Em busca da identidade perdida.

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Thiago Gomes, Anderson, Kauã Barbosa, Enzo, Gabriel Carvalho, Ítalo, Luan, Vinicius Souza, Gustavo Prado, Eduardo Carvalho e Henrique, esses são os nomes dos jovens atletas que hoje as 17:15 hs, vestiram um dos uniformes mais tradicionais do Futebol Sul Americano e foram representar o Internacional e todos nós que torcemos por esse Clube.

Era o encerramento da primeira fase da tradicional Copa São Paulo, Copinha ou até Sub 20, como estão chamando mais recentemente, e por mero acaso venho o primeiro time que eu já conhecia o nome, XV de Jau em homenagem a cidade que  é sua sede, pois os dois adversários anterior nunca havia ouvido falar.
Estava em jogo quem terminava a primeira fase em primeiro lugar, qual a relevância da proeza, confesso que não sei, mas que perdemos de 2×1, sim.
Faz parte, Dino Sani já havia profetizado que futebol se ganha, perde e empata, mas o que me interessa bastante como se chega a um dos três resultados possíveis.
De imediato chamou minha atenção que o time da casa tinha bem mais vontade de chegar a vitória, ao menos se entregava mais, ganhava a maioria das divididas, as disputas em velocidade, em fim transpirava mais.
Nossa equipe se mostrava, um tanto sonolenta, sem objetividade, trocando passe em seu próprio campo em demasia e sem profundidade nenhuma nas suas poucas tentativas de agredir o adversário, sei que estava desfalcada, ignoro o motivo.
O Castigo não demorou chegar, aos 7`:15’, um atacante chamado Guilherme Said, acertou um daqueles chutes que volta e meia somos vitimados, da nossa intermediaria, na gaveta, nem que o goleiro tivesse uma turbina chegaria, sim aqueles chutes que os atacantes acertam um em dez anos de carreira.
Mesmo dando a impressão que o gol não havia mexido com os brios do Inter, aos 19` 48” ainda do primeiro tempo, em uma boa jogada de ataque após um cruzamento, Henrique bateu forte no canto e venceu o bom goleiro do XV de Jau empatando o jogo.
Não deu para festejar por muito tempo, aos 24’ 50’’ Adati, após uma saída de bola ao melhor estilo das equipes treinadas por Guardiola, nosso time pagou uma bola, o ataque adversário foi trôpego, se arrastando, tudo isso já dentro da nossa área, sem que ninguém desse o bote, cruzaram uma bola  e na cara do nosso goleiro estava feito os 2×1 da vitória.
Iniciada a segunda etapa, até os 24’: 49” quando Enzo acertou uma forte cabeçada e o goleiro Caniato fez uma grande defesa, pouca coisa havia mudado, passes laterais, jogadas individuais desnecessárias e até dando impressão de soberba, tipo vamos empatar a qualquer momento, só que não.
Ai finalmente creio que lembraram, somos o Internacional, 115 anos de tradição, temos que correr e tentar ao menos empatar para ficarmos em primeiro, ai água começa a chegar nos bigodes, o apavoramento inicia,  Vinicios Souza, teve duas belas oportunidades de cabeça, uma delas deve ter tirano o sossego o Ener Valencia se viu, pois depois da quela contra o Fluminense foi a mais perdida que assisti.
Para não dizer que não falei de flores, gostei da atuação do goleiro do atacante de lado Henrique, e mais uma vez do Enzo, boa partida, visão de jogos, acertou alguns lançamentos longos, bastante sóbrio, mesmo o centroavante, que não acertou as cabeçadas teve bom jogo, talvez não estivesse no seu dia, mas estava no lugar certo.

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A primeira vez que assisti um jogo do Internacional foi contra o Brasil em Pelotas no Bento Freitas, foi no longínquo ano de 1977, e o que mais me impressionou foi o porte atlético de todos do time,  o sistema defensivo praticamente todos tinham a estatura do goleiro Manga.
Por isso falo na identidade perdida, me chama atenção assistir esses jovens como se diz no futeboles, com pernas de marido, ou de sapo, sem músculos, não acham mais os Caçapavas, Batistas, Jair, Carpegianes , não eram apenas jogadores de bola e sim atletas, atualmente nossos times são batidos fisicamente quase  sempre.
Mas que venha o Fortaleza, estamos na próxima fase.
Um abraço colorado.

4 thoughts on “Em busca da identidade perdida.

  1. Olá Melo, assisti as três partidas da primeira fase da Copa São Paulo, em todas o Enzo teve boa atuação, também o Ricardo Matias, que ontem não jogou, foram os que chamaram atenção positivamente, abraço.

  2. Alô você Roldan!
    Muito grato pelo relato. Confesso que gostei demais da tua avaliação o ENZO, o guri parece que se achou, OREMOS.
    Diretamente de Rainha do Mar
    Coloradamente,
    Melo

    1. Oi Roldan. Tenho assistido vários jogos da Copinha e tem muitos times superiores ao nosso Inter. Já na segunda rodada, escrevi embora com vitória, que o time não havia apresentado um bom futebol. Com a derrota para XV de Jaú, confirmou que temos um time bom, mas muito longe de ser candidato ao título. Ontem assisti Marília x Corinthians, baita jogo de entrega em campo e tecnicamente perfeito. Empataram em zero a zero, mas foi um jogo que mostrou muita qualidade de ambas as equipes . Portanto, pelos jogos apresentados pelo Inter, infelizmente não chegaremos lá

      1. Olá Leandro, por isso que coloquei como título em busca da identidade perdida, sempre fomos referência em categorias de base, estamos meio defasado nesse momento, abraço.

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