“POIS MEUS CAROS IRMÃOS DE ALEGRIA”, Fecham-se as cortinas e acaba-se o espetáculo. Assim um dos mais notáveis narradores esportivos do rádio brasileiro falecido em 2006 encerrava as jornadas esportivas, talvez esse tenha sido dos mais conhecidos bordões do rádio esportivo. Trabalhou nas rádios Rádio Clube de Lins (São Paulo), Rádio Cultura de Araçartuba (São Paulo), Rádio Bandeirantes , Rádio Panamericana (atual Jovem Pan), Rádio Tuppi e Rádio Record. Seu último trabalho era como comentarista na Rádio Capital também em Sampa.
Pois bem estamos prestes a fechar as cortinas do campeonato brasileiro de 2018. Este amigo está muito satisfeito com o rumo que as coisas tomaram, por favor caro leitor não confunda as coisas. Não estou conformado com terceiro lugar, o que eu gostaria de escrever é que diante das circunstâncias de ter uma equipe recém retornando de uma divisão menor, um episódio do qual não temos nenhum motivo para recordar alegremente o INTER fez um papel digno. Não foi brilhante, é claro, foi bravo, comprometido que era o que eu pessoalmente exigia para a atualidade. Em alguns momentos a produção foi tão surpreendente que chegou a dar a impressão de poderia ser o grande vencedor, mas sejamos equilibrados haviam times melhores, mais bem estruturados e até mais experientes que o nosso. Muita gente boa ficou pra trás, mais precisamente 17, curiosamente o dezessete de nosso dia mais marcante, mais significativo, o de dezembro de 2006. Dito isso vamos para o último ato. Por motivos diversos OH vai mandar a campo uma formação diferente do que haviamos vistos durante o ano. Marcelo Lomba; Gabriel Dias, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta, Uendel; Charles; Rossi, Juan Alano, Camilo e Wellington Silva; Jonatan Alvez. OH, fala de esforço gigantesco (me recuso a falar em sacrifício, capaz disso é só o J.Cristo) de alguns para chegar onde a equipe chegou e que em função disso seria desumano coloca-los em campo depois de consolidado o trabalho. Ocorre que temos algumas incertezas cujas respostas poderão começar a vir desse jogo.
1- Gabriel Dias não respondeu a contento entretanto parece ter uma disposição que pode ser aproveitada. Pode? Vale a pena?
2- Uendel, técnicamente não se discute, mas nos pareceu despreparado fisicamente para encarar um sobe e desce que a atualidade exige. Vale a pena insistir?
3- Charles na base sempre chamou a atençaõ e nele muito se apostava, entretanto ficou visível que diante de um jogo de maior importância a bola lhe queimava os pés. Pode ser recuperado?
4-Alano é uma torcida creio que de cem por cento dos Colorados. Precisa sequencia, precisa ter sua “cabeça trabalhada”?
5-Wellington Silva, talvez tenha sido o maior investimento da atual direção, mas lesões não permitiram que ele produzisse. Só apareceu muito razoávelmente na parte final do campeonato, será que vai?
6-E desses escalados só tenhoi conceito firmado com um, Jonatan Alves. Pode ser um cidadão acima de qualquer suspeita, um comportamento exemplar, mas pro INTER não serve. Nossa exigência é muito maior.
“Praticamente todos os jogadores foram usados e nos ajudaram na caminhada que nos levou para a Libertadores”, disse Odair antes de falar sobre os problemas físicos que o Inter conviveu nos últimos jogos.
