Despertei sem muito entender o que estava passando, a ressaca era grande (a ansiedade era tanta que era impossível dormir sem tomar uma gota de álcool), a ansiedade maior, me encaminhei a casa do pai de um amigo, onde assistimos o primeiro jogo da Libertadores e, apesar de não sermos supersticiosos, não queríamos arriscar a perder o título por isso. Começa o jogo, olhar fixo na TV, os dedos eram o café da manha, acaba o primeiro tempo, ufa, passamos sem tomar gol, começa o segundo, sai pato, sai Fernandão entra Gabiru (se não soubesse o final diria que era piada) e faz o gol, nesse momento adultos se tornaram crianças, a emoção aumenta, Ronaldinho vai cobrar a falta, não era possível ele, logo ele acabar com nosso sonho. A bola vai pra fora, comemoramos como um segundo gol, juiz apita o final do jogo. Somos campeões do mundo e eu estava vivendo este momento. Lagrimas e risos se confundiam, a rivalidade floresce e convidei o coirmão a cantar sua musica que tanto me incomodava: Somos Campeões do Mundo e da Libertadores também.
Nesta época, Ricardo estava em Porto Alegre.