FINAL DE ANO: REFLEXÕES

Sem a pretensão de elaborar um Tratado Sociológico, quero dividir reflexões próprias de Final de Ano. Esta proposta esta dividida em I, II, III e IV textos. No I transcrevo as imagens iniciais da minha vida, que com certeza encaminharam minhas opções hodiernas.

 

Teorias psicológicas explicam que, pode ser um fator determinante para minha paixão pelo futebol, o período intrauterino. Minha mãe, Nelly, escutava pelo rádio todos os jogos da Copa do Mundo – em 1950. Poucos lembram dessa façanha.

 

Foi a 4ª edição do Campeonato do Mundo da FIFA. De 24 de junho a 16 de julho, o Brasil assistiu 13 países disputarem o troféu, sendo visto por todos, com a certeza de ser o campeão. A Seleção Brasileira chega à final, aclamada por toda a imprensa do país, confiantes, o ‘’canarinho’’ era visto como Campeão do Mundo.Domingo, 16 de julho de 1950 – Maracanã, com um público de aproximadamente 200.000 pessoas; recorde mantido até os dias de hoje.

 

Quem viveu diz que, no final do jogo, havia um silêncio sepulcral no Estádio Maracanã. Aquele Brasil que chegou na frente com 1 ponto de diferença do 2˚ colocado – o Uruguai – perdeu o jogo por 2 X 1. Minha mãe refere que chorou. Por tabelinha, devo ter ficado muito triste. Portanto, o futebol ingressou na minha vida com frustração. Na próxima semana, publicaremos o texto II: Futebol, Esporte & Paixão.

 

Até lá

 

Lúcia Z Zanella

 

 

6 thoughts on “FINAL DE ANO: REFLEXÕES

  1. Alô você Lúcia!
    Estreia em grande estilo. Parabéns.
    Tenho um link com o ocorrido com o protagonista dessa tragédia de 1950. Foi na festa do João Bosco Vaz na Sogipa que conheci o Vigia, foi uma noite marcante. Lamento não ter registrado mas ficou gravado na minha mente. Essa postagem me fez relembrar essa bela passagem. Valeu
    Coloradamente,
    Melo

  2. Salve! Ilustríssima Sra. Lucia Zanela, LZ a partir de agora… Este escorço que apresentas revela em muito o que ainda nos brindarás. Parabéns por ter escolhido este grupo de aficcionados,(o termo acompanha a idade da maioria do grupo), pois somente os aficionados de 2020 para cruzarem o século e o milênio fiéis a suas convicções( …ou convições… – tudo muda…) fiéis a seus amores, a suas cores… Sejas muito bem vinda! Creio que tua escolha clubística, conforme apresentastes, te revela o que hoje está na gíria, digamos, uma colorada-Raiz! E aproveito o termo para descrever o que seria um colorado Raiz: aquele que independente do resultado da partida ou do momento que nosso Inter passa no cenário esportivo, nunca abandona, sequer se afasta nem se deixa influenciar negativamente. E é assim que ouso dizer que te vemos, fortalecendo hoje as colunas deste Blog, e trazendo a História para todos conhecerem e aprenderem que ser Torcedor é comum a todos, mas ser Colorado é conjugar todos os verbos de ligação ao mesmo tempo… Grande abraço!

  3. Oi Sra Luci. Nasci em 1945, era criança, tinha apenas 5 anos. Mas sei que a consternação foi geral, pois seria o primeiro título do Brasil. Em 1954, já tinha 9 anos, foi quando meu pai me associou no Internacional. Naquela época tinha categoria, sócio juvenil. Agora na Copa de 1958 na Suécia, já garotão, acompanhei e sofri , mas vibrei com o Título de Campeão Mundial do nosso Brasil. Mas foi com o despertar de ser colorado, ainda criança, que aprendi amar e sentir o que é ser colorado e em consequência, vibrar com as vitórias do Inter e do nosso Brasil.

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