Perdemos dois pontos.
Procura-se o responsável? S.M.J., considero perda de tempo. Exceto se for para evitar a repetição do erro. Fui jogador de várzea e esse erro crasso não ocorria porque a filosofia, o folclore popular inadmitia. Nenhum ” treineiro” mesmo movido a ” marafa” sequer ousaria desautorizar o atleta “chargeado” pelo zagueiro xerife, patrão da área, a consagração em colocar a bola e o goleiro ” pra dentro” … Exceto se e somente se o Capitão assumisse a responsabilidade… A voz fora de campo somente de incentivo, troca, ou correção .
A interferência para esse ou aquele já vinha definida na escalação pelo número da camiseta, onde prevalecia o número Dez! Afora isso, como disse, qualquer outro mais envolvido com o calor da partida, ” mordido na alma”, “suando nos olhos e babando nos dentes”… mas estamos falando de Várzea…
Tudo o que se espera de um craque é que ele comprove o adjetivo que recebeu e o incorpore ao seu nome no Cenário a que se insere: “Dadá Maravilha – o que pára no Ar; Bráulio – o Garoto de Ouro; Rivelino – O Menino do Parque São Jorge; Flávio – Minuano, e muitos outros a elencar. O Anderson Show chegou, e ao meu ver, mesmo sendo hoje explicitado ser o melhor do plantel no toque de bola, a sensibilidade faltou para perceber que ainda não foi em seu íntimo absorvido pela cólera necessária e distante, ainda pelo recente nascimento vermelho e branco, ainda não deu tempo para o vírus se desenvolver… Havia em campo muito mais profissionais ávidos e sedentos pela oportunidade que as imagens ao vivo não deixaram escapar.
Já foi dito que quem deve bater pênalti, é o Presidente devido a relevância… Bem, já passou, mas somente quem não conhece a História repete seus erros. .. haja vista o Grande Zico em um Mundial, adentrar no segundo tempo, justamente para se consagrar em uma penalidade máxima e o que se viu foi o fracasso, repetido em dose dupla na decisão por pênaltis… Ao Comandante Aguirre, que fique a lição.
Presente em Lageado, com um sol das 15 horas – horário de verão, temperatura de 38 a 40 graus na moleira, nosso ídolo D’Alessandro, somado com Fabrício também deixaram a desejar. Não adianta chorar o leite derramado se Inês é morta; mas do limão, para os menores de dezoito, uma limonada, e para os menores de oitenta uma caipiríssima; vão-se os anéis fiquem os dedos, e se tivermos que matar uma cobra, vamos mostrar a cobra morta, porque o pau será necessário para muitas outras.
Estamos formando um plantel, ou seja, um belo plantel; agora, mais do que nunca, necessitamos de uma equipe, ou seja, uma Grande Equipe, digna de ser chamada de Orquestra, daquelas de onde sobressai-se a coletividade, que chamamos de Harmonia. Em tempo de Carnaval, é o que mais esperamos quando nosso time entra em campo, e geralmente no sábado é que ocorre o Desfile das Campeãs, e para assim sermos reconhecidos necessário se faz a Comissão de Frente, a ala dos Passistas, e a Bateria ensaiarem o enredo para que a torcida fiel e alucinada cantem o conhecido samba da vitória no balanço da Velha Guarda responsável pelos carros alegóricos de troféus conquistados…
Abraço. Até de repente.
Jaldemir C. Santos