Atlético Goiás 0 x Internacional 0

Um empate fora de casa, pode sempre ser visto como um bom resultado não sendo o melhor
resultado, mas reconhecido como.

O comportamento das duas equipes em campo é que definiu se na realidade nossa equipe visitante ganhou um ponto ou se perdeu dois. No caso, voltamos para casa com mais um ponto.

O Atlético Goiás, em termos de empenho, conseguiu anular o único articulador rubro – Taison – que deixou o gramado extenuado, e lesionado, sendo baixa prevista para a próxima rodada. Mais dois cartões amarelos, tiram da equipe outros dois, sendo Rodrigo Dourado um deles.

A partida, muito disputada, revelou duas
equipes cientes da relevância na tabela de classificação. E o prejuízo foi nosso. Uma vitória
simples – 1×0, o necessário suficiente para ocupar na 18ª rodada a Sétima Posição. E isto não aconteceu.

Os esquemas táticos foram neutralizados de ambas as partes resultando em poucas ameaças de gol. O afã na busca da meta adversária permitiu um enorme número de
erros para ambas as equipes.

E, em análise da vermelha, lamentável reconhecer atletas profissionais cometerem erros que amadores trabalhadores, atletas de final de semana, não incorreriam em primários fundamentos.

Uma semana para treinamento parece que
infelizmente em nada contribuiu para o alcance de um planejamento onde, mesmo fora de
casa, a vitória era mais próxima da equipe visitante, pela qualificação técnica da Equipe.

Mas, o que se viu, contrariou a expectativa inicial da soma de três pontos: a inexistência de
criatividade perante as dificuldades oferecidas pelos donos da casa. Noventa minutos
desperdiçados.

E a previsão para a próxima disputa, não é nada promissora… Até lá.

Ao seu alcance no Litoral Gaúcho

10 thoughts on “Atlético Goiás 0 x Internacional 0

  1. Olá Jaldemir,
    Um jogo muito amarrado, sem emoção e com poucos chutes a gol de ambos os lados. Deixamos de pontuar com uma vitória e se aproximar do G6. Que venha o segundo turno melhor do que este que passou.
    Saudações Colorada
    Ana Cristina

    1. Salve Aninha! Faço coro ao teu comentário, ressalvando que devemos reconhecer que em muito cabia a nós a obrigação da busca do positivo resultado. Pesa muito a comparação de histórico, e por quem busca o seu verdadeiro lugar no Cenário Nacional, não pode perder nenhuma oportunidade. E esta, mesmo com mais um ponto, foi perdida, bem como os cartões amarelos e a lesão do articulador: – Só prejuízo. Abraço.

  2. Olá Jaldemir,
    Pelo pouco que pude olhar da partida, em nada se parecia com um jogo de série A, muito erros de passe, jogadores errando o básico. O empate sem gol, foi muito justo para um jogo sem criatividade. Com bem disseste, seria uma partida para nos aproximar da zona de Libertadores, porém não tivemos a competência para tal. Agora é olhar o segundo turno com bons olhos para sermos melhores do que o turno que passou.

    1. Ave, Júlio César! Se nossos representantes de campo entendessem o quanto podem oferecer perante adversários historicamente de qualificação técnica aquém do enfrentado, o ferrenho esforço rubro em busca da necessária vitória seria obtida como consequência natural prevalecendo a técnica sobre a tática. Todavia, o Atlético vem demonstrando uma performance digna do lugar que está no momento ocupando no Campeonato Nacional. Mais um belo motivo para valorizar uma brilhante vitória que não ocorreu mais por falhas primárias irreconhecíveis a quem sonha com vaga para a Libertadores.

  3. Grande Jaldemir

    Concordo bastante com seu comentário. São duas equipes que jogam muito parecido, marcando forte e esperando uma oportunidade para o contra-ataque em velocidade.

    O Atlético não saiu para o jogo, não arriscou, mesmo jogando em casa. É um time muito sólido defensivamente. Tem a 6ª melhor defesa do campeonato. São muito bons na bola aérea defensiva.

    Quanto ao Inter, foi pouco inspirado, com Patrick e Moisés em má jornada. Aguirre manteve a ideia de dois volantes defensivos, mas a falta de espaços e forte marcação do adversário dificultaram muito as ações do Taison, Edenílson e Yuri Alberto.

