POR ADRIANO GARCIA – EL MAGO
Ontem estava pensativo, um tanto nostálgico e me perguntava ao som de uma milonga
“Onde andará a tarde longa
Das ressolanas campeiras
Onde a alma desses tantos
Cruzava além da porteira
Pra o mundo das invernadas
Por não saber das fronteiras
Por onde andará o semblante
De um avô maragato
Que eternizou seu silêncio
Na moldura de um retrato
E dos seus causos antigos
Desses campeiros de fato
Quem sabe andam perdidas
Na saudade dos avós
Ou presas dentro do peito
Querendo saltá na voz
Mas bem certo elas se acham
Guardadas dentro de nós
Onde andará…
Onde andará…”por onde andaras o velho artilheiro, goleador aquele que rompia as metas, com guardas metas intransponíveis. Cadê o centroavante? Este é artigo em extinção. Não se encontra mais tão fácil como antigamente. Talvez porque as equipes estejam preocupadas em formar jogadores burocráticos, que já não sabem mais fazer lances mágicos, dribles cinematográficos. Ah e a saudade dos gols de bico como é, como era bonito um gol de bico; já ganhamos uma copa assim. No entanto amigos qual é o real objetivo de uma equipe?
O termo objetivo diz respeito a um fim que se quer atingir. Nesse sentido, é sinônimo de “alvo definido em metas”. A definição clara de objetivos é de extrema importância em várias áreas de atuação humana, orientando a ação eficaz dos indivíduos. Em educação, por exemplo, a definição de atividades curriculares deve ser feita tendo em vista os objetivos definidos no programa curricular dos alunos.
Um gol ou golo (um anglicismo, do inglês goal, “objetivo”) é o ato mais importante do jogo de futebol e esportes similares, e ocorre sempre que a bola ultrapassa por completo uma barreira imaginária entre os postes (“traves” em português) e sob a trave ou a barra (“travessão” em português), definida por uma linha branca desenhada com tinta no gramado, que tem medidas regulamentadas: 7,32 metros de largura e 2,44 metros de altura. A baliza por onde a bola deve entrar para que a equipe marque esse ponto também é conhecido como “Gol”, no Brasil. O atleta responsável por defender a baliza é chamado de guarda-redes (em Portugal) ou goleiro (no Brasil).
Há várias maneiras de marcar um gol, isto é, de introduzir a bola na baliza adversária, como por exemplo o gol de cabeça, o gol de letra, o gol olímpico, o gol de falta e o de pênalti, ou até mesmo um gol contra. A artilharia é uma das armas das forças armadas, sendo aquela que produz fogos potentes e profundos. A artilharia é, por excelência, o instrumento de força que origina efeitos morais e materiais que vão da neutralização à destruição. Para isso, emprega armamento pesado capaz de disparar projéteis de grande poder destrutivo. Como arma organizada de um exército, a artilharia agrupa o seu armamento pesado.
Onde estão os “bocas de fogo” ou “canhões” da artilharia colorada, que com seus mísseis e os foguetes rebentavam as metas adversárias; talvez estejam escondidos no passado.
Artilheiros gols
1. Carlitos
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485
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2. Bodinho
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235
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3. Claudiomiro
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210
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4. Valdomiro
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191
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5. Tesourinha
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178
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6. Larry
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176
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7. Villalba
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153
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8. Ivo Diogo
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118
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9. Jair
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117
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10. Adãozinho
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108
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11. Alfeu
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107
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12. Escurinho
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104
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13. Christian
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98
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14. Leandro Damião
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89
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15. Canhotinho
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86
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16. Flávio
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84
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17. Fernandão
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77
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18. Falcão
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78
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18 . Alex
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77
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20. D’Alessandro
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74
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Para onde foi esses mestres em trazer o êxtase a torcida com seus gols que deixavam a todos eufóricos, os gols de títulos, de clássicos. Ah quanta saudade de um Falcão, D’Alessandro, Bodinho, Larry, Valdomiro, Escurinho e Carlitos o maior deles. Hoje passamos os olhos surge o amanhã celeiro de ases mas falta o artilheiro, o centroavante matador; o nove as costas para trazer a emoção, a alegria, a lágrima no canto dos olhos. Só se vê os Fio Maravilhas. Aqui uma breve síntese de quem foi Fio Maravilha. Levado por seu irmão Germano (ex-ponta-esquerda do Flamengo, Milan e Palmeiras) ao Flamengo, João Batista começou a carreira no clube da Gávea, aos 15 anos. O jogador não era um craque, tinha um futebol “folclórico” e “desengonçado”, mas era muito querido pela torcida flamenguista. Era conhecido por driblar zagueiros e logo depois, perder gols “feitos”. Ganhou o apelido de “Fio Maravilha”, após marcar o gol da vitória (1 a 0) de uma partida da equipe carioca contra o Benfica, de Portugal. Foi homenageado pelo cantor Jorge Ben Jor com a canção homônima, grande sucesso nacional. Não obstante a torcida fica a se perguntar quando voltara o verdadeiro craque, goleador, artilheiro, o verdadeiro camisa 9. Tem se obtido uma ótima safra de jogadores da base, mas aquele que fará a torcida soltar o grito de gol da garganta, de gritar é campeão, esse ainda vai demorar um pouco a voltar aos campos, o gigante esta a esperar a sua volta. E a torcida essa sonha com todos os dias com o grito de campeão de tudo voltou!
Grande texto Adriano. Há muito tempo não temos mais a figura aquela que quando desatentamente só se ouvia o trecho em que o locutor gritava goooooool, porderiamos apostar, com pouca chances de perder que o gol era dele, do goleador. Sempre que posso vou ver as categorias de base para verificar a safra. Não é que esteja raro, NÃO EXISTE MAIS. É ali na base que sequer saem do tubo de ensaio. R E A L I D A D E !!!
o ência do futebol