Passei a semana inteira ouvindo nos programas esportivos um debate absurdo: qual a capacidade de torcedores no Gigante da Beira Rio?
51.600 ou 51. 800; 56.000 ou 58.000. Será que ninguém teve a feliz idéia de parar e contar, como as crianças fazem com seus legos, peça por peça, cadeira por cadeira?
Não acredito que com o plantel de engenheiros e arquitetos da Andrade Gutierres
, que não teve um vivente que tenha parado e dito: agora vamos contar e marcar e definir a capacidade deste estádio.
Fiquei irritada, confesso, com as pessoas fazendo reclamações nas redes sociais em relação ao último jogo de sábado, mencionando que compraram cadeiras numeradas no espaço vip e que quando foram ocupá-las, não havia a sua cadeira, previamente locada e definida.
Ainda está em discussão se serão mantidas as cadeiras atrás das goleiras, pois a idéia é deixar esses espaços para as torcidas organizadas. Acredito que o ideal será manter o estádio com cadeiras em todos os espaços. A nova cultura do futebol mundial é assistir jogos de forma confortável e psicologicamente, quando as pessoas assistem sentadas, o risco de haver confusão é menor, pois todos estão em posição estratégica de ordem.
Gosto das cadeiras em todo o estádio.Mas inegável que sentados os torcedores não reagem na aprtida. Assisti ao jogo contra o vitoria na inferior, portão 4. Parecia que estava num enterro.Nunca vi o Beira Rio tão calado….Temos que nos decidir sobre o que queremos: um estádio bonito e confortável onde se o Inter jogar ou o Bangu do RJ jogar não faz a menor diferença ou um gigante rugindo.
Sou contra espaços especiais para torcidas organizadas.Não estou me contradizendo.Podemos ter cadeiras e civilizadamente ficar em pé e cantando quando queremos. Porque sou contra os espaços especiais para as organizadas? porque o estádio é um só.Porque fica feio sem cadeiras.Porque pagamos para ter as cadeiras.Porque as organizadas precisam aprender a torcer civilizadamente.
Mas precisamos torcer.
O número de cadeiras não está definido porque não foram numeradas. E por isso a confusão que ainda se instala. Pelas mudanças que já foram feitas no setor dos cadeirantes, algumas delas tiveram de ser retiradas e as filas mudaram de nome. É preciso reorganizar dentro daquilo que foi vendido.Todo este processo é normal se levarmos em conta que as melancias precisam se ajeitar. O que não pode haver, em momento algum, e o desprezo pelo público. E isso sim me irrita. Se as cadeiras ainda não foram nominadas, contadas sei lá, é preciso haver uma orientação para que as pessoas cheguem e saibam par aonde se dirigir. Este é só um exemplo.
Mas é preciso ter boa vontade de todos que estão comparecendo ao estádio neste momento. Ajudar com uma nova cultura de comportamento.Ajudar com paciência mas com clareza do que se quer .
Cláudia,
A capacidade do Beira-Rio é discussão antiga. Mais precisamente, desde a sua origem. Recordo, e o Melo também deve estar lembrado, que diziam, inicialmente, que o estádio tinha capacidade para 110.000 pessoas. Até que veio o Engenheiro responsável, Ruy Tedesco, e afirmou que a real capacidade do Beira-Rio era de 90.000 pessoas, muito embora tenha colocado bem mais, em determinadas oportunidades, como naquele jogo da Seleção Brasileira x Seleção Gaúcha, quando chegou a 102 mil torcedores. E, assim, o nosso “Salão de Festas” foi encolhendo com o tempo, devido à extinção da coreia, criação de camarotes e exigências da FIFA em relação a espaços e colocação de cadeiras (há meses fiz até um post a esse respeito)
Agora, recomeça a ladainha. Simples, como disseste, é só contar!
Também sou favorável à manutenção das cadeiras atrás das goleiras. Todos os atuais e modernos estádios do mundo seguem essa tendência de colocar cadeiras em todos os espaços.
Veja como o Beira-Rio ficou muito mais bonito e homogêneo com essa formatação.
Por fim, planejamento e organização para enfrentar os jogos e evitar o que aconteceu contra o Vitória, não faria mal a ninguém.
SC
Olá futebol não é teatro!
Tem que tirar as cadeiras atras do gol urgentemente, por mim tirava do anel inferior inteiro.
Torcedor frustrado como voce tem de ficar em casa
Alô você Claudinha!
Com tudo o que tivemos anterior como, exemplo negativo não dá pra acreditar no que se está percebendo. Expectativa de 40 mil e abre-se 8 bilheterias (ou dez quem sabe). O jogo está em seu término do 1º tempo e o torcedor não havia conseguido entrar ainda. Compra-se cadeira e quando se exige que lhe seja fornecido o lugar COMPRADO, a coordenação diz para o dono da cadeira que por enquanto é assim mesmo, ou seja escolhe paga pelo que escolheu mas não tem direito de sentar no que é seu , sente-se onde houver lugar, mas o que é isso?. Vendem cadeiras que não existem. Não sabe-se precisar qual a capacidade do estádio. Cadeirante reclama (com razão)de acessibilidade. Peraí ô! Demita-se o(s) incompetente(s).
Coloradamente,
Melo