O time que recusa a perder

Houve um tempo em que o lance teria uma finalidade diferente; Alan Patrick teria roubado a bola e recuado para o sistema defensivo até a achar a fórmula mais fácil para buscar o gol de empate. Contudo, estamos falando de um Inter mais motivado, maduro e seguro para enfrentar os adversários.

A partida desde antes do seu começo comprovou que não seria: a equipe mista do Flamengo é um time que mostraria serviço no Beira-Rio. Afinal, o que estava em campo era a quarta colocação, algo que valia muito para os dois times naquele momento da competição. Logo no primeiro lance, Borré teve uma chance clara, porém, Varela foi o responsável pelos gritos de “uuuuu” dos mais de 43 mil torcedores que apoiaram durante toda a partida. Entretanto, aquele ímpeto inicial colorado deu lugar a um entusiasmado Flamengo, que começou a mostrar sua cara. Foram três chances perdidas, todas chutadas para fora do gol. O jogo estava em aberto, com a possibilidade dos dois times abrirem o placar em qualquer momento. Infelizmente para a gente, o lado rubro-negro foi o responsável por colocar a bola dentro das redes primeiramente.

Em um lance estúpido (com todo o respeito), o volante Thiago Maia cometeu um pênalti. Livre, resolveu tentar afastar a bola de bicicleta (?) e o juiz marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Alcaraz chutou e Rochet quase defendeu: Inter 0 x 1 Flamengo. Contudo, estamos falando de um tempo diferente no Beira-Rio. Um momento em que o torcedor chega com a alegria de poder ver o Inter em campo, sem se preocupar com possíveis fragilidades. Aquela obrigação que ocorria até três meses atrás, deu lugar a um lado mais otimista da torcida colorada, que chega no estádio com a felicidade de apoiar o Inter em qualquer circunstância. Portanto, estávamos confiantes para um segundo tempo melhor.

Roger colocou Clayton Sampaio no intervalo, que realizou uma boa partida, sem comprometer o sistema defensivo vermelho. A entrada de Gabriel Carvalho no lugar de Bruno Tabata também gerou efeito e vimos um Inter mais vibrante e ofensivo, porém, não alçava perigo ao goleiro argentino Rossi. O arqueiro não sujou o uniforme, até Alan Patrick, apagado na partida, mostrou que o seu lado defensor também é decisivo. O craque roubou a bola e passou para Wanderson, que tocou para Enner Valencia finalizar para o fundo do gol. Lembra que eu havia falado que estamos em outros tempos? Então, esses dois últimos jogadores citados estão sendo criticados pela queda de rendimento nesta temporada. Porém, os tempos mudaram. A chegada de uma comissão técnica, a volta de um ídolo e o resgate da confiança do torcedor colorado tornou o ambiente mais tranquilo, mesmo em situações mais preocupantes.

Juntos, somos mais que 11. Representamos um povo, apaixonado por este clube fundado em 1909, por três irmãos. Temos a magia de marcar um gol decisivo, mesmo com a participação de dois atletas sem nenhuma confiança até então. O Internacional é diferente de todos os outros times.

O empate não foi o resultado que o colorado mais otimista esperava, mas manteve a luz ligada para o G4. A vaga está mais viva do que nunca, assim como esse time, que há 12 jogos se recusa a perder.

Vamos Inter!!

7 thoughts on “O time que recusa a perder

  1. Olá Messias,
    Tá para se ver outra garra nesse novo Inter, nosso coordenador técnico, D’Ale, pode não estar em campo, mas seu espírito guerreiro, além da boa preparação de P. Paixão é boa formação de R. Machado, mudaram completamente o ambiente da equipe. Está aí essa partida empolgante que foi contra o Flamengo.
    Saudações Colorada,
    Ana Cristina

  2. Olá Messias, esse é o time que todo Colorado gosta de ver, a adversidade de estar atrás no placar não desanimou equipe e comissão técnica e fomos para cima deles, um jogo bom de se ver pois o adversário também não vendeu barato o empate e terminou a partida exausto. Realmente estamos em outros tempos nesta temporada.