Obtendo uma vitória, os comandados de Odair Helmann estarão se increvendo na história do INTER como o grupo de melhor desempenho dentre TODOS, desde 2006 quando no formato de pontos corridos o número de participantes passou a ser 20. E quando lembramos que dentro esses “todos” estavam treinadores do quilate de Abel, Tite, e Dorival Jr só para ficar nesses três expoentes e lembrar que nenhum deles (alguns em mais de uma oportunidade) conseguiu campanha melhor do que a do OH, devo saudar e reconhecer o extraordinário trabalho realizado pelo Papito. Não, não é um título, mas uma casa se faz com alicerce firme forte e com uma equipe perto de estar consolidada, agora com confiança e podendo ser qualificada creio que vai “dar caldo”. Um dia Fábio Koff, acreditou em um “gringo” e mesmo contra a torcida e opinião pública ele o manteve. Ele acabou campeão do mundo e treinou o Chelsea da Inglaterra. Mano Menezes era treinador da base do Inter e era promissor, mas não tinha “estatura” para dirigir o INTER então foi mandado embora e acabou treinador da seleção brasileira. Estou contigo ODAIR, vamos em busca dessa marca histórica. Se ela vier não vou superdimensionar, mas se não vier poderemos dizer que não superastes os maiores, ficastes à altura deles. TENHO DITO!
Gestão Presidente Marcelo Medeiros 2017 – 2018!!!
Por Dorian Bueno
Juntamente com a maioria dos votos de muitos Colorados, assumiu o Internacional com a sua equipe de trabalho para o biênio 2017/2018.
Pegou o Clube na 2ª Divisão do Brasileirão, cheio de dívidas, com um numeroso grupo de jogadores derrotados, ricos, mas depressivos em vossos corações.
No seu primeiro Gauchão perdeu a final para o Novo Hamburgo nos pênaltis
Já em 2018 fomos eliminados pelo rival Grêmio e nem chegamos na final.
Quem sabe o foco principal era treinar o time e levar o Colorado forte para sair logo desta inédita Série B e voltar correndo e aos trancos e barrancos para Série A.
Depois de muitos altos e baixos o time conseguiu a proeza de também ser vice campeão da Série B, mas voltamos para junto dos Clubes Grandes pela porta da frente.
Iniciamos o Brasileirão de 2018 como um time tri machucado emocionalmente, e a mídia falada, escrita e televisada Gaúcha, soltava suas manchetes dizendo que o Internacional, não teria um grupo de jogadores em condições de sonhar e conquistar algo maior.
Tivemos junto ao Campeonato Brasileiro uma Copa do Brasil, que estava muito fácil de levantar o Título, só que o grupo se perdeu e foi eliminado.
Agora a Direção pode vibrar muito com a terceira colocação no Brasileirão, e a conquista da vaga direta para fase de Grupo da LBA 2019.
O criticado time do prestigiado treinador Odair foi líder, vice-líder e aos poucos foram caindo de posição, parecendo que não queriam ser Campeão deste campeonato, que já era para estarmos com a mão na TAÇA.
O cavalinho passou encilhado várias vezes na frente do Colorado, mas foi o time do Palmeiras que conseguiu montar, porque o seu velho jóquei Felipão teve GRUPO para formar um FORTE TIME.
Desde quando assumiu não perdeu nenhuma partida, e acumulou aos pouquinho muitos pontos na dianteira para ser um GRANDE CAMPEÃO.
Será que o Internacional acreditava que o Palmeiras iria cair do cavalo nas últimas rodadas?
Para finalizar vejam que ironia do destino e muita coincidência.
A gestão do Presidente Medeiros que perdeu o título da Série B em 2017, para o campeão América-MG, agora vai colocar o último prego na tampa do caixão do Paraná, que também tinha sido uma grande touca para nós no ano passado, e agora mais uma vez está sendo rebaixado para a SEGUNDA DIVISÃO.
Que retrospectiva maravilhosa saiu destas minhas abençoadas palavras, sobre a campanha do Grupo do Presidente Marcelo Medeiros.
Amigos, ser Presidente do Internacional, podendo disputar várias competições em dois anos e não conseguir levantar uma TAÇA sequer, doeu um pouquinho para quem é torcedor.
Desejo saber qual será a META para 2019, caso seja reeleito democraticamente no Pátio do maravilhoso Beira-Rio, através dos VOTOS da exigente TORCIDA COLORADA?
Abs. Dorian Bueno, FELIZ, POA