Cartão vermelho para a estratégia!

Estamos todos impressionados.Mal impressionados. Esta parada no calendário da Libertadores fez muito mal ao Inter. Algo aconteceu. E algumas coisas até já são do nosso conhecimento. Sasha lesionou e está em recuperação, Alex lesionou está em recuperação, Juan lesionou e está em recuperação, Valdívia não é o mesmo dos dois últimos jogos do campeonato da américa (sem sorte!!!), Aranguiz foi ser campeão no Chile,  e a imprensa voltou com artilharia mais ferrenha contra Aguirre, além, é claro, do acerto pontual na troca de técnico do nosso co-irmão azul.

Tudo é pressão.

O jogo contra o Atlético Mineiro foi só um reflexo nítido de tudo isso. Desde a clara desmotivação do time depois do primeiro gol, como a inoperância (dúvida, travamento) do técnico que deveria ter mexido no ataque ainda durante o empate.

 

Quem coloca Jorge Henrique em campo, em diferentes posições no mesmo campeonato, só confirma o que dizia meu avô. Se joga em todas, não joga em nenhuma. Ok. Mas o mais grave. Quem disse que Jorge Henrique joga alguma coisa? Ele é a solução para o quê mesmo?Pelo amor dos seus torcedores, a diretoria precisa reagir. É preciso ajudar o técnico a tomar o rumo certo, ou as coisas ficarão piores, contra o Tigres, é de se supor.

 

Já ouvi rumores de que a direção tenha exigido um time titular, por isso alguns jogadores fizeram corpo mole. Não acredito.Não vi corpo mole.Vi jogadores desentrosados. Tentando acertar, mas errando bastante. Ainda que no primeiro tempo o Inter tenha tido supremacia e tenha assustado mais o adversário. No segundo tempo os jogadores fundamentais como Dalessandro, cansaram. Anderson acerta um grande lançamento por jogo.Não me parece ser o suficiente e os resultados estão mostrando isso, principalmente quando o lançamento é para o Geferson, como aconetceu neste domingo. Depois do primeiro gol do Atlético, o Inter entregou o jogo.Parou de jogar. E o técnico paralisou-se tambem. Achei estranho que não trocasse, pelo menos depois do dois a zero, um volante pelo Vitinho. Que fosse esta ou outra alteração que desse velocidade ao time, já que Dale estava literalmente abatido e não poderia marcar, nem correr. Apenas lançar. Estou cansada, assim como Dale.Mas de ver jogos sem o time estar entrosado, sem saber a escalação, com este tal de rodízio. Deu. Cartão vermelho para esta estratégia equivocada de rodízio, folgas e viagens.

A tabela não me preocupa, sinceramente. Me preocupa a forma como os jogadores estão se apresentando. Um mau resultado contra o Tigres no Beira Rio será uma grande dor de cabeça aos torcedores e poderá representar o fim da era Aguirre. Uma pena para um time que prometia. Isso a um mês atrás.

Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, 05 de julho de 2015 - CAMPEONATO BRASILEIRO 2015 - INTERNACIONAL X ATLETICO-MG -  Anderson, jogador do Internacional, durante lance na partida válida pela décima primeira rodada do Campeonato Brasileiro 2015 no estádio Beira Rio. Foto: Pedro H. Tesch/Eleven

Sobre o cartão vermelho do Anderson, um parágrafo único. Não é regra, mas um comportamento adotado pela CBF para este campeonato, avisado aos clubes e tratado de forma profissional pelo Inter que trouxe àábitros para falarem do assunto. Todos sabem que qualquer palavra mais aspera e reclamção (comuns nas partidas entre jogadores e árbitros) se tornará motivo para cartões.  Não concordo com isso. Nada mais pode para a soberania de árbitros, que ontem mesmo sacanearam o futebol brasileiro (ou o gaúcho mais especificamente) em troca de propina e beneficiados outros. Mas se foi avisado, Anderson que está em campo, representando o clube Internacional, não pode cometer este erro. Falar impropérios contra o bandeirinha resultou no fim do meio de campo do time. E assim se perde um jogo difícil, mas não impossível de ganhar. Já haviamos provado isso.

O gol de Lisandro Lopes mais uma vez foi de centroavante matador. A bola procura ele.É incrível. E a movimentação dele é muito melhor que a de Nilmar. Mas não pode ficar sózinho. É uma dupla, com certeza, o que temos para as próximas partidas.

4 thoughts on “Cartão vermelho para a estratégia!

  1. Oi Adriana. Lindo e brilhante comentário. Foste brilhante. Retratas, infelizmente, uma dura realidade.
    Valeu.
    Leandro Godoy

  2. Alô você Adri!
    O Anderson é um caso a parte! Vinha tendo uma boa participação a meu ver. No primeiro tempo fooi o autor da melhor jogada do Inter quando driblou de corpo um adversário, levou para a linha de fundo, tirou do goleiro e ficou torcendo para que um póe colorado aparecesse para empurrar a bola para dentro do gol. No segundo tempo pifou o Geferson que deu um chute bisonho. Além disso é visível sua melhor condição física e sua iniciativa de verticalizar o jogo. Mas no capítulo dois ele foi muito mal. Ao ofender o bandeira de FDP “pediu” sua expulsão. É hora da direção agir, no vestiário, com o jogador corrigindo buscando soluções para as falhas, ser sincero com o torc edor dizendo: “está errado, vamos procurar o defeito e consertar e não dizendo uma quantidade absurda de abobrinhas que falou o Sr Pelegrini ao final do jogo. Se não tem o dom, não fale.
    Coloradamente,
    Melo

  3. Alô você Adri!
    Não é o caso do teu post que foi equilibrado, mas o que se vê de conceitos tipo céu e inferno é uma grandeza. Me pus a pensar ontem o quanto o time do Inter foi exposto no ano passado quando uma performan-se pouco ou nada satisfatória era o suficiente para “acusarem” o time de “reflexo de seu presidente”, sem ânimo sem poder de indignação. E ontem? Nem ao céu e nem a terra. Nem poderiam ter adjetivado pejorativamente o time do ano passado assim como não se pode afirmar nada que não seja o desentrosamento, só isso. Talvez as pessoas que só respirem política e agressiva diga-se de passagem entendam que quando algo não vai bem, não é porque não se queira o melhor é que as circunstâncias não permitem. O que se pode fazer? Ajudar as circunstâncias, planejar algo equilibrado e se não der certo mude-se a estratégia. Quando for certo elogia-se e quando estiver errado critique-se, SEM FANIQUITOS.

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