    Sempre o chute de fora da área é uma arma contra defesas fechadas. Vide chute até despretensioso do Heitor que encontrou defesa no poste. O fato é que via de regra chutamos pouco de fora da grande área!

    Pela partida razoável que jogamos, também pelo que produzimos em campo, avalio como ponto ganho!

    Olhando o lado bom, que boa contratação essa do zagueiro Bruno Méndez. Salvou um gol embaixo da linha e foi muito bem mais uma vez!

    Que venha o Bragantino no Beira-Rio!

    Grande abraço!

    1. Ilustre Célio! Fostes muito feliz em apontar entre tantas deficiências, algumas que se consolidaram em nossa Equipe ao longo de muitos campeonatos: não temos profissionais que saibam cobrar faltas, cabeceios, nem arremessos de fora da área. Os que se aventuram deixam muito claro somente a vontade de chutar, ficando clarividente a carência de treinamento, pois raras são as vezes que alcançam a cidadela adversária. Tocastes no nome de Moisés. Creio que o casamento com Patrick é um verdadeiro divórcio litigioso, por mais que Patrick insista em proteger o Pequeno Moisés, que para piorar, se apresenta para cobrança de escanteios, já que não possui altura para se posicionar dentro da área adversária para tentar um cabeceio, ou dar cobertura para Rodrigo Dourado ou Cuesta concluir com mais efetividade. Com tantos exemplos e clarezas técnicas simples parece que a humildade de um Valdomiro Vaz Franco ou de um Escurinho, ou Andrezinho, até mesmo o Rei Dadá, nunca passou nas aulas do Beira-Rio. Precisam ser convocados para fazer Horas-Extras… abraço.

  4. Alô você Jaldemir!
    Não tive a oportunidade de ver o jogo , apenas pequenos flash e no mais pela web rádio, pelo que me valho das tuas observações e daquilo que ouvi durante a jornada. Não foi de fato uma boa jornada, creio que a semelhança de propostas, acabou por neutralizar as propostas de cada um. As individualudades não apareceram positivamente, mas como disse em tua síntese os erros individuais foram, em determinados momentos, constrangedores. Teremos agora praticamente duas semanas de treinamentos já que o próximo jogo está suspenso ante a convocação de Edenilson.
    Diretamente de Natal, RN
    Coloradamente,
    Melo

    1. Salve P.R.M.: realmente, o dono da casa soube se comportar como verdadeiro mandante. Parecia encolhido, mas de posse da bola, não fosse a afobação coletiva, proporcionando erros também primários, o resultado poderia ser pior. E nossos representantes não souberam aplicar o Plano A, nem o B e nem o C. Ou seja, o que foi orientado ou treinado durante a semana, não foi executado, onde afloraram os erros que não resultaram em tragédia pelo fato já citado sobre os donos da casa. Abraço.

  5. Caro Jaldemir. Comentei no Post de sábado que seria um jogo muito difícil .
    A minha previsao acabpu acontecendo. Este Atlético é um time bem treinado, onde a pegada e a velocidafe superam a falta de técnica . É correria o tempo todo marcando todos espaços, pois é um time jovem com idéias de aparecerem nesta imensa vitrine que é a série A. No final do jogo, escrevi, ganhamos um ponto, pois o adversário esteve mais perto de marcar do que o Inter. Agora temos duas semanas para treinar e entrosar o time. Mais uma vez DA mostrou que aos poucos vai conhecendo seus atletas. É vida que segue. Esperamos que as surpresas, Fortaleza, Ceará , Brsgantino e este AG, por não ter uma estrura do tamanho dos grandes, caiam de produção no returno . Grande abraço

    1. Salve L.G.: Concordo com tuas observações precisas sobre o adversário, mas não me conformo com a anulação do armador e a inexistência de uma outra saída ao longo dos noventa minutos, com o risco de um resultado favorável aos donos da casa. Ficaram evidentes a ausência de criatividade com o deslocamento de Edenilson para a meia direita, e o Moisés sendo protegido pelo Patrick, não servir ao mesmo acavalando e retornando a bola para todos os lados. São erros que se repetem e tiram a motivação de quem tem talento de ataque e ver sua força a serviço de guardião do Pequeno Moisés. Abraço.

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