Eu, Pedro Aguiar, estava sozinho em casa para assistir o jogo. Minha esposa (Colorada) estava na escola onde trabalhava, se preparando para o Exame do IBGE e para onde também deveria me dirigir ao final da partida. Quer dizer? Era assistir o jogo e sair correndo de casa para ir “trabalhar”. Não poderia nem participar da festa, se ela acontecesse, como aconteceu. Meu filho (sofredor, torce para “eles”) dormia a sono solto e eu, lá sofrendo diante da televisão e nada de acontecer nada. De repente sai Fernandão e entra Gabirú. Bom aí me entreguei. Agora mesmo é que vamos perder, pensei do alto do meu pessimismo. Pois eu estava enganado. Felizmente… Na hora do gol fiz tanto barulho que a minha cachorrinha se assustou, entrou em pânico e começou a latir frenéticamente, como se estivesse sendo atacada. Se assustou ou também torce pra “eles”? Isso até hoje não descobri. Nem precisa. Agora é esperar a próxima comemoração que deverá acontecer no ano que vem.