Estamos num daqueles momentos de colocar qualquer um na parede. Ou dá ou desce. Muda ou se enterra. Ou vai ou racha e, cá pra nós, é aí que porca torce o rabo. No caso do Falcão, seria ” é a hora do rasante: hora do ataque”. Será?
A pergunta serve para responder a possibilidade de retirar do time, definitivamente o Bolatti, em favor do Tinga. Poderia, aceitaria ele ficar na reserva? Numa eventual quebra de braço, quem teria o apoio de quem?
E se a Dupla Oscar e D’Alessandro confirmar, (o que me parece óbvio), fica de fora o André, o Tinga ou o Bolati? É um problema bom, diriam alguns, mas é um problema. São figurinhas difíceis. Eu incluiria aí também, o Kleber. Este há tempo não vem jogando nada. Ou melhor, só joga quando quer. Mas este, por enquanto, não tem substituto.
Pareceu-me que o Falcão, contra o América, ainda que pese a qualidade muita fraca daquele time, se aproximou da equipe ideal do Inter, com o que temos, é claro. Ele terá que ter força para manter o que fez, pois na volta de lesões, vão sobrar algumas alternativas, antes tidas como certas.
Por outra, ainda assim levamos gol. E aí, lembro-vos dos meus primeiros comentários a respeito do Falcão. São todos testemunhas de quanto sempre temi por um time mais faceiro. Primeiro porque pela característica de nossos jogadores, eles foram chegando para jogar mais retrancados, e segundo, porque foi com um esquema mais fechado que nossa zaga envelheceu e ficou muito lenta. Acho que cheguei a descrever em conversas antecipadas, os gols que só vi no TAPE, do GreNal do Beira-Rio que terminou em 2 x 3 para os rivais. Bola atrás da nossa zaga vai deixar o goleiro sempre no mano a mano com os atacantes.
Penso que levar gols não é um gravíssimo problema quando se faz gols. Mas melhor não arriscar…
Fazer o que então? É aí que está: O que fará o Falcão? Um voo rasante rumo as mudanças e o ataque certeiro? Ainda penso que não será assim tão rápida esta definição. Temos pela frente um árduo caminho, mas se as figurinhas difíceis forem domadas, as pedras poderão ser quebradas.
Adriana Paranhos/Porto Alegre – RIO GRANDE DO SUL
Conselheira do Sport Club Internacional e Fundadora da FFC (1º Torcida Organizada Feminina)
INTER, minha paixão verdadeira!
Duas coisas: 1) Concordo com o Cláudio 2) O Tinga é exemplo para todos os colorados.
Adriana.
A minha preocupação é outra, enquanto não trocar os nossos zagueiros, qualquer meio campo escalado terá problemas. Atualmente, isto ocorre porque o Inter é um cobertor curto, se tu reforças o ataque falta gente para marcar e vice-versa. Porque é complicado depender de Bolívar e Rodrigo. A pergunta para mim seria: o Falcão tem coragem para resolver o nosso verdadeiro problema e será que eles iriam normalmente para o banco de reservas.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Alô você!
Sabe que muitas das vezes a passionalidade nos leva a cometer equívocos, exageros, atos destemperados e por aí vai (é a ânsia de vencer). Veja o caso do Tinga. Ha muito pouco tempo atrás, era tido como completamente dispensável por alguns. Passadas três rodadas, três, só três o homem do gol do título da LA de 2006, volta ao cenário como integrante quase que imprescindível de uma “volância” ideal. O Zé Roberto de inoperante passa a ser o companheiro ideal para o Damião. Que coisa é esse tal de futebol!
É verdade… nunca se sabe como um “medalhão” pode reagir com um banco. Já vimos muitos casos no Beira-Rio ou fora de gente que não reconhece falhas e não admite a reserva. Acho que temos alguns casos desse tipo no Gigante que terá que ser muito bem administrado para não termos mais problemas internos.
Falcão já mostrou que não tem medo de mudança, fazer o melhor para o grupo é seu objetivo, mesmo que para isso tenha que sacar medalhões. Só espero que ele tenha apoio internamente para segurar o que pode vir pela frente. Eu apoio o Falcão!