Pois aquela manhã demorava a chegar, mas eu lá na sacada da minha casa… eram 2 da manhã e nada do sol… eram 3 e nada; eram 4 e nada….5 e nada…. às 5 :15 não aguentei mais. Avisei minha “ex-mulher”: se a gente ganhar não me espera nem para o almoço, nem para o jantar… só volto quando o dia estiver clareando na segunda-feira.
Sai batendo as portas, camisa vermelha no peito e bandeira na mão, e ouvindo algo parecido com: “se for assim, nem precisa mais voltar….”. Até hoje não sei o que ela gritou.
Fui cumprir meu primeiro compromisso: fui ao cemitério municipal, rezar junto ao túmulo de meu tio, o maior responsável por eu hoje ser colorado e CÔNSUL em minha cidade. Deitei a bandeira sobre a lapide, me ajoelhei rezei e me fui pro BAR DO TUCO, local de encontro dos colorados de PANAMBI. Ele ainda dormia, acordei e o fiz abrir o Bar.
Dali para frente foi só festa…. que maravilha!
Que maravilha o COLORADO, que maravilha o vermelho e branco, que maravilha meu sangue ser vermelho!!!
Cônsul de Panambi