  3. Boa tarde Messias Stabile Fortes e demais amigos do BAC.
    Mesmo apos o gol do adv.eu mantive a certeza da vitória, isso é o time que me transmite.
    Infelizmente não vencemos mas mostramos garra e vontade de vencer ate o final, isso é o mais importante e nos da uma esperança grande para seguirmos em frente.
    Como escrevi no pré jogo, jogariamos contra 14 em campo e foi o que aconteceu.
    Um abraço a todos.

  4. Olá Messias, muito boa análise do jogo de ontem, perder até faz parte do jogo, o que não é aceitável é permitido com naturalidade, passividade, sem luta, sem indignação.
    Felizmente essa fase parece que finalmente passou, espero que definitivamente.
    No meus 66 anos de coloradismo, jamais abri a boca no estádio para vaiar o Internacional, meu protesto é não ir ao estádio, embora nunca abandonei o Clube, minhas duas carteiras vermelhas estão sempre em dia, mesmo que em grupos fechados de colorados protesto veementemente minhas inconformidades, até de forma virulenta, admito.
    Pois ontem, dado ao novo momento, voltei ao estádio e pude ver o Inter que me faz colorado, mesmo não alcançando a vitória, sai satisfeito, foi um grande jogo, com duas equipes que proporcionaram um espetáculo digno de se pagar para assistir.
    Basicamente é isso que espero do Inter, que não me deixe passar vergonha por falta de luta, que não tema nenhum adversário, nem mesmo esse Flamengo, que quando joga com time misto, não sei o goleiro tem todos quatro do sistema defensivo com passagem por seleção, não sei o goleiro.
    Acho justo o empate, mas se tivesse que haver um vencedor deveria ser o Inter.
    Que continuemos nessa toada e ainda há muito aspectos para ser melhorado.
    Abraço.

  5. Olá Messias, muito boa análise do jogo de ontem, perder até faz parte do jogo, o que não é aceitável é aceitar com naturalidade, passividade, sem luta, sem indignação.
    Felizmente essa fase parece que finalmente passou, espero que definitivamente.
    No meus 66 anos de coloradismo, jamais abri a boca no estádio para vaiar o Internacional, meu protesto é não ir ao estádio, embora nunca abandonei o Clube, minhas duas carteiras vermelhas estão sempre em dia, mesmo que em grupos fechados de colorados protesto veementemente minhas inconformidades, até de forma virulenta, admito.
    Pois ontem, dado ao novo momento, voltei ao estádio e pude ver o Inter que me faz colorado, mesmo não alcançando a vitória, sai satisfeito, foi um grande jogo, com duas equipes que proporcionaram um espetáculo digno de se pagar para assistir.
    Basicamente é isso que espero do Inter, que não me deixe passar vergonha por falta de luta, que não tema nenhum adversário, nem mesmo esse Flamengo, que quando joga com time misto, não sei o goleiro tem todos quatro do sistema defensivo com passagem por seleção, não sei o goleiro.
    Acho justo o empate, mas se tivesse que haver um vencedor deveria ser o Inter.
    Que continuemos nessa toada e ainda há muito aspectos para ser melhorado.
    Abraço.

  6. O Queeee!!! Muito bem Messias suas colocações em seu Pos Jogo, tivemos ainda Três ou mais finalizações claras de gol que a bola teimou em não entrar e Três penalidades a nosso favor que a arbitragem cheia de tecnologias a sua disposição e mal itensionada não utilizou a mesma, pois edificava a nossa vitória. Chegamos ao empate mas merecíamos uma vitória. Bora tocar a bola pra frente e permanecer na parte superior da tabela. Abs
    Encarnadamente!
    Da Capital Rio-grandense! JDS.

  7. Alô você Messias!
    Parabéns pelo texto. Acertastes em cheio o grupo foi submetido a uma lavagem cerebral e desconhece o que é perder. E hoje sobretudo foi um banho de saúde, especialmente na segunda etapa onde realçou o notável trabalho do prof Paulo Paixão.
    Diretamente da Cavalhada Porto Alegre RS
    Coloradamente
    Melo

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