Internacional e Cruzeiro é um clássico do futebol brasileiro. O duelo já decidiu semifinal e final de Brasileirão, além de semifinal da Copa do Brasil (detalhe, passamos em todos) e amanhã jogaremos contra este time rival que sempre nos respeitou e soube reconhecer nossa história.
Iniciando o TBT colorado, trago um jogo do Campeonato Brasileiro de 1972, que entraria para a história por um fato positivo e negativo.
O Inter jogava no Beira-Rio com o apoio da massa, que lotou o estádio e pode ver craques como Figueroa, Paulo César Carpegiani, Escurinho, Valdomiro, Claudiomiro e companhia desfilarem o seu futebol. Porém, a alegria deu lugar a tensão, quando Dirceu Lopes abriu o placar pro time mineiro. O Internacional foi para cima, mas não conseguiu levar a massa à loucura na primeira etapa. Bastaria uma virada na segunda etapa, para mostrar a força.
Começava o segundo tempo e mais avanço do Inter, até que Claudiomiro (sempre ele) empatou aos 12 minutos. A euforia tomou conta da arquibancada colorada, mas o Cruzeiro era um time frio e, de novo, Dirceu Lopes virou aos 37 minutos num golaço. Um balde de água fria tomou conta da torcida, que não acreditou. A injustiça existe no final? Existe, mas ela não aconteceu neste jogo. Dois minutos depois nosso eterno talismã Escurinho marcou e empatou. O gol teve um episódio trágico: dois torcedores tiveram infartos e não resistiram na ida ao hospital. O empate motivou a gente e Valdomiro, que já mostrava ser um craque decisivo, marcou o gol desta virada épica. Um jogo lendário, que está no imaginário de todo colorado que acompanhou toda a gloriosa década de 1970.
Espero que o jogo de logo mais seja mais tranquilo para nós e que os dois colorados lá de cima possam torcer e comemorar muito. Porque, como diz a música: 🎶 Até lá no céu, eu serei Inter🎶
VAMO INTER
Salve, Messias! Tradicional frase, creio que carnavalesca “recordar é viver…!”, e esta passagem que escolhestes, nos remete a uma década de muita alegria. A “Raposa” da época era uma leoa faminta. Entretanto, também tínhamos atletas que saíam extenuado, manto impregnado de suor escarlate e um grande sorriso no semblante, que dizia para a fiel torcida: missão cumprida!
Alô você Messias!
Quando se fala: “esse jogo é de matar do coração” busca-se esse exemplo. Além desses dois que foram a óbito tivemos alguns que mesmo infartando sobreviveram como foi o caso de um amigo meu Quimico-farmaceutico. O Cruzeiro tinha um timaço, na defesa um gaúcho de Bagé baixinho quarto zagueiro, Darcy Menezes, no gol o ótimo Raul e do meio pra frente uma máquina: Piazza , Zé Carlos e Dirceu Lopes, no meio, no ataque trituradores Eduardo, Roberto Batata e Palinha, o legítimo. A sorte nossa é que tínhamos, Figueroa, Bráulio, Claudiomiro e o eterno Valdomiro. QUE JOGAÇO!
Parabéns pela matéria.
Diretamente de Natal, RN
Coloradamente,
Melo
INTERNACIONAL X CRUZEIRO !
14 DEZEMBRO 1975 !
INTERNACIONAL 1 X 0 CRUZEIRO !
GOL DO INESQYECIVEL DOM ELIAS FIGUEROA !
INTERNACIONAL CAMPEAO BRASILEIRO DE FUTEBOL !
CONTRA TUDO E CONTRA TODOS !
PRIMEIRO TITULO NACIONAL DE UM
CLUBE GAUCHO !
PARABÉNS SPORT CLUB INTERNACIONAL !
LA ESTAVA EU COM FAMILIARES QUE
HOJE NAO ESTARAO COMIGO !
DE TODOS OS JOGOS, PARA MIM ESTE FOI O MAIS IMPORTANTE !
HOJE, REENCONTRO COM DALESSANDRO, MAS TEREMOS O
ALEMAO BERGAMOTA !
Sempre uma maravilha ler os relatos da história do Internacional, ainda mais visto pelos olhos do jovem Mestre Messias .
Alguns de nós, dentre eles este veterano que vos fala, teve o privilégio de assistir muitos destes episódios da gloriosa era de 70, diretamente das arquibancadas do Beira-Rio, portanto testemunhas oculares da história que somos.
Por via de consequência, muito me apraz ver os mais jovens reverberando estas glórias do passado e mantendo viva na memória e no imaginário popular estes grandes feitos .
Parabéns!
Tide França
Boa tarde Tide!
Realmente, sempre é gratificante relembrar os momentos históricos do colorado, ainda mais da grandiosa década de 1970, que acompanhou ao vivo na arquibancada do Beira-Rio. Agradeço muito pelo elogio!
Vamos colorado.