguíamos indo para cima com a segurança de que a vitória viria. Depois de uma cobrança de escanteio, a bola subiu e Aylon marca de peito. Loucura no Beira-Rio, fazia tempo que não via a torcida naquela alegria.
Voltamos ao jogo e aos 44 minutos do segundo tempo, o Santos quase empata. O estádio ficou calado naquele lance. Queria que o juiz acabasse a partida naquele momento. Chega de sofrimento, de levar gol nos últimos minutos, ouvir gozações dos rivais e sair do Beira-Rio frustrado. Queríamos celebrar aquele triunfo.
Acaba a partida e comemoração de todos os colorados espalhados nesse mundo. O sentimento era o mesmo de uma conquista de um título importante tanto da torcida, quanto dos jogadores.
O resultado final da temporada infelizmente sabemos, mas meu (minha) amigo(a) esse jogo foi inesquecível.
Abraços Messias Fortes
Olá Paulo, falou tudo. Foi uma noite inesquecível em um ano horroroso.
Que bom que tu gostou!!!
CAMISA NOVE NÃO PODE FICAR ABANDONADO!!!
By Dorian Bueno –
Eu não vi o centroavante Claudiomiro jogar ao vivo, mas lembro que pela TV pude assistir alguns jogos dele, e principalmente os tantos Gols que metia nos adversários.
Quem sabe foi por isto que quando criança, antes de receber a minha primeira camisa do Internacional, escolhi a de NRO. 9.
Sempre joguei de atacante futebol de campo e salão fazendo os meus gols, e também corria para comemorar.
O time lá céu do Internacional está repleto de craques, e os Senhores Treinadores, que se virem nos trinta, para escalar juntos estes craques Colorados do passado.
Que o Papai lá do Céu, os proteja eternamente, e que aqui na terra, o Odair Hellmann mande os atuais jogadores Colorados jamais abandonar a companhia do Abençoado Peruano e Artilheiro Guerrero, este é melhor e o único NOVE que temos, AMÉM.
Abs. Dorian Bueno, POA, hoje eu jogo somente com as letrinhas deste pequeno celular, mas mesmo assim faço os meus gollllssss⚽⚽⚽⚽⚽⚽🇦🇹
Alô você Messias!
Grande recordação. Eu estava no estádio nesse dia, foi realmente emocionante. Talvez tenha sido o melhor dia do Sejas. O ano foi terrivel, mas dentro desse quadro de horror se houve um dia em que fomos felizes, foi esse.
Parabéns Messias.
Colorradamennte,
Melo