Bem partindo-se do principio que a opção por jornalismo esportivo leva a dedução óbvia de que o profissional gosta de esportes. Moramos no Brasil onde se associa tudo ou quase tudo a futebol, por via de consequência aprendemos em casa a ser colorados ou torcer por outro time. É claro que nesse último segmento vai o meu coloradismo e nem poderia ser diferente. Voltando do ao assunto todos nós em crianças tivemos um banco escolar amiguinhos etc. Crescemos tomamos nosso rumo profissional e aí alguns começam a sonegar o sua origem, sua preferência. Essa prática era comum nos anos 60, Mendes Ribeiro (Jorge Alberto) dizia-se Zequinha anos depois descobriu-se que era colorado. essa descoberta veio com informações de fulano para beltrano e isso propagado acabou chegando a conhecimento público. Hoje a internet acabou com isso, instantaneamente todos podem saber a origem clubística de cada um. O amigo do amigo do amigo estudou com fulano e sabe o seu time, ia com ele para o estádio, torciam juntos. MAS QUE BOBAGEM É ESSA? O jornalista não precisa se apresentar assim: Meu nome é Antonio e torço para o Internacional. Não não é isso, trata-se de respeitar o torcedor e não tratá-lo como idiota. Agindo assim dá o direito de não ser acreditado pois se existe uma mentira em seu pronunciamento pessoal porque ele não seguiria mentindo? O que importa é a preferência ou a idoniedade profissional?
Claudio Cabral, todos sabiam, era Colorado, e era muito respeitado em seus pronunciamentos e comentários, o mesmo pode se dizer de Oswaldo Rolla, o Foguinho fervoroso torcedor do nosso cliente preferencial. Hoje o maior representante dessa consciência é um jornalista que respeita o seu público diz abertamente o clube de sua preferência e é respeitado por todos os torcedores. É respeitado por sua posição pessoal é claro mas muito mais pelo seu talento e por respeitar os profissionais da bola, não lhes dirigindo adjetivações pejorativas ou jocosas. Entra em qualquer estádio sem problemas, vai ao supermercado para, conversa com as pessoas, tira fotos sem nenhum problema, seu nome: ADROALDO GUERRA FILHO. Como seria bom que as faculdades de jornalismo chamassem o Guerrinha para ir palestrar para os jovens acadêmicos para lhes dizer lá na formação que pode ser irrelevante torcer para esse ou para aquele time, desde que tenha postura profissional. Não mintam quando lhe perguntarem , sua conduta passará por cima disso. Guerrinha diria a eles que quando perguntam ao seu neto para que time torce o seu avô? Janjão o seu neto, responde sem nenhum problema: INTER, e essa resposta absolutamente não tem nenhuma influência quando ocupa o microfone ou quando digita seu texto diariamente. Os exemplos estão aí acima, é só seguir. Um futebol sadio também começa por aí.
Tenho dito!
Alô você Adriano!
É isso, tem alguns jornalistas que afirmam “não ter time” como que a debochar de seus ouvintes. Começam a “faltar com a verdade” aí. Como acreditar em outras afirmações suas?
Coloradamente,
Melo
Sou jornalista, narrador e comentarista e sou e sempre serei identificado com o meu clube e compartilho da mesmo conduta e opinião do Guerrinha, de Rui Carlos Osterman no entanto quando o microfone liga ai o profissionalismo entra em campo…
Recentemente tivemos o posicionamento do Leonardo Meneghetti da BAND. Também é colorado e agora todos sabem disso. Impressiona ainda aquela história de dizer que escondem porque na verdade são imparciais. escondem porque são parciais. Imparcial é quem, mesmo dizendo que é colorado, consegue elogiar o portoalegrense e criticar o Inter. Ou se é azul, elogiar o Inter e criticar o portoalegrense. Um dia teremos como maioria os bons profissionais na imprensa, espero.
Alô você Adriana!
Perfeito, Se esconder atrás da pretensa isenção clubística é preparar a auto-defesa anti a um possível comentário de desagrade um ou outro. Resumo: insegurança, incompetência ou como disseste simplesmente falta de raciocínio ou de posicionamento aldulto e adequado a uma nova época.
Coloradamente,
Melo